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sábado, 15 de agosto de 2015

HEMOGRAMA
O hemograma é um exame que analisa as variações quantitativas e morfológicas dos elementos figurados do sangue.
Os médicos pedem esse exame para diagnosticar ou controlar a evolução de uma doença como anemia e infecções de diversos tipos. Hoje em dia este exame envolve muita tecnologia e decifrá-lo pode ser muito interessante.

SÉRIE VERMELHA
Geralmente a primeira parte do Hemograma é a série vermelha (Eritrograma) onde são avaliados os números de hemácias e a concentração de hemoglobina. Geralmente, encontram-se os seguintes itens no exame:
HEMÁCIAS
São os glóbulos vermelhos, os valores normais variam de acordo com o sexo e com a idade (todo laboratório coloca os valores de referência no próprio resultado de exame). Valores baixos de hemácias podem indicar um caso de anemia normocítica (aquela que as hemácias tem tamanho normal, mas existe pouca produção dessas células), valores altos são chamados de eritrocitose e podem indicar policitemia (oposto da amenia, pode aumentar a espessura do sangue, reduzindo a sua velocidade de circulação).
HEMOGLOBINA
É uma proteína presente nas hemácias. É um pigmento que dá a cor vermelha ao sangue e é responsável pelo transporte de oxigênio no corpo. A hemoglobina baixa causa descoramento do sangue, palidez do paciente, e falta de oxigênio em todos os órgãos.
HEMATÓCRITO
É a porcentagem da massa de hemácia em relação ao volume sanguíneo. Valores baixos podem indicar uma provável anemia e um valor alto também pode ser um caso de policitemia.
VCM (VOLUME CORPUSCULAR MÉDIO)
Ajuda na observação do tamanho das hemácias e no diagnóstico da anemia. No exame pode vir escrito: microcíticas (indica hemácias muito pequenas), macrocíticas (hemácias grandes). Todas essas alterações indicam que algo está errado.
HCM (HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MÉDIA)
É o peso da hemoglobina dentro das hemácias. Também ajudam a decifrar casos diferentes de anemias.
CHCM (CONCENTRAÇÃO DE HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MÉDIA)
É a concentração da hemoglobina dentro de uma hemácia. Pode vir escrito: hipocrômica (pouco hemoglobina na hemácia), hipercrômica (quantidade de hemoglobina além do normal).
RDW
RDW é a abreviação para "larga distribuição de células vermelhar do sangue". De acordo com o Lab Tests Online, o RDW calcula o volume dos vários tamanhos de células vermelhas do sangue (RBC) em uma amostra de sangue. Um teste de RDW é normalmente realizado como parte de um CBC, ou hemograma completo.
RDW e VCM
É praticamente impossível discutir o aspecto RDW de um exame de sangue sem incluir MCV, ou valor médio do corpúsculo. O MCV caminha lado a lado com a larga distribuição de células vermelhas do sangue (RDW) em termos de anemia e outros distúrbios hematológicos, e os valores de ambos são influenciados uns pelos outros. Por exemplo, níveis baixos de MCV combinados com o RDW normal podem apontar para doença crônica, enquanto o MCV baixo combinado com RDW baixo pode indicar a deficiência de ferro. No mesmo sentido, uma leitura de MCV normal, em combinação com RDW normal, pode representar um distúrbio crônico, e o MCV normal combinado com RDW alto pode significar uma deficiência de vitamina B12. O site Chronolab.com também revela que, quando os níveis são elevados e o RDW é normal, uma pré-leucemia pode estar presente. MCV e RDW altos podem significar um paciente com deficiência de folato.



SÉRIE BRANCA
A segunda parte do hemograma é a série branca (leucograma) é constituída pelos glóbulos brancos. Nesta parte, acontece a avaliação do número de leucócitos, além disso, é feita a diferenciação celular.
LEUCÓCITOS
Os leucócitos, também conhecidos como glóbulos brancos, são as células responsáveis por defender o organismo contra infecções, doenças, alergias e resfriados, sendo parte da imunidade de cada indivíduo.
Os leucócitos são transportados no sangue para serem utilizados sempre que um vírus, uma bactéria, ou qualquer organismo estranho entra no corpo humano, eliminando-os e impedindo que provoquem problemas de saúde.
O valor de referência de leucócitos no sangue situa-se entre 3.800 a 9.800/mm3, porém, é possível apresentar valor alterado de leucócitos no exame de sangue devido a algumas causas, como infecção recente, estresse ou aids.
LEUCÓCITOS AUMENTADOS
Os leucócitos aumentados, também conhecidos como leucocitose, são caracterizados por um valor superior a 11.000/mm3 no exame de sangue.
Algumas causas: infecção ou doença recente, excesso de estresse, efeito colateral de um remédio, alergias, artrite reumatoide, mielofibrose ou leucemia, por exemplo;
Quais os sintomas: são raros, mas podem incluir febre acima de 38ºC, tonturas, dificuldade para respirar, formigamento nos braços e pernas e perda de apetite;
O que fazer: deve-se consultar um clínico geral para diagnosticar a causa dos leucócitos aumentados, uma vez que pode não ser necessário tratamento ou ser preciso tomar remédios, como antibióticos e corticoides.
Valores altos, é chamado leucocitose e assinala, principalmente, uma infecção.
Claro, mas também pode indicar outras doenças.
LEUCÓCITOS BAIXOS
Os leucócitos baixos, também chamados de leucopenia, surgem quando existe menos de 4.000/mm3 leucócitos no exame de sangue.
Algumas causas: anemia, uso de antibióticos e diuréticos, má nutrição, HIV, leucemia, lúpus ou fazer quimioterapia, por exemplo;
Quais são os sintomas: cansaço excessivo, infecções e resfriados recorrentes, febre constante, dores de cabeça e dor abdominal;
O que fazer: deve-se consultar o clínico geral para diagnosticar a causa da doença. Porém, em alguns casos, é normal apresentar leucócitos baixos sem causa grave, devendo-se apenas ter cuidado para evitar gripes e resfriados, que podem acontecer mais facilmente.
Quando essa contagem dá mais baixa que o normal (leucopenia) indica depressão da medula óssea, resultado de infecções virais ou de reações tóxicas. Os leucócitos são diferenciados em cinco tipos no hemograma. Seus valores colaboram para esclarecer e diagnosticar doenças infecciosas e hematológicas.
LEUCÓCITOS NA URINA
É normal apresentar leucócitos na urina, uma vez que, quando envelhecem ou são destruídos, os leucócitos são eliminados pela urina. Porém, durante infecções urinárias ou em situações de doenças mais graves, como câncer, o paciente pode apresentar leucócitos na urina altos.
Geralmente, os leucócitos na urina altos geram sinais e sintomas, como urina com espuma, febre, calafrios ou sangue na urina, por exemplo. Nestes casos deve-se consultar o clínico geral ou um nefrologista para diagnosticar a causa e iniciar o tratamento adequado.
Além disso, os leucócitos altos na urina também podem ser sinal de gravidez, especialmente quando acompanhados de aumento no número de proteínas na urina. Nestes casos deve-se fazer o teste de gravidez ou consultar o ginecologista para evitar falsos diagnósticos.
BASÓFILOS
Em um indivíduo normal, só é encontrado até 1%, além desse valor indica processos alérgicos.
EOSINÓFILOS
São glóbulos brancos com o diâmetro maior que os neutrófilos, suas granulações são de cor laranja e seu núcleo bilobular. circulam no sangue por 8 horas, seguem para os pulmões, pele e trato gastrointestinal, onde serão eliminados.
Seu número além do normal, indica casos de processos alérgicos ou parasitoses.
NEUTRÓFILOS
Os neutrófilos são uma classe de células sanguíneas leucocitárias, que fazem parte do sistema imunitário do corpo humano e é um dos 5 principais tipos de leucócitos (neutrófilos, eosinófilos, basófilos, monócitos e linfócitos).
São leucócitos polimorfonucleados, têm um tempo de vida médio de 6h no sangue e 1-2dias nos tecidos e são os primeiros a chegar às áreas de inflamação, tendo uma grande capacidade de fagocitose, ou seja, de matar o antigeno(ameaça)!
É a célula mais encontrada em adultos. Seu aumento pode indicar infecção bacteriana, mas pode estar aumentada em infecção viral.
LINFÓCITOS
Célula que possui uma pequena área citoplasmática basófila, seu núcleo ocupa um grande espaço dentro da célula. Pode ser dividido em 2 grupos, que são: Linfócito T (típico) e Linfócito B (atípico). Os linfócitos circulam pelo sangue em direção aos tecidos e efetuam a defesa do corpo.
É a célula predominante nas crianças. Em adultos, seu aumento pode ser indício de infecção viral ou, mais raramente, leucemia.
MONÓCITOS
Glóbulo branco, agranular, é a maior célula encontrada na corrente sanguínea, sendo produzida na medula óssea.
O monócito é uma célula considerada jovem, encontrando nos tecidos a sua maturação final e recebe o nome de Macrófago. Essa grande célula na circulação, apresenta o seu citoplasma levemente basófilo, núcleo acidófilo com uma acentuada chanfradura e pequenas granulações azurófilas podem ser observadas.
Quando estão aumentados indica infecções virais.
Os valores são alterados também, após quimioterapia.
SEGMENTADOS E BASTÕES
Os bastões são os neutrófilos jovens. Quando estamos infectados, a medula óssea aumenta rapidamente a produção de leucócitos e acaba por lançar na corrente sanguínea neutrófilos jovens recém produzidos. A infecção deve ser controlada rapidamente, por isso, não há tempo para esperar que essas células fiquem maduras antes de lançá-las ao combate. Em uma guerra o exército não manda só os seus soldados mais experientes, ele manda aqueles que estão disponíveis.
Normalmente, apenas 4% a 5% dos neutrófilos circulantes são bastões. A presença de um percentual maior de células jovens é uma dica de que possa haver um processo infeccioso em curso.
Quando o hemograma apresenta muitos bastões chamamos este achado de “desvio à esquerda”. Esta denominação deriva do fato dos laboratórios fazerem a listagem dos diferentes tipos de leucócitos colocando seus valores um ao lado do outro. Como os bastões costumam estar à esquerda na lista, quando há um aumento do seu número diz-se que há um desvio para a esquerda no hemograma. Portanto, se você ouvir o termo desvio à esquerda, significa apenas que há um aumento da produção de neutrófilos jovens.
Os neutrófilos segmentados são os neutrófilos maduros. Quando o paciente não está doente ou já está em fase final de doença, praticamente todos os neutrófilos são segmentados, ou seja, células.


CONTAGEM DE PLAQUETAS
As plaquetas, também chamadas de trombócitos, são células sanguíneas produzidas na medula óssea e que atuam na formação de coágulos de sangue, a fim de impedir uma hemorragia sempre que houver necessidade.
Não somente a contagem das plaquetas são importantes, mas também a sua qualidade.
As plaquetas são componentes do sangue fabricados pela medula óssea responsáveis pela coagulação do nosso sangue. É por isso que a queda brusca do valor das plaquetas pode indicar a dengue hemorrágica.
PLAQUETAS AUMENTADAS
A trombocitose, ou seja, o aumento do número de plaquetas presentes no sangue, pode indicar a presença de alguma doença como: Leucemia, Linfoma,Tumor sólido, Policitemia Vera, Pós-esplenéctomia (retirar o baço), Artrite reumatoide, Anemia ferropriva.
PLAQUETAS BAIXAS
As situações em que o número de plaquetas encontradas na circulação sanguínea é baixo (trombocitopenia) ou inferior àquele desejável podem ser causadas por:
Púrpura trombocitopênica idiopática; Uso de medicamentos
Grávidas com síndrome Hellp; Anemia perniciosa; Infecção ativa; Leucemia; Hiperesplenismo; Hemorragia; Lúpus; Coagulação intravascular disseminada; Síndrome urêmica hemolítica.
VALORES DE REFERÊNCIA DAS PLAQUETAS
150.000 - 400.000/mm3.



TABELA DOS VALORES DO PSA
 (ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO)

RAÇA
IDADE
VALORES NORMAIS

BRANCA

40 a 49
50 a 59
60 a 69
70 a 79

de 0,0 até 2,5
de 0,0 até 3,5
de 0,0 até 4,5
de 0,0 até 6,5

NEGRA

40 a 49
50 a 59
60 a 69
70 a 79

de 0,0 até 2,0
de 0,0 até 4,0
 de 0,0 até 4,5
 de 0,0 até 5,5

AMARELA

40 a 49
50 a 59
60 a 69
70 a 79

de 0,0 até 2,0
de 0,0 até 3,0
de 0,0 até 4,0
de 0,0 até 5,0

FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR OS VALORES DOS NÍVEIS DO PSA
Os fatores, como idade, raça e histórico familiar do paciente, também são considerados.
A-AUMENTO DOS VALORES DE NÍVEIS  DO PSA
-Aumento de tamanho da próstata: Hiperplasia prostática benigna ou um aumento não canceroso da próstata comum em homens idosos.
-Idade: Os níveis de PSA normalmente aumentam lentamente à medida que o homem envelhece, sem sinal aparente de qualquer doença.
-Prostatite: Infecção ou inflamação da próstata.
-Ejaculação: Pode causar aumento do PSA por um tempo curto, que cai logo em seguida.
-Andar de bicicleta: Alguns estudos sugerem que o ciclismo pode elevar os níveis do PSA.
-Procedimentos urológicos: Alguns procedimentos urológicos realizados em consultório, que afetam a próstata, como biópsia ou cistoscopia, podem elevar os níveis de PSA por um curto período de tempo.
Alguns estudos sugerem que o exame de toque retal pode elevar ligeiramente os níveis de PSA.
-Medicamentos: Alguns hormônios masculinos, como a testosterona ou outros medicamentos que elevam os níveis de testosterona pode causar um aumento do PSA.
B-REDUÇÃO DOS VALORES DE NÍVEIS DO PSA
(mesmo havendo a possibilidade do câncer está presente)
-Determinados medicamentos ou sintomas urinários.
-Algumas misturas de ervas vendidas como suplementos alimentares.
-Alguns esteroides.
-Obesidade: homens obesos tendem a ter níveis mais baixos de PSA.
-Aspirina: homens que tomam aspirina regularmente tendem a ter níveis mais baixos de PSA. Este efeito é mais pronunciado em não fumantes.
-Alguns diuréticos.

TIPOS DE EXAMES DE PSA
O Antígeno prostático específico (PSA) é uma substância produzida pelas células da glândula prostática. O PSA é encontrado principalmente no sêmen, mas uma pequena quantidade é também encontrada no sangue. A maioria dos homens saudáveis têm níveis menores de 4 ng/ml de sangue. A chance de um homem desenvolver câncer de próstata aumenta proporcionalmente com o aumento do nível do PSA.
Geralmente quando o câncer de próstata está presente o nível do PSA está acima de 4 ng/ml. Entretanto, um nível abaixo desse valor não significa que o câncer não esteja presente. Quase 15% dos homens com PSA abaixo de 4 ng/ml são diagnosticados com câncer de próstata na biópsia. Os homens com nível de PSA na faixa de 4 ng/ml e 10 ng/ml, têm uma chance de 1 em 4 de ter a doença. Se o PSA se encontra acima de 10 ng/ml, a possibilidade de ter câncer de próstata é superior a 50%.
Se o nível do PSA de um paciente é elevado, o médico pode sugerir a repetição do exame após um determinado intervalo de tempo ou a realização de uma biópsia da próstata para fechar o diagnóstico. Nem todos os médicos concordam com o mesmo ponto de corte do PSA para sugerir uma biópsia, alguns sugerem a realização de biopsia se o PSA é ≥ 4, enquanto outros podem recomendá-la a partir de ≥ 2,5.
NÍVEL DE PSA ALTO
Se o nível do PSA estiver alto, o médico pode solicitar uma biópsia da próstata. Outros médicos levam em consideração os resultados de novos tipos de exames do PSA para decidir se deve ou não solicitar uma biópsia da próstata. Mas, nem todos os médicos concordam em utilizar os resultados desses novos exames.
PORCENTUAL DO PSA LIVRE
O PSA tem duas formas no sangue.
Na primeira estão ligadas a proteínas do sangue, enquanto que na segunda circulam livres. O percentual de PSA livre é a razão entre a quantidade de PSA que circula livremente em comparação com o nível do PSA total. O porcentual do PSA livre é menor em homens com câncer de próstata.
Este exame é utilizado ocasionalmente para ajudar na decisão de solicitar uma biópsia da próstata com resultados de PSA na faixa entre 4 ng/ml e 10 ng/ml.
A razão porcentual do PSA livre baixa significa que a probabilidade de ter câncer de próstata é maior, neste caso a biópsia deve ser realizada.
VELOCIDADE DO PSA
A velocidade do PSA é uma medida da rapidez com que o PSA aumenta ao longo do tempo. Normalmente, os níveis do PSA sobem lentamente com a idade, portanto um aumento rápido pode significar a presença do câncer. Esse exame não é recomendado para a detecção precoce do câncer de próstata.
DENSIDADE DO PSA
Os níveis do PSA são maiores em homens com glândulas prostáticas maiores. A densidade do PSA às vezes é utilizada em homens com próstatas grandes, o médico determina o volume da glândula por meio do ultrassom transretal e divide o valor do PSA pelo volume da próstata. Uma densidade alta do PSA indica maior probabilidade de câncer. Entretanto, essa técnica ainda não tem comprovado ser eficiente. O porcentual do PSA livre tem se mostrado mais preciso.
INTERVALOS DO PSA POR IDADE
Os níveis do PSA são normalmente mais elevados em homens mais velhos, mesmo na ausência do câncer de próstata. Um resultado de PSA no limite superior é mais preocupante em um homem de 50 anos, do que em um de 80 anos. Por esta razão, alguns médicos sugerem a comparação de resultados do PSA entre homens da mesma idade.
Mas, devido a que a utilidade do PSA por idade não está bem estabelecida, a maioria dos médicos não recomendam o seu uso atualmente.
EXAME DE PSA NO SANGUE
O PSA no sangue é usado principalmente para diagnosticar o câncer de próstata precoce em homens  assintomáticos. No entanto é um dos primeiros exames realizados em homens com sintomas que podem ser causados pelo câncer de próstata.
O PSA também pode ser útil após o diagnóstico do câncer de próstata.
Nos homens diagnosticados com câncer de próstata, o PSA pode ser usado em conjunto com os resultados dos exames físico e de estadiamento da doença para decidir se são necessários outros exames, como tomografia computadorizada ou cintilografia óssea.
O PSA é parte do estadiamento e ajuda a prever se a doença ainda confinada à próstata. Se o nível do PSA é muito alto, a doença provavelmente está disseminada, o que influenciará nas opções de tratamento.

Pesquisa realizada pelo Dr. Josué Campos Macedo
Psicanalista e Terapeuta Homeopata

www.amorsaudeevida.blogspot.com.br

SAÚDE PREVENTIVA PARA HOMENS

SUMÁRIO

A-CONCEITO DE SAÚDE

B-CONCEITO DE PREVENÇÃO EM SAÚDE

C-PREVENÇÃO PRIMORDIAL

D-EXAMES PREVENTIVOS PARA HOMENS

E-OS PROBLEMAS DE SAÚDE MAIS COMUNS ENTRE OS HOMENS





ASSIM NOS DIZ O SENHOR JESUS CRISTO:
"O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir;
Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham com abundância." (João 10:10).

"E Jesus, respondendo, disse-lhes: Não necessitam de médico os que estão sãos, mas, sim, os que estão enfermos;
Eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores, ao arrependimento." (Lucas 5:31,32).




A-CONCEITO DE SAÚDE PELA OMS
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define a saúde como "um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades".
Os exames preventivos tornam os homens mais saudáveis ajudando a identificar doenças antes de se agravarem, o que facilita o tratamento e a cura, além de indicarem uma possível tendência de doença para que o paciente possa se proteger antes da doença se manifestar, como no caso da hipertensão, do colesterol alto ou mesmo do diabetes por exemplo.

B-CONCEITO DE PREVENÇÃO EM SAÚDE
Leavell & Clark (1976) descrevem a prevenção como uma ação antecipada, baseada no conhecimento da história natural da doença, a fim de tornar improvável o progresso posterior, apresentando três níveis de prevenção.
PREVENÇÃO PRIMÁRIA
Objetivos
Evitar fatores de risco, determinantes ou causas de doenças;
Procedimento: atividades dirigidas a indivíduos, grupos ou população total saudável;
Consequências: diminuição da incidência da doença, diminuição do risco médio de ocorrência da doença na população;
Exemplo: Vigilância sanitária da água, vacinação, planejamento familiar e educação para prevenção de infecções de infecções de transmissão
Fazer exames preventivos de rotina fazem parte da medicina preventiva básica e é uma postura ativa em relação à saúde. Em geral, os exames são simples e seguros e podem ajudar a diagnosticar muitas doenças antes de suas complicações, tornando os homens mais saudáveis.
São os fatores biológicos que tornam as mulheres e os homens vulneráveis a determinadas doenças em graus e gravidade diferentes e em diferentes períodos das suas vidas.
Realizada no período de pré-patogênese, sendo que o conceito de promoção da saúde aparece como um dos níveis da prevenção primária definidos como medidas destinadas a desenvolver uma saúde ótima. Um segundo nível de prevenção primária seria a proteção específica contra agentes patológicos ou pelo estabelecimento de barreiras contra os agentes do meio ambiente. Este nível de prevenção está ligado a todas as ações que visam diminuir a incidência de uma doença na população, ou seja, desenvolvimento de ações que impeçam a ocorrência de determinada patologia na população. Inclui-se aqui a promoção à saúde e à proteção específica. Alguns dos exemplos são: vacinação, tratamento de água para consumo humano, uso de preservativos, mudanças nos hábitos de vida (incentivo a uma boa alimentação, realização de exercícios físicos).
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
A fase da prevenção secundária também se apresenta em dois níveis, o primeiro diagnóstico e tratamento precoce e o segundo limitação da invalidez. Visa um diagnóstico imediato e um tratamento para evitar a prevalência da doença no indivíduo.
PREVENÇÃO TERCIÁRIA
Por fim, a prevenção terciária diz respeito a ações de reabilitação, caracteriza-se por ações que tem como objetivo a reabilitação do indivíduo e redução de sua incapacidade.


C-PREVENÇÃO PRIMORDIAL
Objetivos
Evitar a emergência e estabelecer padrões de vida (sociais, econômicos e culturais) que aumentem o risco de desenvolver doenças;
Procedimento: ações dirigidas às populações ou grupos selecionados saudáveis;
Consequências: efeitos múltiplos nas várias doenças e impacto na saúde pública;
Exemplos: legislação sobre álcool, políticas antitabagismo e programas do exercício regular.


D-EXAMES PREVENTIVOS PARA HOMENS
Estes exames preventivos estão indicados para serem feitos por homens saudáveis entre os 30 e os 50 anos.
Verificar a relação entre o peso e a altura, assim como a tensão arterial são exames preventivos simples que devem ser feitos com regularidade. Assim como carteirinha de vacinação deve estar em dia, tendo especial atenção com o prazo de validade da vacina do tétano.
O clínico geral é o médico indicado para orientar o homem e fazer os pedidos de exame para check-ups de saúde. Ele também está habilitado para indicar o melhor especialista a consultar com base nos resultados dos exames.
O médico irá personalizar os pedidos de exames e decidir os intervalos em que os exames preventivos deverão ser repetidos baseado nos resultados apresentados.


E-EXAMES PREVENTIVOS QUE TODOS OS HOMENS PRECISAM FAZER

1-EXAME OFTALMOLÓGICO
Deve ser realizado logo na infância. Se for detectado algum problema de vista, a visita ao oftalmologista deve ser a cada 2 anos. Homens abaixo de 50 anos que não tenham problema de vista devem fazer exames a cada 4 anos. Homens com hipertensão arterial, diabetes ou história familiar de problemas oculares devem ir ao oftalmologista uma vez por ano para rastrear glaucoma, catarata e degeneração macular.

2-EXAME ODONTOLÓGICO
Deve ser feito anualmente desde a infância. O check-up anual no dentista é essencial para rastrear cáries e realizar a limpeza de tártaro que também deve ser feita anualmente. Homens fumantes podem procurar o dentista ainda com menos intervalo de tempo, para checar a saúde da gengiva e da língua.

3-EXAME DE SANGUE
HEMOGRAMA COMPLETO(Função renal, função hepática, marcadores tumorais, parasitologia, infectiologia, colesterol, glicemias).
Deve ser feito desde a infância até a velhice, num intervalo de 1 ano a 1 ano e meio. Nele são medidos itens importantes, como a glicose, o colesterol, a tireoide, e qualquer outro nutriente presente no sangue que necessite ser observado.

4-COLONOSCOPIA (QUANDO INDICADA PELO MÉDICO)
Deve ser feito a partir dos 50 anos para a detecção de lesões cancerígenas e pólipos. Se tudo estiver normal, deve ser repetido após 3 anos.
Colonoscopia é um exame que permite a visualização direta do interior do reto, cólon e parte do íleo terminal através de um tubo flexível introduzido pelo ânus, contendo em sua extremidade uma minicâmera de TV que transmite imagens coloridas, podendo ser fotografadas ou gravadas em vídeo.
O paciente é posicionado em uma maca, deitado sobre o seu lado esquerdo. Depois de leve sedação, às vezes procedida por um anestesista, o interior do cólon é acessado através do tubo flexível introduzido pelo ânus. Para isso, o cólon deve estar limpo de fezes e resíduos alimentares, o que exige um preparo prévio que consiste em uma dieta líquida nas 24 horas que antecedem o exame, bem como no uso de laxativos e de um produto chamado Manitol, conforme orientação médica. Em raros casos, esse preparo envolve uma lavagem intestinal. O aparelho é introduzido lenta, suavemente e de maneira progressiva no interior do cólon, permitindo o exame cuidadoso da mucosa. Durante o procedimento, pequenas quantidades de ar são injetadas dentro do intestino para melhorar a visualização, o que pode causar cólicas após o procedimento.
Alguns medicamentos que o paciente esteja tomando podem ser continuados normalmente, enquanto outros devem ser suspensos 48 a 72 horas antes do início do exame. Quaisquer condições especiais de saúde devem ser informadas ao médico.
Geralmente o exame é realizado em regime ambulatorial, sem necessidade de internação, durando de 20 a 30 minutos. Além de seu potencial diagnóstico direto, a colonoscopia também permite realizar biópsias da mucosa, corrigir pequenos sangramentos e retirar eventuais pólipos intestinais. O exame é inócuo (não causa danos) e não ocasiona dor. Geralmente é aplicada uma sedação ligeira para deixar o paciente mais calmo e colaborativo.
Em crianças muito pequenas (geralmente abaixo de quatro anos), pode ser necessária uma anestesia geral superficial.
O paciente deve ir ao exame acompanhado pois os sedativos que tomará podem deixá-lo sonolento mesmo após o exame. Ele não deve dirigir ou voltar a trabalhar logo após o exame.
A COLONOSCOPIA É SOLICITADA
A colonoscopia devia se constituir num exame preventivo a ser realizado periodicamente (mas não muito frequentemente) por todas as pessoas acima dos 50 anos, idade em que estão mais sujeitas ao câncer e aos pólipos intestinais. Ela permite a avaliação da mucosa do intestino grosso (onde em geral o câncer intestinal começa) e do calibre da luz dessa porção intestinal. Permite também a coleta de material para biópsia, a realização de retirada de pólipos, a descompressão de volvo intestinal e a hemostasia de sangramentos. Pode ainda ser realizada para diagnóstico e acompanhamento de tumores, para o diagnóstico de doença inflamatória e esclarecimento de outras patologias intestinais.
É INDICADO EM GERAL, NOS SEGUINTES CASOS
-Dor abdominal de origem desconhecida;
-Sangramentos retais não precisados;
-Diarreia ou constipação crônica não esclarecida;
-Suspeita de neoplasias, de diverticulose ou de hemorragia digestiva baixa;
-Rastreamento de cânceres, de pólipos e de doenças inflamatórias intestinais.
Pólipos são lesões na superfície interna do tubo digestivo, que crescem em direção ao seu lúmen. Quando se localizam no cólon ou no reto, são conhecidos com pólipos colorretais. Você pode ter mais de um tipo de pólipo, e eles podem ser planos ou elevados, benignos ou cancerosos.
Apesar do pólipo colorretal ser um indicador de câncer de cólon, isso nem sempre acontece. Ou seja, nem todo mundo que tem pólipos irá desenvolver câncer. No entanto, a remoção dos pólipos potencialmente cancerosos (adenomas) reduz o seu risco de desenvolver câncer no cólon ou no reto.
Além de outras condições menos comuns, a juízo médico.
RISCOS E AS CONTRAINDICAÇÕES DESSE EXAME
Quase todo procedimento médico envolve riscos.
A colonoscopia realizada por um profissional experiente torna rara a possibilidade de riscos. A combinação da experiência do profissional com a modernização dos equipamentos faz da colonoscopia um procedimento simples e seguro. As raras complicações se referem à possibilidade de sangramentos ou perfurações intestinais devido mais às condições das paredes intestinais do paciente do que ao exame em si.
AS CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS DA COLONOSCOPIA
SUSPEITA DE ABDOME AGUDO.
Abdômen agudo é um termo que os médicos utilizam para designar um grave quadro clínico que constitui uma emergência, muitas vezes cirúrgica, de origem muito variada. São numerosas e diversas as possíveis causas desta grave situação, caracterizada pelo aparecimento brusco de uma dor intensa e persistente, acompanhada geralmente de vômitos, rigidez da parede abdominal e aumento da temperatura.
Na realidade, ao falar de abdômen agudo não se está a fazer referência propriamente a uma doença, mas sim ao diagnóstico inicial de um quadro potencialmente muito perigoso que requer um exame médico de emergência para determinar a sua origem e levar a cabo o tratamento oportuno. Existem ocasiões em que se pode determinar a origem, a sua causa, através de um exame físico e certos exames complementares, como análises ao sangue ou radiografias ao abdômen. Mas isso não é o mais comum: na maior parte dos casos, é preciso levar a cabo uma intervenção cirúrgica exploratória para descobrir o motivo dos incômodos agudos e, se corresponder, solucionar de imediato a doença de base.
SUSPEITA DE DIVERTICULITE AGUDA
Diverticulite é uma inflamação caracterizada principalmente por bolsas e quistos pequenos e salientes da parede interna do intestino (divertículos) que ficam inflamados ou infectados.
Os divertículos, apesar de poderem ser formados em qualquer parte do trato digestivo, como o esôfago, o estômago e o intestino delgado, são mais comumente encontrados no intestino grosso.
A presença de divertículos no corpo é bastante comum, principalmente após os 40 anos de idade. A presença de divertículos no trato digestivo é chamada de diverticulose. Eles são inofensivos, a não ser que desencadeiem algum problema de saúde, como é o caso da diverticulite. Do contrário, uma pessoa pode apresentar diverticulose e nunca saber disso.
SUSPEITA DE MEGACÓLON TÓXICO
O megacólon tóxico é uma complicação intestinal aguda que pode ocorrer principalmente nos portadores de retocolite ulcerativa e, com menos frequência, nos portadores de doença de Crohn. A chance de desenvolver é cerca de 2,5% dos pacientes e a incidência entre os que já foram hospitalizados vai de 6 a 17%.
O megacólon tóxico é uma emergência médica potencialmente fatal que exige rápida e progressiva monitorização e intervenção médico-cirúrgica. A agudização grave precisa de atenção imediata e possivelmente hospitalização. Define-se como agudização grave a presença de 6 ou mais episódios de diarreia por dia e evidências de sinais de toxicidade sistêmicas demonstrados por febre, taquicardia, anemia ou elevação da velocidade de sedimentação.
CONTRAINDICAÇÕES RELATIVAS DESTE EXAME
INFARTO RECENTE DO MIOCÁRDIO
O infarto do miocárdio é consequência da obstrução de uma artéria coronária por um coágulo de sangue sobre a placa de gordura que estava em sua parede, impossibilitando assim, que uma quantidade suficiente de sangue chegue até aquela área do músculo cardíaco. Esta porção do músculo cardíaco sofre um processo de morte celular e necrose, podendo levar à morte súbita ou à insuficiência cardíaca que acarreta limitações físicas até a recuperação do quadro clínico.
No Brasil, segundo estimativa do Ministério da Saúde, ocorrem cerca de 300 mil infartos por ano, provocando cerca de 80 mil mortes anualmente. Muitas mortes ou sequelas irreversíveis poderiam ser evitadas, se o infartado recebesse os primeiros socorros de maneira adequada e tivesse a sua artéria coronária desobstruída por medicamentos (trombolíticos) ou através da angioplastia coronária o mais rápido possível. Esta última é altamente efetiva e se caracteriza pela desobstrução mecânica através de cateteres.
FATORES DE RISCO
Dentre os fatores de risco que podem levar uma pessoa ao infarto estão o diabetes, o tabagismo, a hipertensão arterial, histórico familiar de problemas coronarianos, alto índice de colesterol, sedentarismo, obesidade, ansiedade e o estresse emocional.
TABAGISMO
Há cerca de 1,2 bilhão de fumantes no mundo.
No país são 30,6 milhões.
5 milhões de pessoas morrem por ano por doenças causadas pelo cigarro, sendo 80 mil no Brasil.
1/4 dos fumantes experimenta o primeiro cigarro antes dos dez anos.
Dos seis tipos de câncer que podem provocar mortes no Brasil, metade deles (pulmão, colo de útero e esôfago) tem o cigarro como um dos fatores de riscos.
COLESTEROL
As altas taxas de colesterol são um problema que atinge 40% da população brasileira, segundo o Ministério da Saúde, sendo que os estados da Região Sul têm a população com a maior prevalência do problema (24%).
O colesterol é um álcool que se encontra dissolvido nas gorduras de origem animal, não estando presente nos vegetais. Sua presença em nosso organismo, importante para o crescimento de nossas células e hormônios decorre de sua produção pelo fígado (70%) e de sua entrada pela alimentação rica em gorduras de origem animal.
Classificado como HDL, LDL e VLDL, segundo sua densidade, o colesterol ruim é o LDL, que em excesso e no decorrer do tempo, acumula-se nas paredes dos vasos, provocando a aterosclerose, deteriorando as artérias reduzindo ou impedindo o fluxo de sangue levando à angina e ao infarto. Já o HDL tem a função de transportar o colesterol dos tecidos para o fígado, por isso ficou conhecido o bom colesterol.
EMBOLIA PULMONAR RECENTE
A embolia pulmonar é causada pela obstrução das artérias dos pulmões por coágulos (trombos ou êmbolos) que, na maior parte das vezes, se formam nas veias profundas das pernas ou da pélvis e são liberados na circulação sanguínea. Apesar de mais raros, também existem casos de embolias gordurosas provocadas por traumas ou fraturas, de embolias aéreas (bolhas de ar) e de líquido amniótico.
A gravidade do quadro está diretamente correlacionada com o tamanho do êmbolo. Os maiores podem interromper completamente a circulação pulmonar. Essa condição pode ser mortal.
NEUTROPENIA SIGNIFICATIVA
Neutropenia é o nível muito baixo dos neutrófilos, um tipo de glóbulo branco, que ajuda no combate das infecções destruindo bactérias e fungos. Pacientes com neutropenia tem um risco aumentado de desenvolver infecções graves. A neutropenia ocorre em cerca da metade dos pacientes em quimioterapia e é comum em pacientes com leucemia.
Neutropenia existe quando a contagem de neutrófilos maduros (soma dos bastonetes e segmentados) é inferior a 1500/mm3. O paciente neutropênico está mais predisposto a adquirir infecção, seja por bactérias ou por fungos. Existem três classificações de gravidade da neutropenia, baseado na contagem absoluta de neutrófilos, e o risco de infecção é maior quanto menor for a contagem de neutrófilos:
-Neutropenia leve (1000 < neutrófilos <1500) - mínimo risco de infecção.
-Neutropenia moderada (500 < neutrófilos <1000) - moderado risco de infecção.
-Neutropenia grave (neutrófilos <500) - alto risco de infecção.
TERCEIRO TRIMESTRE DA GRAVIDEZ
ANEURISMA DA AORTA
Um aneurisma da aorta torácica é uma área dilatada na parte superior da aorta, a maior artéria do corpo humano, que é responsável por transportar o sangue rico em oxigênio para as demais partes do organismo.
ESPLENOMEGALIA
A esplenomegalia, também denominada megalosplenia, consiste no aumento do volume do baço, que normalmente pesa 150 g e tem até 13 cm de comprimento em seu maior eixo.
O exame deve ser adiado para uma ocasião mais propícia em pacientes que estejam sofrendo algum tipo de coagulopatia ou que estejam tomando anticoagulantes.

5-EXAME DA PRÓSTATA
EXAME PREVENTIVO PARA O CÂNCER DE PRÓSTATA
A partir dos 40 anos deve ser feito anualmente. Homens negros e com história familiar de doença de próstata devem começar os exames antes dos 40.
O exame de próstata inclui o toque retal e o exame de sangue PSA, que devem ser avaliados em conjunto, anualmente, a partir dos 45 anos de idade, especialmente quando há histórico familiar de câncer de próstata.
Se o médico encontrar alguma alteração ao realizar estes exames, poderá indicar uma ultrassonografia da região e depois, se achar conveniente, realizar uma biópsia da próstata, retirando um pedacinho e enviando para análise laboratorial.
Se for confirmada alguma alteração na próstata, o médico poderá esclarecer ao indivíduo em relação as opções de tratamento para o câncer de próstata que incluem a retirada da próstata através de uma cirurgia chamada prostatectomia, radioterapia e/ou quimioterapia, dependendo da gravidade da doença. É importante ainda informar que estes tratamentos podem ter como efeito colateral a impotência sexual e a incontinência urinária, mas não realizar o tratamento é potencialmente fatal.
O PSA (ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO)
Antígeno Prostático Específico é um exame que serve para diagnosticar alterações na próstata como Prostatite, Câncer de próstata e:
-Hipertrofia prostática benigna;
-Retenção de urina aguda;
-Biópsia prostática por agulha e
-Ressecção transuretral da próstata.
Uma alteração nos valores de PSA no sangue não determina se o indivíduo está com câncer de próstata ou não pois a cada 10 indivíduos com câncer de próstata, 4 apresentam valores de PSA normais. Para ter certeza do diagnóstico de câncer prostático o exame do toque retal e a biópsia da próstata são os mais indicados.
O EXAME DE PRÓSTATA SEM TOQUE RETAL
Consiste na realização de um exame de sangue chamado PSA, que poderá ser acompanhado de uma ultrassonografia pélvica.
Para o exame de PSA basta a retirada de uma pequena quantidade de sangue para análise laboratorial.
A ULTRASSONOGRAFIA PÉLVICA
É necessário tomar de cerca de 10 copos de água para que a bexiga fique cheia o suficiente para permitir a visualização da próstata. este exame dura cerca de 10 minutos e pode identificar anormalidades na próstata, garantindo um diagnóstico rápido e preciso.
PARA O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE PRÓSTATA
O médico urologista ou o proctologista poderá indicar o TOQUE RETAL, pois este exame permite também a biópsia da próstata que consegue detectar com mais facilidade este tipo de câncer.
O exame de próstata é indicado para todos os homens com idade a partir de 40 ou 45 anos, a depender de história familiar positiva.

6-EXAME PARA CÂNCER DE TESTÍCULO
A partir dos 15 anos o próprio homem pode ser autoexaminar. Isso significa que ele deve estar atento a alterações e crescimentos anormais dos testículos. Caso surjam caroços ou veias protuberantes deve-se procurar um urologista. Mesmo sem problemas aparentes este médico deve ser consultado a cada três anos.

7-AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
A pressão arterial é a pressão exercida pelo sangue dentro dos vasos sanguíneos, com a força proveniente dos batimentos cardíacos. Quanto mais sangue for bombeado do coração por minuto, maior será esse valor, que tem dois números: um máximo, ou sistólico, e um mínimo, ou diastólico. O primeiro se refere à força de bombeamento do coração e o segundo, à pressão dos vasos sanguíneos periféricos (braços, pernas e abdome).
A pressão não é fixa e pode variar instantaneamente, dependendo do estado da pessoa no momento (se está em repouso, em atividade, nervosa ou falando alto, por exemplo). O valor é considerado normal quando o máximo atinge até 120 mmHg ou, popularmente, 12, e o mínimo fica na faixa de 80 mmHg, ou 8. É a almejada pressão 12/8.
A hipertensão é o mais comum fator de risco para doenças cardiovasculares e AVC (derrame cerebral). A pressão alta também é responsável por outros problemas graves, como a insuficiência renal crônica, aneurismas e lesões nos vasos sanguíneos do olhos. Como se não bastassem todas as possíveis complicações, a hipertensão ainda tem um outro problema: é uma doença silenciosa que não provoca sintomas na maioria dos casos.
Portanto, a única forma se saber se alguém se é hipertenso é através da aferição da pressão arterial.
Uma das causas da hipertensão arterial é um aumento excessivo do volume de sangue dentro dos vasos sanguíneos. Esse excesso costuma ocorrer quando o organismo retém muito sal e água. Porém, a maioria dos pacientes hipertensos não têm excesso de líquidos no organismo, pelo menos não o suficiente para ultrapassar a capacidade de dilatação dos vasos. O que ocorre é uma falha na capacidade de autorregulação. As artérias ficam sempre mais comprimidas que o necessário para a pressão arterial fique normal.
A origem da perda da capacidade de autorregular a pressão arterial, que dá origem à hipertensão, é um processo complexo e ainda não bem esclarecido. Ele envolve fatores genéticos, quantidade de sal (sódio) no organismo, capacidade dos rins de lidarem com o volume de água corporal, produção de hormônios que agem diretamente sobre a parede dos vasos sanguíneos e a própria saúde das artérias, que precisam estar capazes de se contrair e dilatar adequadamente.
Quanto menor for a capacidade dos vasos se autorregularem conforme o volume de sangue presente, maior é o risco do paciente desenvolver hipertensão arterial. Os casos mais graves costumam ser aqueles no qual o paciente tem um real excesso de volume e seus vasos são incapazes de dilatar para comportar o aumento da pressão sobre suas paredes.
O coração bombeia o sangue através dos seus batimentos. Quando o coração se contrai, ele expulsa o sangue do seu interior em direção aos vasos. Quando ele relaxa, volta-se a encher de sangue. Esse alternância de contração e relaxamento ocorre, em média, de 60 a 100 vezes por minuto. O coração enche e esvazia, enche e esvazia.
A pressão sob as paredes das artérias é pulsátil, ou seja, aumenta na fase de contração do coração e diminui na fase de relaxamento.
A contração do músculo cardíaco é chamada de sístole. Portanto, a pressão sistólica é aquela que ocorre durante a sístole. O relaxamento do músculo cardíaco é chamado de diástole, logo, pressão diastólica é aquela que ocorre durante a diástole. A pressão arterial atinge o seu maior valor durante a sístole e o menor durante a diástole. Por isso, elas também são chamadas de pressão máxima e pressão mínima.
A aferição da pressão arterial é descrita sob a unidade milímetros de mercúrio (mmHg). Logo, se o paciente tem uma pressão arterial de 120/90 mmHg, isso significa que a pressão máxima sobre a parede da artéria, que ocorre durante a sístole, é de 120 mmHg e a pressão mínima, que ocorre durante a diástole, é de 80 mmHg.
O público leigo costuma chamar de 12/8 (12 por 8), mas, na verdade, a forma correta é 120/80 (120 por 80), pois este é o valor da pressão em milímetros de mercúrio.
OS VALORES NORMAIS DA PRESSÃO ARTERIAL
As nossas artérias foram programadas para trabalhar dentro de certos valores de pressão. Quando as artérias são submetidas de forma prolongada a níveis pressóricos muito elevados, o excesso de tensão sobre suas paredes começa a provocar graves lesões. Pequenas fissuras na parede podem surgir, facilitando o rompimento de pequenos vasos e a formação de placas de cálcio nas artérias de maior calibre. Essas placas, além de diminuir a própria elasticidade da artéria, também reduz o calibre interno favorecendo a oclusão da circulação por trombos, evento chamado de trombose. Além das lesões nos vasos sanguíneos, a pressão arterial excessiva também aumenta o trabalho do coração, que precisa bombear o sangue contra uma resistência maior. Após anos de trabalho excessivo, o coração começa a dilatar, levando à insuficiência cardíaca.
A pressão arterial normal é, portanto, aquela  na qual as artérias não ficam sob estresse e o coração não fica sobrecarregado. Atualmente, os níveis de pressão arterial para adultos, idosos e adolescentes são divididos da seguinte forma:
PRESSÃO ARTERIAL NORMAL
Pacientes com pressão sistólica menor que 120 mmHg e pressão diastólica menor que 80 mmHg.
PRÉ-HIPERTENSÃO
Pacientes com pressão sistólica entre 120 e 139 mmHg ou pressão diastólica entre 80 e 89 mmHg.
HIPERTENSÃO ESTÁGIO 1
Pacientes com pressão sistólica entre 140 e 159 mmHg ou pressão diastólica entre 90 e 99 mmHg.
HIPERTENSÃO ESTÁGIO 2
Pacientes com pressão sistólica acima de 160 mmHg ou pressão diastólica acima de 100 mmHg.
CRISE HIPERTENSIVA
Pacientes com pressão sistólica acima de 180 mmHg ou pressão diastólica acima de 110 mmHg.
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
O coração é um órgão composto basicamente por músculos, sendo responsável pelo bombeamento de sangue para todos os tecidos. Podemos dizer que o coração é o motor do nosso corpo.
O coração humano tem 4 câmaras: os ventrículo esquerdo e direito, e os átrios esquerdo e direito. Os ventrículos são as cavidades maiores e mais musculosas, sendo as mais importantes no bombeamento do sangue para o corpo.
Para entender o que é a insuficiência cardíaca, é preciso primeiro saber como funciona o coração.
Os tecidos recebem o sangue de onde retiram o oxigênio. O sangue agora pobre em oxigênio volta para o coração pelas veias, chega no lado direito do coração, entra no átrio direito, depois no ventrículo direito e é finalmente bombeado para o pulmão. No pulmão o sangue volta a ficar rico em oxigênio. Esse sangue reoxigenado vai para o lado esquerdo do coração, cai primeiro no átrio e depois no ventrículo esquerdo, de onde será bombeado de volta para os tecidos , reiniciando o ciclo.
Portanto, o coração direito é responsável pelo retorno do sangue para os pulmões e coração esquerdo pelo bombeamento de sangue para os tecidos.
A insuficiência cardíaca ocorre quando o coração não consegue mais desempenhar uma ou ambas funções eficientemente. A insuficiência cardíaca pode então ser do coração esquerdo, direito ou de ambos. Os sintomas variam de acordo com a câmara do coração acometida.
O coração é composto basicamente de músculos. A principal causa de insuficiência cardíaca é a isquemia cardíaca ou o infarto do miocárdio. Infarto significa morte tecidual, que no caso do coração se refere a parte do músculo cardíaco. Logo, quanto mais extenso for o infarto, mais músculo morrerá, consequentemente, mais fraco fica o coração. Se o infarto necrosar uma grande área, o paciente morre por falência da bomba cardíaca.
Outra causa comum de insuficiência cardíaca é a hipertensão não tratada.
Quando o paciente apresenta uma pressão arterial elevada, o coração precisa fazer mais força para vencer essa resistência e distribuir o sangue pelo corpo. Como todo músculo quando exposto a um estresse, a parede dos ventrículos começa a crescer e ficar mais forte. É a hipertrofia cardíaca. O que parece algo bom, na verdade é a fase precoce de uma insuficiência cardíaca. A hipertrofia do coração que ocorre na hipertensão é diferente daquela que ocorre nos atletas que possuem o coração mais forte.
Se a hipertensão não for tratada, o coração continua a sofrer até o ponto em que não consegue mais se hipertrofiar. Imaginem um elástico que você puxa o tempo todo. Uma hora ele acaba por perder sua elasticidade e fica frouxo. É mais ou menos isso que ocorre com o coração. Depois de muito tempo sofrendo estresse o músculo cardíaco começa a se estirar e o coração fica dilatado.
Temos nesse momento um músculo que tem pouca capacidade de contração e um coração que já não consegue bombear o sangue adequadamente. O órgão se torna grande e insuficiente.
Como quem manda o sangue para o corpo é o ventrículo esquerdo, ele é quem mais sofre com as pressões arteriais elevadas. Quando realizamos um ecocardiograma o primeiro sinal de sofrimento cardíaco pela hipertensão é a hipertrofia do ventrículo esquerdo ou insuficiência cardíaca diastólica. Essa é a fase da insuficiência cardíaca que ainda tem cura se tratada.
Outra causa comum de insuficiência cardíaca são as doenças das válvulas do coração. Sempre que uma válvula cardíaca apresenta alguma alteração, seja congênita, ou adquirida durante a vida (endocardite, febre reumática, calcificação das válvulas, etc.), o coração começa a ter dificuldades em bombear o sangue, iniciando-se o processo de dilatação semelhante ao da hipertensão.
Antes dos 50 anos a pressão arterial deve ser checada a cada 2 anos. Homens fumantes, obesos, que tenham mais de 50 anos ou que tenham casos de hipertensão na família, devem checar a pressão arterial anualmente. A hipertensão deve ser tratada o quanto antes para afastar os riscos de derrame e infarto.

8-EXAME DA CURVA GLICÊMICA
O resultado pode ser entregue no mesmo dia após 2, 3 ou 4 horas da última análise.
Para que serve o exame da curva glicêmica
O exame da curva glicêmica serve para diagnosticar a diabetes mellitos tipo 2 ou a diabetes gestacional.
Como é feito o exame da curva glicêmica
O exame da curva glicêmica é feito da seguinte forma: inicialmente, é feita a coleta de sangue em jejum. Depois é dado ao paciente um vidro com conteúdo açucarado, que deve ser bebido imediatamente. Após 1, 2 e 3 horas é feita a retirada de uma pequena quantidade de sangue, que é então avaliada em laboratório.
Recomenda-se que o exame seja feito em jejum de 8 horas. E, durante o exame, não se deve comer, nem beber nada, sendo necessário ainda ficar de repouso, sentado relaxadamente.
VALORES DE REFERÊNCIA PARA A CURVA GLICÊMICA
Os valores de referência da curva glicêmica após 2 horas são:
NORMAL: INFERIOR a 140 mg/dl;
TOLERÂNCIA DIMINUÍDA À GLICOSE: ENTRE 140 e 199 mg/dl;
DIABETES: IGUAL OU SUPERIOR a 200 mg/dl.


E-OS PROBLEMAS DE SAÚDE MAIS COMUNS ENTRE OS HOMENS

1-HIPERTROFIA DA PRÓSTATA (AUMENTO DO TAMANHO DA PRÓSTATA)
A próstata é uma glândula reprodutiva masculina que produz o fluido que, junto com os espermatozoides, constitui o sêmen.
Uma próstata aumentada significa que essa glândula cresceu. O aumento da próstata acontece em quase todos os homens, conforme eles envelhecem. À medida que a glândula cresce, ela pressiona a uretra e causa problemas ao urinar e na bexiga também.
O aumento da próstata é frequentemente chamado de hiperplasia prostática benigna (HPB) ou hipertrofia prostática benigna. Não é um câncer e não aumenta o risco de câncer de próstata.
A causa exata do aumento da próstata ainda é desconhecida. Fatores relacionados ao envelhecimento e aos próprios testículos podem desempenhar um papel no crescimento dessa glândula.
O aumento do tamanho da próstata,  chamado de hiperplasia benigna - tem início durante a quarta década de vida e pode acometer até 80% dos homens com 50 anos ou mais, segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia. Essa alteração faz parte do processo natural de envelhecimento humano, mas alguns homens podem ter complicações se a próstata começa a pressionar a uretra, canal responsável por excretar a urina, gerando problemas durante a micção.
Quando esse crescimento exagerado não é tratado, a bexiga precisa fazer uma força maior do que está acostumada para expulsar a urina.
Com o tempo, podem surgir divertículos, ou seja, pequenas alterações no tecido epitelial da bexiga que podem causar dor e problemas urinários e ainda dificultar o funcionamento dos rins.
SINTOMAS
-Urgência para urinar.
Se a uretra ficar muito pressionada pela próstata, a bexiga,um órgão composto em sua maior parte por músculo, precisará fazer uma força maior para eliminar a urina.
Como resultado, ela acaba ficando hipertrofiada e, com isso, a chance de haver contrações involuntárias, que causam uma vontade intensa de urinar, é maior.

-Jato fraco.

No início, a bexiga até consegue vencer a resistência sem maiores problemas, mas, depois de fazer tanto esforço, ela perde a força e o jato de urina passa a ser fraco.
Em estágios mais avançados, alguns homens sentem que precisam até fazer força com a parte inferior da barriga para eliminar a urina.
-Dificuldade em começar a urinar.
Um dos principais sintomas de alterações na próstata é a dificuldade de iniciar a micção.
Isso acontece porque a musculatura da bexiga está muito cansada de se esforçar para vencer a obstrução da uretra. Fique atento a esse sinal, que já indica obstrução avançada.
-Gotejamento.
Se após a micção pingarem muitas gotas de urina, manchando a roupa íntima, pode ser mais um sinal de hiperplasia da próstata. O gotejamento é um reflexo da dificuldade em esvaziar rapidamente a bexiga. Como a bexiga não consegue eliminar toda a urina, acaba ficando um resquício na uretra, que é eliminado aos poucos.
-Urinar vezes durante a noite.
Se você levanta para urinar várias vezes durante a noite, é bom consultar um profissional.
Quando sobra um volume considerável de urina na bexiga, essa quantidade, somada ao volume que fica na uretra, faz com que a parte sensorial da bexiga se manifeste com contrações que levam o homem a levantar para urinar. Essa necessidade de urinar toda hora pode gerar cansaço no dia seguinte.
-Diminuição do esperma.
O aumento da próstata pode alterar a quantidade do esperma ejaculado.
Isso acontece porque a próstata mais volumosa apresenta fibrose com maior frequência.
O tecido com fibrose será incapaz de produzir o esperma como antes, diminuindo a quantidade de sêmen.
Outro fator que também influencia essa redução do esperma é a menor liberação de hormônios masculinos, processo que faz parte do envelhecimento normal.
-Infecção urinária.
O aumento da próstata pode deixar uma boa quantidade de urina represada na bexiga, tornando-a o ambiente ideal para a proliferação de bactérias.
Essa urina residual pode gerar infecção urinária quando atinge o volume de 100 ml.
Aumento da glândula da próstata tende a agravar-se gradualmente ao longo do tempo. Sintomas de próstata aumentada incluem:
Fluxo urinário fraco;
Dificuldade para urinar;
Retenção urinária;
Interromper o fluxo da urina quando já tiver iniciado;
Necessidade frequente ou urgente de urinar;
Aumento da frequência de urinar à noite (noctúria);
Necessidade de fazer esforço para urinar;
Não conseguir esvaziar completamente a bexiga.
O tamanho de sua próstata, por maior que seja, não é um indicativo de que, necessariamente, seus sintomas serão piores. Alguns homens com próstatas ligeiramente aumentadas podem apresentar sintomas significativos, enquanto que outros homens com próstatas muito aumentadas têm sintomas urinários pequenos.
Em alguns homens, os sintomas eventualmente estabilizam e podem até melhorar com o tempo.
DIAGNÓSTICO
Depois de esboçar o histórico médico completo do paciente, o médico realizará o exame retal digital para examinar a próstata. O exame físico muitas vezes basta para fazer o diagnóstico. Os seguintes exames, no entanto, também podem ser realizados:
-Taxa de fluxo de urina;
-Exame de resíduo urinário para saber quanta urina permanece na bexiga depois de urinar;
-Exames de fluxo de pressão para medir a pressão na bexiga conforme urina;
-Exame de urina para verificar se há presença sangue ou infecção urinária;
-Cultura de urina para verificar se há infecção;
Exame de PSA (Antígeno Prostático Específico) para detectar câncer de próstata;
-Cistoscopia.
Além disso, você pode ser questionada a respeito da gravidade dos sintomas e o impacto deles em sua vida diária. A pontuação pode ser comparada com registros anteriores para determinar se a doença está sendo agravada ou não.
TRATAMENTO DE PRÓSTATA AUMENTADA
A escolha do tratamento se baseia na gravidade dos sintomas, na dimensão do impacto em sua vida diária e na presença de qualquer outra eventual doença. As opções de tratamento abrangem "espera vigilante", mudanças no estilo de vida, medicação e, se necessário, cirurgia.
Se você tiver 60 anos ou mais, terá maior probabilidade de apresentar os sintomas. Entretanto, muitos homens com a próstata aumentada têm somente sintomas brandos. As medidas de autocuidado são geralmente suficientes para fazer você se sentir melhor.
Agora, se você tem próstata aumentada, deve fazer um exame anual para monitorar a progressão de seus sintomas e determinar se são necessárias alterações no tratamento ou não.
MEDICAMENTOS
Os bloqueadores alfa 1 são um tipo de medicamento usado para tratar a pressão arterial alta. Esses medicamentos relaxam os músculos da próstata e do colo da bexiga, o que facilita na hora de urinar. A maioria das pessoas tratadas com medicamentos bloqueadores alfa 1 percebem melhora dos sintomas.
A finasterida e a dutasterida diminuem os níveis dos hormônios produzidos pela próstata e o tamanho da glândula prostática, aumentam a taxa do fluxo de urina e diminuem os sintomas. O paciente pode levar de três a seis meses para notar uma grande melhora em seus sintomas. Os potenciais efeitos colaterais relacionados ao uso da finasterida e da dutasterida incluem diminuição do desejo sexual e impotência.
Podem ser prescritos antibióticos para tratar a prostatite crônica (inflamação da próstata), que pode eventualmente acompanhar a próstata aumentada.


2-ANDROPAUSA (DIMINUIÇÃO DO HORMÔNIO MASCULINO)
Algumas doenças e o próprio envelhecimento mimetizam os sinais da andropausa. A deficiência de testosterona se manifesta clinicamente por múltiplos sintomas, desde os sexuais até os menos específicos, que se refletem na queda do desempenho físico e mental e em problemas neuropsiquiátricos (como depressão, ansiedade, irritabilidade e dificuldade de concentração). Os sintomas não específicos da andropausa raramente são reconhecidos como decorrentes de deficiência androgênica, sendo, assim, atribuídos ao estresse causado pelo trabalho ou a dificuldades do cotidiano.
Eventualmente, alguns homens com deficiência de androgênios apresentam sintomas não específicos da andropausa, como ondas de calor, suores e sensação de frio e palpitações.
Tais sintomas prejudicam a vida sexual, provocando a redução do desejo (libido) e da capacidade de ereção. Entre tantos sinais e sintomas da andropausa, um dos maiores é a ausência de ereções espontâneas pela manhã.
Como a produção de espermatozoides é controlada pela testosterona, a infertilidade também pode ser um dos sinais e sintomas da andropausa.
Conforme o grau de deficiência da testosterona, pode haver também variação dos sinais e sintomas da andropausa, como mudanças do padrão masculino de pelos (crescimento reduzido da barba e diminuição de pelos).
Entre outros sinais e sintomas da andropausa, pode ocorrer perda de massa muscular, o que induz à redução da força muscular e à tendência de aumento da distribuição de gordura, com acúmulo no abdômen.
Se os sinais e sintomas da andropausa não forem tratados, pode haver agravamento do quadro, como osteopenia.
A osteopenia é uma situação caracterizada pela diminuição da massa óssea, onde os ossos tornam-se mais frágeis, e se não for rapidamente tratada, pode evoluir para osteoporose.
E em alguns casos evolui para osteoporose (diminuição da densidade mineral óssea), levando ao aumento do risco de fraturas. Esse fato pode agravar-se com a redução concomitante da massa muscular. O cuidado deve ser maior entre os homens que apresentam outros fatores de risco de osteoporose.
A testosterona ainda estimula a produção de glóbulos vermelhos (hemácias), portanto, a anemia pode, em alguns homens, ser um dos sintomas de andropausa.
Nem todos os homens com deficiência de testosterona apresentam, ao mesmo tempo, os sinais e sintomas de andropausa descritos acima. O quadro normalmente evolui de maneira lenta e progressiva e se acentua de acordo com o grau de deficiência e com o tempo de permanência dos baixos níveis de androgênios.
SINTOMAS DEFICIÊNCIA DE TESTOSTERONA NO INÍCIO DA PUBERDADE
Algumas alterações provocadas por deficiência de testosterona na puberdade podem assemelhar-se às da fase adulta. Se o início dos sintomas dessa deficiência incidir na adolescência, a formação das características sexuais secundárias masculinas não ocorre ou ocorre com atraso (a voz não se modifica, a barba não cresce nem surgem pelos no corpo e na região pubiana). Os testículos continuam infantis e pequenos e o pênis não se desenvolve.
A testosterona também é responsável pela finalização do desenvolvimento longitudinal dos ossos longos, fechando as placas de crescimento. Nas crianças com défict de testosterona, por problemas genéticos ou adquiridos e não tratados, os efeitos da deficiência de testosterona podem levar a alterações da proporção corporal, causando a desproporção do segmento inferior em relação ao superior, assim como o alongamento excessivo de pernas e braços.
DEFICIÊNCIA DE TESTOSTERONA AINDA NO ÚTERO
A produção insuficiente de testosterona no período fetal dá lugar ao crescimento inadequado dos órgãos sexuais (como micropênis ou pênis ausente) e, em alguns casos, ocorre o desenvolvimento do fenótipo feminino, embora o feto seja geneticamente masculino (XY).


3-VARICOCELE
Varicocele é a dilatação das veias presentes dentro do escroto, a bolsa de pele solta abaixo do pênis que detém os testículos. Essa condição também é conhecida como varizes do testículo ou varizes do escroto, pois a dilatação das veias é muito parecida com a que acontece nas pernas, no caso das famosas varizes.

4-ORQUIEPIDIDIMITE
A orquiepididimite é um processo inflamatório que envolve os testículos (orquite) e o epidídimo (epididimite).
O epidídimo é um pequeno ducto que coleta e armazena os espermatozóides produzidos dentro dos testiculos.
A inflamação pode ser causada por bactérias ou vírus, como no caso da caxumba que é a forma mais comum de se desenvolver a orquite ou a epididimite, mas também podem ser consequência de doenças como a gonorreia e a clamídia. Agentes bacterianos causadores de infecções urinárias como a Escherichia Coli também podem iniciar o processo inflamatório assim como traumatismos.
SINTOMAS DA ORQUIEPIDIDIMITE
Ocorre um aumento volumétrico doloroso de um ou ambos testículos que tem início com dor localizada que aumenta com os dias, apresentando sinais inflamatórios locais como calor e rubor (vermelhidão), podendo na evolução até descamar a pele.
TRATAMENTO PARA ORQUIEPIDIDIMITE
Nos processos inflamatórios, utiliza-se medicação para aliviar os sintomas e uso de suporte escrotal recorrendo à sunga atlética para que o aumento de peso pelo edema não piore ainda mais a dor pela ação da gravidade.
Nos casos infecciosos, além do tratamento dos sintomas, é necessário tentar identificar o foco inicial da infecção e nos casos mais graves e não atendidos a tempo, há possibilidade formação de abscesso.

5-FIMOSE
Fimose é a dificuldade ou até impossibilidade de expor a glande, ou cabeça do pênis, porque o prepúcio (prega de pele que envolve a glande) estreita a passagem.
Nos primeiros meses de vida, existe uma aderência natural do prepúcio à glande. Porém, até os três anos, essa aderência desaparece na grande maioria dos meninos.
CAUSAS
As principais causas da fimose são assaduras e cicatrizes que retraem a pele, deixando o anel do prepúcio mais estreito. Falta de higiene peniana adequada pode ser responsável pela incidência de inflamações ou infecções que estreitam a abertura do prepúcio.
PREVENÇÃO
Higiene local é a melhor maneira de prevenir a fimose e evitar as postites (infecção ou inflamação do prepúcio).
Exercícios ou massagens para arregaçar o prepúcio devem ser evitados, pois além de causar dor, podem provocar sangramentos e, como consequência, a formação de cicatrizes que reduzem o orifício por onde deveria passar a glande.
TRATAMENTO
Não ocorrendo naturalmente o descolamento do prepúcio na primeira infância, o tratamento da fimose é cirúrgico e visa a facilitar a higiene do pênis, a diminuir o risco de bálano-postites (infecções do prepúcio e da glande), a corrigir a parafimose (estrangulamento da glande pelo prepúcio) e a permitir relações sexuais mais confortáveis na vida adulta.
O procedimento cirúrgico (postectomia ou circuncisão) consiste na retirada do prepúcio. O ideal é que ele seja realizado entre 7 e 10 anos. A criança sai no mesmo dia do hospital e, em cerca de 4 dias, pode retomar as atividades normais. Os exercícios físicos, porém, devem ser evitados durante três semanas aproximadamente.
RECOMENDAÇÕES
-Não force a pele da glande, nem faça massagens para aumentar a abertura do prepúcio. Isso pode provocar microtraumatismos e, posteriormente, cicatrizes que reduzem o diâmetro do anel prepucial;
-Procure realizar a higiene do pênis com atenção e cuidado;
-Trate as assaduras que por ventura ocorram na glande e no prepúcio para evitar infecções e cicatrizes;
-Leve seu filho ao médico, ao primeiro sinal de inflamação ou infecção na cabeça do pênis e/ou na pele que a recobre;
-Não adie a realização da cirurgia de fimose. Aceite-a com naturalidade e procure tranquilizar seu filho caso ela lhe seja indicada.

6-INFERTILIDADE MASCULINA
A infertilidade masculina pode ser ocasionada por meio de uma doença única, porém é muito comum encontramos diferentes fatores que, quando associados, levam a uma importante redução do potencial fértil. O exame físico da bolsa testicular e o espermograma são essenciais para que o Médico Especialista em Reprodução Humana possa avaliar corretamente o potencial reprodutivo masculino.
A varicocele, doença que acomete os vasos testiculares e, diagnosticada por meio do exame físico, é a principal causa de redução do potencial fértil dos homens, responsável por até 40% dos casos de infertilidade masculina primária.
Uma pequena parcela dos homens inférteis, ao fazer o exame de espermograma, depara-se com a ausência de espermatozoides (azoospermia) no ejaculado. Nesses casos, devem-se avaliar tanto as doenças que impedem a saída de espermatozoides (fibrose cística, por exemplo), quanto as situações que interfiram na própria produção pelo testículo, como alterações genéticas, testículos criptorquídicos, ou seja, aqueles que permanecem fora da bolsa testicular e disfunções hormonais.
Além da presença de doenças especificamente relacionadas à fertilidade, é importante ressaltar que os hábitos de vida, pouco saudáveis, também afetam negativamente a produção de espermatozoides, tais como: tabagismo, o uso de drogas recreativas (maconha, cocaína), o uso de anabolizantes (testosterona), exercícios físicos em excesso, obesidade, exposição a produtos tóxicos e à poluição, estresse e má nutrição.
O impacto da idade do homem na fertilidade masculina tem sido bastante pesquisado nos últimos anos. Estudos recentes mostram que não é apenas a idade materna que influencia no potencial de gravidez do casal. Quanto maior a idade paterna maiores são as chances de ocorrerem alterações na produção e na qualidade dos espermatozoides. Isso pode trazer inúmeras consequências, como: i) dificuldade na formação de um embrião, ii) maior risco de perda precoce da gestação, iii) um maior risco de síndromes genéticas e de outras doenças.


7-CERTOS TIPOS DE CÂNCER (PULMÃO, CÓLON, PRÓSTATA, LEUCEMIA E RETO)
Tumores, também chamados de neoplasmas, ou neoplasias, são alterações celulares que provocam o aumento anormal dos tecidos corporais envolvidos.
O câncer pode ser definido como uma alteração celular, uma célula do organismo passa a se replicar de maneira desordenada e descontrolada dando origem a uma neoplasia (popularmente conhecida como tumor).
Tumor é um termo genérico que indica um aumento anormal de uma parte ou da totalidade de um tecido. Neoplasia é o processo patológico que resulta no desenvolvimento de um neoplasma, isto é, o crescimento anormal, incontrolado e progressivo de tecido, mediante proliferação celular. Na verdade as palavras tumor e neoplasia são sinônimas.
Tanto o tumor quanto a neoplasia podem ser benignos ou malignos. Quando uma neoplasia ou tumor é maligno, é que é chamado câncer.
No organismo, verificam-se formas de crescimento celular controladas e não controladas. A hiperplasia e a displasia são exemplos de crescimento controlado, enquanto que as neoplasias correspondem às formas de crescimento não controladas e são denominadas, na prática, de tumores.
COMO SURGE O CÂNCER
As células do corpo se renovam constantemente. Por fatores hereditários ou adquiridos, por exemplo, como alimentação inadequada e cigarro, algumas células sofrem mutações. Em um sistema saudável elas são eliminadas pelo sistema imunológico.
Quando não são eliminadas pelo sistema imunológico, as células mutantes se reproduzem de forma descontrolada e desordenada.
O câncer cresce em progressão geométrica, ou seja, de forma acelerada, “alimentado” por nutrientes e oxigênio transportados pelos vasos sanguíneos.
BENIGNO: Tem células que crescem lentamente e semelhante às do tecido normal. Na maioria dos casos pode ser totalmente removido (e o paciente curado) por meio de cirurgia.
São considerados benignos quando são bem delimitados, de crescimento lento; e também não reincidem após sua remoção, e nem se espalham.
Tumores benignos são constituídos por células bem semelhantes às que os originaram. Isso não acontece no caso dos tumores malignos, uma vez que infiltram outros tecidos e possuem alto índice de duplicação celular. Esse fato permite com que alguns cânceres possuam a capacidade de produzir antígenos. Tal característica pode ser muito útil para o diagnóstico, inclusive precoce, dessas neoplasias; evitando procedimentos invasivos visando este fim. Cânceres também podem apresentar algumas áreas com necrose, ou mesmo hemorragias, e de graus variáveis.
Quanto à nomenclatura, tumores benignos possuem o sufixo “oma”, que segue um prefixo referente ao seu tecido originário. Exemplo: lipoma, tumor benigno do tecido adiposo.
MALIGNO: As células multiplicam-se rapidamente e têm a capacidade de “invadir” estruturas próximas ao local de origem. A cura neste tipo de tumor depende do diagnóstico precoce e do tratamento adotado.
Já os malignos infiltram as células adjacentes, têm crescimento rápido, e podem reincidir e se espalhar pelo organismo, atacando outros órgãos, por via linfática ou sanguínea: são as metástases. Nesse último caso, tais tumores também são chamados de câncer.
No caso dos malignos, sua classificação dependerá da origem embrionária do tecido primeiramente acometido. Exemplos: carcinomas, tumores malignos formados a partir de tecidos de revestimento; e sarcomas, tumores malignos formados a partir de tecidos conjuntivos ou mesenquimais. Vale lembrar que existem exceções.
É a proliferação descontrolada de células anormais do organismo. As células normais do corpo vivem, se dividem e morrem de forma controlada. As células cancerosas são diferentes, não obedecem a esses controles e se dividem sem parar. Além disso, não morrem como as células normais e continuam a se proliferar e a produzir mais células anormais.
Essa divisão descontrolada das células é provocada por danos no DNA, o material genético presente em todas as nossas células e que comanda todas as suas atividades, inclusive as ordens para a célula se dividir. Na maior parte das vezes, o próprio DNA detecta e conserta seus erros. Nas células cancerosas, porém, o mecanismo de reparo não funciona. Esses defeitos no mecanismo de reparo podem ser herdados e estão na origem dos cânceres hereditários. Na maioria dos casos, porém, o DNA se altera por causa da exposição a fatores ambientais, entre eles, o fumo, sol, alguns vírus e alimentação.
As células cancerosas geralmente formam um tumor, uma massa de células com crescimento anormal. Existem exceções, como as leucemias, em que as células doentes estão presentes no sangue e percorrem o corpo todo. Frequentemente, as células cancerosas se desprendem do tumor, viajam para outra parte do corpo onde passam a crescer e a substituir o tecido sadio, num processo chamado metástase.
Nem todos os tumores são cancerosos. Os chamados tumores benignos não têm a capacidade de se espalhar para outras partes do corpo, mas merecem atenção e podem exigir tratamento, dependendo do local onde aparecem.
Diferentes tipos de câncer têm comportamentos diferentes, exigem tratamentos diferentes até mesmo quando se trata de câncer do mesmo órgão. Há cânceres de próstata extremamente agressivos, de progressão rápida e outros menos agressivos, de desenvolvimento lento. Por isso, o tratamento é específico para cada caso.
O câncer é a segunda causa de morte nos Estados Unidos e está entre as três primeiras no Brasil. A cada ano, 8 milhões de pessoas em todo o planeta recebem o diagnóstico de câncer. De forma geral, uma em cada três mulheres e um em cada dois homens tem, teve ou terá câncer. Quanto mais cedo a doença é detectada, maiores as chances de sobrevivência.
As causas dos tumores podem ser biológicas, como alterações genéticas ou hormonais, ou mesmo infecções; químicas, como o cigarro; e físicas, como exposição a radiações. O tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico. No caso de tumores malignos, há também a quimioterapia e a radioterapia como medidas efetivas para contemplar este objetivo.

8-PROBLEMAS CARDIOVASCULARES
As doenças cardiovasculares são um conjunto de problemas que atingem o coração e os vasos sanguíneos, afetando, geralmente, mais homens do que mulheres, em idades acima dos 50 anos.
TIPOS DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Pode se considerar 2 tipos de doenças cardiovasculares: aquelas que apresentam sintomas, como angina ou arritmias cardíacas e aquelas como aterosclerose ou hipertensão, que em geral não apresentam sintomas. Estes, por serem silenciosos, são motivos para que o indivíduo procure o cardiologista regularmente, principalmente para quem já tem histórico familiar de doenças no coração.
AS DOENÇAS DO CORAÇÃO MAIS COMUNS
-Hipertensão;
-Infarto agudo do miocárdio;
-Angina do peito;
-Doenças nas válvulas cardíacas;
-Doenças cardíacas congênitas;
-Endocardite;
-Arritmias cardíacas;
-Miocardite;
-Tumores no coração.
As doenças cardiovasculares em idosos são mais comuns e podem ser resultado dos maus hábitos de vida, como má alimentação, tabagismo ou sedentarismo. O tratamento das doenças cardiovasculares em idosos deve ser indicado pelo cardiologista e tem como objetivo, prevenir o agravamento do problema.
Os sintomas das doenças cardiovasculares são variáveis e estão normalmente associados ao tipo de doença que o indivíduo tem. Normalmente, os sintomas só começam a aparecer em fases em que a doença já está instalada, dificultando a sua prevenção. Alguns sintomas podem ser: dificuldade em respirar, dor no peito, desmaio, alterações no ritmo cardíaco.
PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES
A prevenção das doenças cardiovasculares é o
melhor modo de evitar o aparecimento destas doenças. Algumas orientações para prevenir as doenças cardiovasculares:
-Deixar de fumar;
-Controle da pressão arterial, dos níveis de açúcar e da gordura no sangue;
-Alimentação saudável, evitando gorduras e comendo mais verduras, frutas e cereais;
-Prática de exercício físico regularmente;
Evitar consumo de bebidas alcoólicas;
-Reduzir o peso.
Nos casos em que as doenças cardiovasculares estão já em fase avançada, pode ser necessário o uso de medicamentos como diuréticos, agentes betabloqueadores, anticoagulantes ou estatinas para reduzir o risco de lesões no organismo.
Quando na presença de sinais ou sintomas característicos de doenças cardiovasculares, o paciente deve consultar o seu médico cardiologista para realizar exames médicos complementares que permitam fazer o diagnóstico e evitar lesões mais graves para o indivíduo.
Para prevenir as doenças cardíacas, recomenda-se uma alimentação saudável com pouco sal, açúcar e também pouca gordura, além da prática regular de exercícios físicos. Quem não tem tempo livre, deve fazer escolhas acertadas, como evitar o elevador e subir de escadas, não usar o controle remoto e levantar para mudar o canal de TV e outras atitudes que façam o corpo se esforçar mais e gastar mais energia.
CAUSAS DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES
As causas das doenças cardiovasculares são as mais diversas, mas podem estar relacionadas com o estilo de vida do indivíduo e a sua alimentação.
-Idade: indivíduos com mais de 50 anos têm maior risco de ter doença cardiovascular;
-Sexo: os homens normalmente são mais acometidos por problemas cardiovasculares;
-História familiar de doenças cardiovasculares;
-Tabaco;
-Colesterol alto;
-Hipertensão;
-Obesidade;
-Vida sedentária;
-Diabetes;
-Anticoncepcionais orais;
-Maus hábitos alimentares;
-Estresse.
SINAIS E SINTOMAS
-Falta de ar, no repouso ou no esforço;
-Dor no peito, devido à má circulação sanguínea no local;
Cansaço fácil;
Desmaio;
Palpitações ou taquicardia;
Tosse seca persistente;
-Hipertensão arterial (Pressão alta);
-Cor azulada nas pontas dos dedos ou unhas;
-Tonturas;
-Má circulação nas pernas
-Impotência sexual;
-Inchaço nos tornozelos;
Os indivíduos com maior propensão para desenvolverem as doenças do coração são: os sedentários, os obesos, os indivíduos com colesterol alto, os diabéticos e os com histórico de doença cardíaca na família. Estes devem ter uma atenção especial à sua saúde, evitando o sobrepeso e a má alimentação, que são fatores de risco para o desenvolvimento das doenças cardíacas.
A maioria das doenças cardíacas não surge de repente. Elas vão se desenvolvendo ao longo dos anos, muitas vezes sem apresentar nenhum sintoma. Algumas, só são descobertas quando o indivíduo submete-se a exames, como um simples eletrocardiograma (ECG) ou um teste de esforço, por exemplo.

INFARTO DO MIOCÁRDIO
O infarto do miocárdio é consequência da obstrução de uma artéria coronária por um coágulo de sangue sobre a placa de gordura que estava em sua parede, impossibilitando assim, que uma quantidade suficiente de sangue chegue até aquela área do músculo cardíaco. Esta porção do músculo cardíaco sofre um processo de morte celular e necrose, podendo levar à morte súbita ou à insuficiência cardíaca que acarreta limitações físicas até a recuperação do quadro clínico.
No Brasil, segundo estimativa do Ministério da Saúde, ocorrem cerca de 300 mil infartos por ano, provocando cerca de 80 mil mortes anualmente. Muitas mortes ou sequelas irreversíveis poderiam ser evitadas, se o infartado recebesse os primeiros socorros de maneira adequada e tivesse a sua artéria coronária desobstruída por medicamentos (trombolíticos) ou através da angioplastia coronária o mais rápido possível. Esta última é altamente efetiva e se caracteriza pela desobstrução mecânica através de cateteres.
FATORES DE RISCO
Dentre os fatores de risco que podem levar uma pessoa ao infarto estão o diabetes, o tabagismo, a hipertensão arterial, histórico familiar de problemas coronarianos, alto índice de colesterol, sedentarismo, obesidade, ansiedade e o estresse emocional.
TABAGISMO
Há cerca de 1,2 bilhão de fumantes no mundo.
No país são 30,6 milhões.
5 milhões de pessoas morrem por ano por doenças causadas pelo cigarro, sendo 80 mil no Brasil.
1/4 dos fumantes experimenta o primeiro cigarro antes dos dez anos.
Dos seis tipos de câncer que podem provocar mortes no Brasil, metade deles (pulmão, colo de útero e esôfago) tem o cigarro como um dos fatores de riscos.
COLESTEROL ALTO
As altas taxas de colesterol são um problema que atinge 40% da população brasileira, segundo o Ministério da Saúde, sendo que os estados da Região Sul têm a população com a maior prevalência do problema (24%).
O colesterol é um álcool que se encontra dissolvido nas gorduras de origem animal, não estando presente nos vegetais. Sua presença em nosso organismo, importante para o crescimento de nossas células e hormônios decorre de sua produção pelo fígado (70%) e de sua entrada pela alimentação rica em gorduras de origem animal.
Classificado como HDL, LDL e VLDL, segundo sua densidade, o colesterol ruim é o LDL, que em excesso e no decorrer do tempo, acumula-se nas paredes dos vasos, provocando a aterosclerose, deteriorando as artérias reduzindo ou impedindo o fluxo de sangue levando à angina e ao infarto. Já o HDL tem a função de transportar o colesterol dos tecidos para o fígado, por isso ficou conhecido o bom colesterol.


AVC (ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL)
O acidente vascular cerebral (AVC), conhecido popularmente como derrame cerebral, pode ser de dois tipos:
a) ACIDENTE VASCULAR ISQUÊMICO
Falta de circulação numa área do cérebro provocada por obstrução de uma ou mais artérias por ateromas, trombose ou embolia.
Ocorre, em geral, em pessoas mais velhas, com diabetes, colesterol elevado, hipertensão arterial, problemas vasculares e fumantes.
-Perda repentina da força muscular e/ou da visão;
-Dormência na face, braço ou perna;
-Dificuldade de comunicação oral (fala arrastada) e de compreensão;
-Tonturas;
-Formigamento num dos lados do corpo;
-Alterações da memória.
Algumas vezes, esses sintomas podem ser transitórios – ataque isquêmico transitório (AIT). Nem por isso deixam de exigir cuidados médicos imediatos.
b) ACIDENTE VASCULAR HEMORRÁGICO
Sangramento cerebral provocado pelo rompimento de uma artéria ou vaso sanguíneo, em virtude de hipertensão arterial, problemas na coagulação do sangue, traumatismos. Pode ocorrer em pessoas mais jovens e a evolução é mais grave.
Sintomas do AVC
-Dor de cabeça repentina;
-Edema cerebral;
-Aumento da pressão intracraniana;
-Náuseas e vômitos;
-Déficits neurológicos semelhantes aos provocados pelo acidente vascular isquêmico.
FATORES DE RISCO
Os fatores de risco para AVC são os mesmos que provocam ataques cardíacos:
-Hipertensão arterial;
-Colesterol elevado;
-Fumo;
-Diabetes;
-Histórico familiar;
-Ingestão de álcool;
-Vida sedentária;
-Excesso de peso;
-Estresse.
TRATAMENTO
Acidente vascular cerebral é uma EMERGÊNCIA MÉDICA. O paciente deve ser encaminhado imediatamente para atendimento hospitalar. Trombolíticos e anticoagulantes podem diminuir a extensão dos danos. A cirurgia pode ser indicada para retirar o coágulo ou êmbolo (endarterectomia), aliviar a pressão cerebral ou revascularizar veias ou artérias comprometidas.
Infelizmente, células cerebrais não se regeneram nem há tratamento que possa recuperá-las. No entanto, existem recursos terapêuticos capazes de ajudar a restaurar funções, movimentos e fala. Quanto antes forem aplicados, melhores serão os resultados.
PREVENÇÃO
-Controle a pressão arterial e o nível de açúcar no sangue. Hipertensos e diabéticos exigem tratamento e precisam de acompanhamento médico permanente. Pessoas com pressão e glicemia normais raramente têm derrames;
-Procure manter abaixo de 200 o índice do colesterol total. Às vezes, só se consegue esse equilíbrio com medicamentos. Não os tome nem deixe de tomá-los por conta própria. Ouça sempre a orientação de um médico;
-Adote uma dieta equilibrada, reduzindo a quantidade de açúcar, gordura, sal e bebidas alcoólicas;
-Não fume. Está provado que o cigarro é um fator de alto risco para acidentes vasculares;
-Estabeleça um programa regular de exercícios físicos. Faça caminhadas de 30 minutos diariamente;
-Informe seu médico se em sua família houver casos doenças cardíacas e neurológicas como o AVC;
-Procure distrair-se para reduzir o nível de estresse. Encontre os amigos, participe de atividades culturais, comunitárias, etc.

9- DIABETES MELLITUS
A diabetes mellitus é uma doença caracterizada pelo excesso de açúcar no sangue, devido à atuação ineficaz da insulina, que é o hormônio responsável por baixar a glicemia no sangue.
O paciente com diabetes mellitus tem de fazer o teste de glicemia para saber o valor de açúcar no sangue que não deve ser superior a 126 mg/dL em jejum e, o tratamento inclui o uso de remédios, como antidiabéticos orais ou insulina, prática de exercício físico e alimentação adequada.
TIPOS DE DIABETES MELLITUS
Existem diversos tipos de diabetes mellitus, a diabetes tipo 1, diabetes tipo 2 e a diabetes gestacional e, as suas diferenças incluem:
DIABETES MELLITUS TIPO 1
É uma doença crônica, pois não tem cura e ocorre porque o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina, sendo geralmente frequente na infância ou na adolescência. Veja mais sobre a Diabetes tipo 1 em: Diabetes tipo 1;
DIABETES MELLITUS TIPO 2
Resulta frequentemente de maus hábitos alimentares e sedentarismo e é mais frequente nos adultos e idosos. Neste tipo de diabetes, o pâncreas produz insulina em quantidades insuficientes ou as células do organismo são resistentes à insulina e, por isso, o valor de glicemia permanece superior ao normal. Saiba mais sobre a Diabetes tipo 2 em: Diabetes tipo 2.
DIABETES GESTACIONAL
Caracteriza-se pelo excesso de açúcar no sangue durante a gravidez, provocado pelas alterações hormonais, porém, geralmente desaparece depois do parto.
Além destes tipos de diabetes, existe também a DIABETES INSIPIDUS que não está relacionada com a diabetes mellitus, pois é causada pelo mau funcionamento do hormônio antidiurético e ocorre frequentemente devido a insuficiência renal.
SINTOMAS DA DIABETES MELLITUS
-Vontade de urinar muito e muitas vezes;
-Sensação de sede constante;
-Fome excessiva;
-Perda de peso;
-Visão turva;
-Fraqueza e cansaço.
FATORES DE RISCO
Existem fatores que aumentam o risco de uma pessoa desenvolver diabetes mellitus, como ter idade superior a 45 anos, obesidade, hipertensão, colesterol elevado ou historial familiar de diabetes, por exemplo. Estes indivíduos devem estar especialmente atentos aos sintomas da diabetes e todos os anos consultar um clínico geral para despistar a doença.
VALORES DE REFERÊNCIA DA DIABETES MELLITUS
Os valores de referência da diabetes mellitus são identificados através do teste de glicemia, que é quando o paciente faz a picada no dedo, sendo que em jejum o paciente deve ter até 126 mg/dL e a qualquer hora do dia inferior a 200mg/dL.
Além disso, quando o paciente com diabetes mellitus faz o exame da hemoglobina glicosilada deve ter como valor de referência inferior a 5,7%.


10-EJACULAÇÃO PRECOCE
A ejaculação precoce ocorre quando um homem tem um orgasmo mais cedo do que o esperado durante a relação sexual. Se isso acontecer uma ou outra vez, não há motivo para preocupação. Mas se esse for um problema recorrente, é importante procurar um médico.
Se for o seu caso, não se preocupe: ejaculação precoce é um problema relativamente comum. Estimativas mostram que um em cada três homens apresentam essa condição.
CAUSAS
A causa exata da ejaculação precoce ainda é desconhecida, mas os médicos acreditam que fatores psicológicos e biológicos estejam envolvidos nos motivos que levam à ocorrência desse problema.
FATORES PSICOLÓGICOS
Disfunção erétil;
-Ansiedade;
-Problemas de relacionamento;
-O uso de alguns medicamentos, como psicotrópicos, pode causar ejaculação precoce.
FATORES BIOLÓGICOS
-Níveis hormonais acima do normal
-Níveis de neurotransmissores acima do normal
-Atividade anormal do sistema ejaculatório
-Distúrbios da tireoide
-Inflamação ou infecção na próstata e na uretra
-Fatores genéticos
-Danos no sistema nervoso causados por experiências traumáticas ou cirurgias.
FATORES DE RISCO
Alguns fatores podem facilitar a ocorrência de ejaculação precoce, veja:
-Disfunção erétil: problemas em ter ou manter uma ereção, bem como o medo de perder uma ereção, podem levar o homem a ejacular antes do tempo
-Estresse: instabilidade emocional ou mental limitam a habilidade de concentração e relaxamento, podendo levar à ocorrência desse problema.
-Problemas de saúde, como doenças cardíacas, podem aumentar a ansiedade durante a relação sexual e causar a ejaculação precoce.
SINTOMAS
-O primeiro sintoma de ejaculação precoce é quando a ejaculação acontece antes do esperado. No entanto, esse problema pode acontecer em qualquer situação sexual, inclusive durante a masturbação.
Os médicos costumam classificar a ejaculação precoce em duas categorias: primária e secundária.
EJUCULAÇÃO PRECOCE PRIMÁRIA
A ejaculação precoce primária é caracterizada por problemas identificados durante toda a vida do paciente.
-Dificuldade de segurar uma ereção com menos de um minuto de penetração
-Inabilidade de retardar a ereção durante o ato sexual
-Estresse, frustração e o ato de evitar intimidade sexual com o parceiro.
EJACULAÇÃO PRECOCE SECUNDÁRIA
Já na ejaculação precoce secundária, o homem manifesta exatamente os mesmos sintomas da ejaculação primária, com a diferença de que os sintomas nem sempre fizeram parte de sua vida sexual. Homens que apresentam esse tipo de ejaculação precoce mantinham relações sexuais satisfatórias no passado e manifestaram o problema por algum motivo.
Há quanto tempo você apresenta ejaculação precoce?
Esse é um problema recorrente desde o início de sua vida sexual ou apareceu de repente?
Você apresenta ejaculação precoce quando se masturba?
Você tem problemas com disfunção erétil?
Que tipos de medicamentos você toma?
TRATAMENTO DA EJACULAÇÃO PRECOCE
Entre os tratamentos disponíveis, existem a terapia sexual, o uso de alguns medicamentos e psicoterapia. Para alguns casos, a combinação desses tratamentos pode funcionar melhor.
-Terapia sexual.
Neste caso, algumas medidas simples bastam, como masturbar-se uma ou duas horas antes da relação sexual para retardar a ereção durante o ato. Evitar a penetração por um tempo e a descoberta de novas fontes de prazer sexual também pode ser uma saída para tirar a pressão da penetração.
-Técnica do aperto.
A técnica do aperto consiste em estimular sexualmente o homem até que ele reconheça que está quase ejaculando. Nesse momento, aperta-se suavemente a parte final do pênis (onde a glande se encontra com o eixo) por vários segundos. Pare a estimulação sexual por cerca de 30 segundos e comece novamente. A pessoa ou o casal pode repetir esse padrão até que o homem queira ejacular. Na última vez, continue a estimulação até que o homem atinja finalmente o orgasmo.
-Método “parar e começar”.
O método “parar e começar” é praticamente idêntico à técnica do aperto. Esse método consiste em estimular sexualmente o homem até que ele sinta que está quase atingindo o orgasmo. Pare a estimulação por cerca de 30 segundos e comece novamente. Repita esse padrão até que o homem queira ejacular. Na última vez, continue a estimulação até que o homem atinja o orgasmo.


11-EJACULAÇÃO RETARDADA
Ao contrário da ejaculação precoce, a retardada ocorre quando o homem demora muito para ejacular durante a relação sexual - ou até não consegue (problema chamado de anejaculação). No entanto, a ereção do pênis e desejo sexual existem.
O tempo médio para que a ejaculação aconteça durante o sexo é em torno de cinco minutos, mas é possível controlar e prolongar conscientemente esse tempo. No caso da ejaculação retardada, entretanto, esse atraso não é consciente, o homem quer chegar ao orgasmo e não consegue, mas o tempo vai variar para cada um tipo de pessoa.
O problema pode não trazer malefícios diretos à saúde, mas prejudica a qualidade de vida masculina.
Há um impacto na autoestima e na autoconfiança, o que pode gerar dificuldades no relacionamento amoroso.
A disfunção sexual pode ser temporária, principalmente quando as causas são psicológicas. Ainda assim, é fundamental conversar com o seu médico para esclarecer e identificar melhor o problema.
Na maioria das vezes, a deficiência de ejaculação é causada por fatores psicológicos. Um determinado problema que cause tensão, estresse ou medo no homem é capaz de interferir no organismo e prejudicar o orgasmo.
Pode ser desde um trauma na infância que repercute na idade adulta até o medo de engravidar por conta da relação sexual.
CAUSAS DA EJACULAÇÃO RETARDADA
-Culpa/ansiedade por motivos religiosos;
-Medo de engravidar;
-Estresse;
-Traumas na infância ou fase adulta;
-Tensão durante o ato sexual por motivos diversos;
-Preferência da masturbação à relação sexual.
Muitos dos homens que apresentam ejaculação retardada numa relação sexual, não conseguem ejacular normalmente ao se masturbar. Há pacientes, principalmente os mais jovens, que têm preferência por masturbação em vez do ato sexual e não conseguem sentir prazer suficiente para ejacular durante a relação.
Este comportamento pode estar muito ligado ao nervosismo e à ansiedade da relação sexual, da pressão para ter um bom desempenho ou do fato de ter que chegar ao orgasmo junto com outra pessoa.
Também podem existir situações em que o homem, sobretudo adolescente, que ainda não teve muita experiência sexual, está acostumado a se masturbar fazendo uma pressão excessiva com a mão. Na hora da relação sexual, pode ser que a pressão da penetração vaginal sobre o pênis seja menor do que a realizada com as mãos, dificultando o estímulo no homem para chegar ao orgasmo e ejacular.
CAUSAS ORGÂNICAS
Entre as causas orgânicas mais comuns, está o uso constante de medicamentos antidepressivos.
É comum este tipo de medicação causar retardo ou mesmo grande dificuldade ejaculatória, explica.
O envelhecimento também é outro fator influente.  Conforme a idade avança, há uma diminuição da sensibilidade do pênis, afetando a facilidade de atingir um orgasmo.
FATORES ORGÂNICOS RELACIONADOS
- Uso de álcool e drogas;
- Diabetes;
- Uso de antidrepressivos e outros medicamentos específicos;
- Esclerose múltipla;
- Distúrbios hormonais;
- Lesões neurológicas;
- Problemas decorrentes do envelhecimento.


12-DISFUNÇÃO ERÉTIL
O cérebro tem integração fundamental com o mecanismo da ereção.
A disfunção erétil (DE), popularmente conhecida como impotência sexual, é a dificuldade persistente de obter e/ou manter uma ereção suficiente para permitir uma atividade sexual adequada, ou seja, que possibilite a penetração vaginal. Não significa o fato do homem eventualmente “falha na hora H”, mas sim quando o problema é recorrente.
CAUSAS E INCIDÊNCIA
A DE pode ter origem psicogênica, orgânica ou mista (psicogênica e orgânica). Independentemente da causa, basicamente ocorre por um desequilíbrio entre a contração e o relaxamento da musculatura lisa do corpo cavernoso.
Cerca de 50% dos homens acima de 40 anos têm alguma queixa em relação às ereções.
Destes, metade apresentava níveis elevados de HbA1c (fator relacionado ao diabetes) e colesterol, portanto a DE pode estar ligada a outras patologistas.
SINTOMAS DA IMPOTÊNCIA SEXUAL
-Dificuldade para manter uma ereção em 25% das relações com a mesma parceira;
-Redução da rigidez e tamanho do órgão sexual masculino;
Necessidade de mais tempo e concentração para atingir a ereção;
-Diminuição da quantidade de pelos no corpo;
-Redução das ereções matinais e noturnas;
-O clímax é atingido mais rápido e as vezes sem ereção completa.
FATORES DE RISCO
-Alterações hormonais;
-Tabagismo;
-Diabetes Mellitus;
-Doenças cardiovasculares e hipertensão arterial sistêmica;
-Outras doenças crônicas;
-Medicamentos: vasodilatadores, anti-hipertensivos, hipoglicemiantes, antidepressivos, ansiolíticos;
Drogas: maconha, codeína, cocaína, heroína, metadona;
Alcoolismo;
Cirurgias.
TRATAMENTO
Determinar a origem da DE é fundamental para direcionar o tratamento, portanto não existe uma receita única para resolver todos os casos: se você sofre do problema precisa procurar um urologista para avaliar o seu quadro especificamente, e assim determinar a melhor forma de tratamento.
Há diferentes formas de tratamento para a DE, de acordo com a causa e o perfil do paciente, apresentando resultados animadores. A terapia medicamentosa é a mais utilizada ao lado da psicológica, mas em determinados casos pode-se utilizar também o implante de prótese peniana.



13-AIDS
A AIDS/SIDA é uma doença sexualmente transmissível causada por um vírus chamado HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) que destrói as defesas do organismo. Por este motivo a pessoa infectada pelo HIV fica sujeita a adquirir doenças graves que são chamadas oportunistas.
O vírus da imunodeficiência humana (VIH), também conhecido por HIV (sigla em inglês para human imunodeficiency virus), é da família dos retrovírus e o responsável pela SIDA (AIDS). Esta designação contém pelo menos duas sub-categorias de vírus, o HIV-1 e o HIV-2. Entre o grupo HIV-1 existe uma grande variedade de subtipos designados de A a J.
Esses dois subtipos tem diferenças consideráveis, sendo o HIV-2 mais comum na África Subsaariana e bem incomum em todo o resto do mundo.
HIV é a abreviação usada para o vírus humano da imunodeficiência. HIV é o vírus que causa AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida), uma doença mortal.
O HIV ataca o sistema imunológico do corpo. Normalmente, o sistema imunológico produz células de sangue e anticorpos que atacam vírus e bactérias. As células que atacam a infecção são chamadas linfócitos T. Meses ou anos após a pessoa ser infectada com HIV, o vírus destrói os linfócitos T.
AIDS, ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é uma doença infecto-contagiosa causada pelo vírus HIV (Human Immunodeficiency Virus), que leva à perda progressiva da imunidade. A doença, na verdade uma síndrome, caracteriza-se por um conjunto de sinais e sintomas advindos da queda da taxa dos linfócitos CD4, células muito importantes na defesa imunológica do organismo. Quanto mais a moléstia progride, mais compromete o sistema imunológico e, consequentemente, a capacidade de o portador defender-se de infecções.
SINTOMAS DA AIDS
Na maioria dos casos, os sintomas iniciais podem ser tão leves que são atribuídos a um mal estar passageiro. Quando se manifestam mais intensidade, são os mesmos de várias outras viroses, mas podem variar de acordo com a resposta imunológica de que cada indivíduo.
Os mais comuns são febre constante, manchas na pele (sarcoma de Kaposi), calafrios, ínguas, dores de cabeça, de garganta e dores musculares, que surgem de 2 a 4 semanas após a pessoa contrair o vírus.
Nas fases mais avançadas, é comum o aparecimento de doenças oportunistas como tuberculose, pneumonia, meningite, toxoplasmose, candidíase, etc.
A AIDS não se manifesta da mesma forma em todas as pessoas. Entretanto, os sintomas iniciais são geralmente semelhantes e além disso, comuns a várias outras doenças.
São eles:
- Febre constante;
- Emagrecimento muito rápido;
- Cansaço (sem esforço físico);
- Diarréia constante;
- Tosse crônica;
- Suores noturnos;
- Manchas esbranquiçadas na boca;
- Manchas arroxeadas na pele;
- Ínguas em vários pontos;
Com a progressão da doença e com o comprometimento do sistema imunológico do indivíduo, começam a surgir doenças oportunistas, tais como: tuberculose, pneumonia, alguns tipos de câncer, candidíase e infecções do sistema nervoso (toxoplasmose e as meningites, por exemplo) .
COMO SE PREVINIR
- Usando sempre camisinha em todas as relações sexuais
- Exigindo sangue testado nas transfusões
- Usando agulhas e seringas descartáveis
- Exigindo que todo instrumental medico ou dentário seja esterilizado.
DIAGNÓSTICO
COMO SABER SE É PORTADOR DO VÍRUS HIV
Existe um exame de sangue específico para o diagnóstico da AIDS, chamado teste Elisa. Em média, ele começa a registrar que a pessoa está infectada 20 dias após o contato de risco. Se depois de três meses o resultado for negativo, não há mais necessidade de repetir o exame, porque não houve infecção pelo HIV.
No Centro de Referência em Treinamento em DST/AIDS é possível realizar um teste laboratorial mais rápido, cujo resultado sai algumas horas depois da coleta de sangue.
Os testes podem ser feitos nos postos de saúde de forma gratuita. Por exemplo, existem os CTA (Centros de Testagem e Aconselhamento) municipais e estaduais, que fazem o teste rápido com resultados em uma hora.
É possível saber se uma pessoa é portadora do vírus HIV através da pesquisa direta do vírus no sangue (exame de carga viral para o HIV) ou pesquisando a presença de anticorpos que são produzidos quando o vírus infecta uma pessoa (sorologia para HIV). O período entre a contaminação e o início dos sintomas varia de pessoa a pessoa, mas, em média, é de cinco a sete anos.
Para saber se uma pessoa tem o vírus HIV será necessário fazer o exame, porém é muito importante que esta pessoa seja orientada por um profissional de saúde para tirar todas as dúvidas que surgem quando o diagnóstico é positivo.
TRANSMISSÃO DO VÍRUS HIV
O vírus HIV sobrevive em ambiente externo por apenas alguns minutos. Mesmo assim, sua transmissão depende do contato com as mucosas ou com alguma área ferida do corpo.
AIDS se transmite por meio que envolva penetração sexual desprotegida, uso de agulhas ou produtos sanguíneos infectados. Existe também a possibilidade da transmissão vertical, ou seja, da mãe infectada para o feto durante a gestação e o parto (AIDS congênita).
Os pesquisadores sabem que sexo oral é capaz de transmitir a síndrome. Há, descrição de pessoas que se infectaram ao engolir esperma.
Após um período médio de cinco a sete anos em que o paciente está contaminado, começam a surgir sintomas gerais como perda de peso, febre baixa e suores noturnos.
Após uma relação sem proteção (preservativo) você deve fazer o exame de HIV assim que possível para afastar a possibilidade de você ter sido contaminado antes deste contato. Sendo negativo no momento desta exposição o próximo teste deve ser feito em 30 dias e repetido em dois meses. A soroconversão ocorre geralmente entre 3 a 12 semanas.
O líquido lubrificante que surge com o estímulo sexual já é considerado contaminante, portanto utilizar preservativo desde o início do contato sexual é muito importante.
A expectativa de vida, graças aos medicamentos antirretrovirais, aumentou muito e hoje pode chegar a 30 anos. É esperado que nos próximos anos, com o surgimento de novas drogas, um portador do vírus HIV irá viver o mesmo tempo que um paciente que não tem HIV.
O vírus HIV é muito frágil e não sobrevive fora das células humanas. Portanto, quando sangue, lágrimas ou suor secam, o risco de transmitir é zero.
O risco de contágio é maior quanto mais frequente for a exposição e quanto maior for a quantidade de vírus HIV presente no sangue do soropositivo. Há a possibilidade de não se contrair o HIV em uma relação, mas o risco, embora pequeno, ainda é real. Esteja atento e use sempre preservativos.
Embora o risco seja considerado baixo, a recomendação é para que sempre seja utilizado método de barreira (camisinha) também durante o sexo oral.
Os casais em que um é soropositivo e o outro não, são chamados de "casais sorodiscordantes". Quando estes casais decidem ter filhos, como na pergunta acima, já é possível procurar na rede pública de saúde do Estado de São Paulo o Programa de Reprodução Assistida. O programa orientará os casais de uma forma a reduzir ao máximo o risco de transmissão do vírus HIV através da técnica de lavagem do esperma. Um destes centros pioneiros é o CRASE, Centro de Reprodução Assistida em Situações Especiais, da Faculdade de Medicina do ABC.
A rede pública de saúde oferece uma estrutura voltada para o diagnóstico do HIV. São os CTA (Centros de Testagem e Aconselhamento) onde é possível realizar o teste rápido do HIV e tirar todas as dúvidas com uma equipe multidisciplinar, composta de médicos, enfermeiros, psicólogos, assistente social entre outros.
Se houver contato das secreções do soropositivo com mucosas genital, anal ou boca, haverá o risco de contaminação.
O vírus HIV tem duas características que dificultam sua eliminação do corpo humano. Uma delas é que ele infecta as células do sistema imunológico, ou seja, as células que deveriam eliminar o próprio vírus. A outra é que ele também infecta outras células chamadas “células santuários”, onde os antirretrovirais não são capazes de atingi-lo.
Em nenhum processo seletivo ou exame de rotina, quer seja em empresa privada ou pública, é realizado o teste de HIV. Veja o que estabelece a lei:
Portaria 1.246 / 2010 do Ministério do Trabalho e Emprego, Art. 2º: "Não será permitida, de forma direta ou indireta, nos exames médicos por ocasião da admissão, mudança de função, avaliação periódica, retorno, demissão ou outros ligados à relação de emprego, a testagem do trabalhador quanto ao HIV.
Os medicamentos antirretrovirais (coquetel) são distribuídos gratuitamente nos ambulatórios especializados para todos os pacientes portadores do vírus HIV que preenchem os critérios de início de tratamento, conforme estabelece o Programa Nacional de DST/AIDS.
TRATAMENTO
Foi só no final de 1995, que o coquetel de medicamentos pode ser prescrito para os portadores do HIV. A possibilidade de associar várias drogas diferentes, entre elas o AZT, mudou por completo o panorama do tratamento da AIDS, que deixou de ser uma moléstia uniformemente fatal para transformar-se em doença crônica passível de controle. Hoje, desde que adequadamente tratados, os HIV-positivos conseguem conviver com o vírus por longos períodos, talvez até o fim de uma vida bastante longa.
As normas brasileiras e mundiais determinam que não se deve introduzir o coquetel de medicamentos se as células CD4 estiverem acima de 350. Quando seus valores estão entre 200 e 350, a decisão de introduzi-lo deve ser tomada caso a caso. Abaixo de 200, ele é obrigatoriamente indicado para corrigir a deficiência imunológica.
Dentre os efeitos colaterais do coquetel, podemos citar a lipodistrofia, isto é, a redistribuição da gordura pelo corpo. Ela diminui muito no rosto, que fica encovado, nos membros superiores, inferiores e nas nádegas, deixa as veias muito visíveis e provoca acúmulo de tecido adiposo no abdômen.
Além de tonturas, diarreia e enjoos, a toxicidade dos remédios pode provocar danos para o fígado, para os rins, assim como acentuar o processo de aterosclerose e aumentar o risco de doenças coronarianas. No entanto, de modo geral, o tratamento é bem tolerado pelos pacientes.
PREVENÇÃO
O uso do preservativo nas relações sexuais é a forma mais eficaz de prevenção da AIDS. Também é imprescindível usar somente seringas descartáveis.
Gestantes devem obrigatoriamente fazer o teste de HIV durante o pré-natal. Se estiverem infectadas, é fundamental iniciar logo o tratamento a fim de evitar que o vírus seja transmitido para o feto. Hoje, é perfeitamente possível para uma mulher infectada engravidar e dar à luz um bebê livre do vírus.
Use sempre o preservativo em todas as relações sexuais;
Faça o teste Elisa ou o teste rápido oferecido pelo Centro de Referência em Treinamento em DST/AIDS sempre que houver qualquer possibilidade de você ter-se infectado. Mulheres devem realizá-lo antes de engravidar;
Procure alimentar-se bem e dormir as horas necessárias;
Não fume nem abuse de bebidas alcoólicas.


14-DEPRESSÃO
A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história. No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixa autoestima, que aparecem com frequência e podem combinar-se entre si. É imprescindível o acompanhamento médico tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento adequado.
A depressão é um transtorno afetivo que produz uma alteração de humor caracterizado por uma tristeza profunda e sem fim. Atinge centenas de milhões de pessoas no mundo que resulta em milhares de suicídios por ano. No Brasil, milhões de pessoas estão depressivas.
A depressão não tem hora nem lugar para aparecer. Pode surgir em qualquer pessoa independente do sexo, idade, condição social ou econômica. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) com a evolução dos conflitos atuais, a depressão será a doença mais comum do mundo, afetando mais pessoas do que qualquer outro problema de saúde, incluindo câncer e doenças cardíacas.
De acordo com a OMS, a depressão afeta mais as mulheres (50%) do que os homens.
Contudo, as consequências da depressão, como a taxa de suicídio e o uso de substâncias psicoativas são maiores entre os homens.
CAUSAS
A depressão é uma doença. Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. Outros processos que ocorrem dentro das células nervosas também estão envolvidos.
NOS HOMENS AFETA NO SILÊNCIO
A grande questão é: por que a depressão afeta silenciosamente mais os homens do que as mulheres?
Uma simples resposta: orgulho, preconceito e medo de ferir sua masculinidade. Acreditam que depressão é coisa de mulher. Um homem deprimido nunca está triste, e sim com insônia, estressado, cansado. Não assume para si sua limitação. O homem acredita que deve ser o guerreiro e defensor, que jamais deve falhar. Por isso, aceitar que está triste é uma dura realidade.
Já ouviu aquela frase “Homem não chora”. Eis a ideologia passando de geração em geração.
O fato é que as mulheres anunciam seus sintomas, buscam ajuda, conversam com amigas e demais familiares. São mais sinceras quanto ao seu estado emocional. Já os homens são mais silenciosos, na deles. Em vez de desabafarem e expressarem suas limitações preferem fazer uso de bebidas, cigarros, drogas e outras compulsões. Isolam-se.
Um detalhe comum aos homens depressivos é a ambivalência entre ociosidade e trabalho. Assistem TV por horas e navegam na web até altas horas da noite. Em contraste a esse ponto, senão estão ociosos, preferem trabalhar quase que exaustivamente. Como consequência: desilusão, estresse, ideias suicidas, ansiedade, doenças cardíacas, diabetes (má alimentação), câncer e entre outras somatizações. Por essas e outras, é que a depressão masculina é tão delicada.
SINTOMAS
Para levantarmos hipóteses coerentes, devemos entender então à diferença entre estar deprimido e depressão. Um período de melancolia pode ser considerado como episódio depressivo quando cinco dos sintomas persistirem por pelo menos duas semanas. São eles:
-Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia;
-Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas;
-Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas agradáveis;
-Desinteresse, falta de motivação e apatia;
-Falta de vontade e indecisão;
-Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio;
-Pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte;
-A pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio;
-Interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva, um tom "cinzento" para si, os outros e o seu mundo;
-Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento;
-Diminuição do desempenho sexual (pode até manter atividade sexual, mas sem a conotação prazerosa habitual) e da libido;
-Perda ou aumento do apetite e do peso;
-Insônia (dificuldade de conciliar o sono, múltiplos despertares ou sensação de sono muito superficial), despertar matinal precoce (geralmente duas horas antes do horário habitual) ou, menos frequentemente, aumento do sono (dorme demais e mesmo assim fica com sono a maior parte do tempo);
-Dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos, como dores de barriga, má digestão, azia, diarreia, constipação, flatulência, tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no corpo, sensação de corpo pesado ou de pressão no peito, entre outros.
TRATAMENTO
O tratamento da depressão poderá ser medicamentoso, ou pela psicoterapia.
TRATAMENTO COM MEDICAMENTOS
Existem medicamentos disponíveis, sempre à critério do especialista. Ao contrário do que alguns temem, essas medicações não são como drogas, que deixam a pessoa eufórica e provocam vício. A terapia é simples e, de modo geral, não incapacita ou entorpece o paciente.
Há diversos tipos de remédios usados para tratar a depressão. Esses medicamentos aliviam os sintomas da depressão ao aumentar o fornecimento de substâncias químicas do cérebro, chamadas neurotransmissores. Acredita-se que eles melhoram as emoções. De todas as doenças psiquiátricas, a depressão é aquela que melhor responde ao tratamento com remédios. De 80% a 90% dos pacientes melhoram ao tomar medicamentos. Os remédios demoram cerca de duas semanas para começar a fazer efeito. Também é preciso prestar atenção nos efeitos colaterais e na maneira como o medicamento é retirado depois que os sintomas desaparecem. Não se pode parar de tomar as drogas de uma vez. Isso aumenta o risco de recaída.
TRATAMENTO PSICOLÓGICO
A terapia pode ajudar no tratamento da depressão e até potencializar o efeito dos remédios.
Exercícios
A prática de atividades físicas traz inúmeros benefícios. Reduz, por exemplo, a ansiedade, o estresse, a depressão, aumenta a autoestima e melhora o sono.
Além disso, fortalece o coração, faz o corpo usar melhor o oxigênio, baixa a pressão, melhora o tônus muscular, reduz a gordura do corpo, faz você ficar esbelto e saudável. As pesquisas têm apontado que os exercícios são um eficiente, mas muitas vezes, subutilizado meio de amenizar a depressão. Qualquer que seja o tipo de atividade física escolhida, ela pode colaborar para melhorar o quadro depressivo.
Alguns pacientes precisam de tratamento de manutenção ou preventivo, que pode levar anos ou a vida inteira, para evitar o aparecimento de novos episódios de depressão. A psicoterapia ajuda o paciente, mas não previne novos episódios, nem cura a depressão.
A técnica auxilia na reestruturação psicológica do indivíduo, além de aumentar a sua compreensão sobre o processo de depressão e na resolução de conflitos, o que diminui o impacto provocado pelo estresse.
Não há diferença no modo de sentir a depressão. Tanto homens quanto mulheres vivenciam de modo singular seu estado depressivo. Porém, chamar a atenção dos homens é objetivo desse texto. Homem também chora, sofre e sente. Homem também tem depressão! Passa por dificuldades, se emociona, lamenta os erros. Homem também tem depressão.
Você que é homem e que se identificou com o assunto, procure um especialista, um Terapeuta, Psicanalista, Psicólogo. Ajude-se. Não espere agravar sua situação.
Agora, você que percebe em algum amigo ou familiar esses sinais de modo constante, esteja atento. Converse com ele. Incentive-o a tomar coragem e buscar acompanhamento profissional. Não permita que ele caminhe sozinho e tome atitudes inesperadas. Ajude-o com o primeiro passo: a aceitação que precisa de ajuda.
PREVENÇÃO
Alguns tipos de depressão não podem ser evitados já que algumas teorias científicas indicam que eles podem ser causados pelo mau funcionamento do cérebro. Mas há boas evidências de que ela pode ser evitada com bons hábitos de saúde. Uma alimentação adequada, exercícios, férias, não trabalhar em excesso e guardar um tempo para fazer as coisas que curte são algumas das coisas que ajudam a deixar a tristeza de lado.
DEPRESSÃO CLÁSSICA
Um indivíduo em depressão clássica sente um profundo e constante sentimento de desesperança e desespero. A depressão clássica é manifestada por uma combinação de sintomas que interferem na habilidade de trabalhar, estudar, dormir, comer e realizar atividades antes prazerosas. É comum que episódios de depressão ocorram várias vezes durante a vida.
A depressão ocorre em homens e mulheres de qualquer idade. Porém ela acomete mais as mulheres. Há de duas a três mulheres deprimidas para cada homem. Não se pode ao certo determinar o motivo disso, mas os médicos avaliam fatores genéticos e hormonais. Mas também pode ser que a depressão nos homens não seja bem reportada. Os homens que sofrem de depressão clássica tendem a procurar menos ajuda do que as mulheres. Os sinais de depressão em homens estão mais relacionados à irritabilidade, raiva e uso abusivo de drogas e álcool.
FATORES DE RISCO
Dor (perda de uma pessoa amada, fim de um casamento).
Disputas interpessoais (conflitos com pessoas queridas, chefes ou abusos sexual, físico ou emocional).
Mudanças na vida (mudança de casa, graduação, troca de emprego, aposentadoria).
Déficits interpessoais (lidar com o isolamento social ou sentimentos de privação).
Nem todo mundo tem um motivo tem um motivo desses.
DIAGNÓSTICO
Se você está deprimido ou tem sintomas que duram mais de duas semanas, procure um médico ou um psiquiatra. Seu médico lhe fará passar por uma avaliação, prestando bastante atenção ao seu histórico familiar e psiquiátrico. Não há exames específicos para detectar a depressão. Mas um exame de sangue, por exemplo, pode apontar doenças com sintomas parecidos com a depressão, como o hipotireoidismo.
DISTIMIA (DEPRESSÃO CRÔNICA)
A distimia, também chamada de depressão crônica, é a forma menos intensa de depressão, mas seus sintomas duram por um longo período, inclusive anos. As pessoas que sofrem de distimia geralmente vivem normalmente, mas parecem estar sempre infelizes. É comum quem tem distimia também enfrentar a depressão clássica por um período. Isso é chamado de depressão dupla.
Os sintomas são os mesmos da depressão clássica.
Tristeza e pessimismo persistente Sentimento de culpa, desesperança ou que nada vale a pena Perda de interesse ou prazer por atividades que antes você curtia. Isso inclui o sexo.Dificuldade de concentração e reclamações de memória fraca.Ganho ou perda de peso. Fadiga, baixa energia.
Ansiedade, agitação e irritação.Pensamentos suicidas.
Movimentos e fala lentos. Dor de cabeça, de estômago e problemas digestivos.
TRATAMENTO
A distimia é uma doença séria, mas tratável. Algumas pessoas vão reagir bem só com a terapia. Mas outras irão precisar da medicação.
DEPRESSÃO ATÍPICA
Quem tem esse tipo de depressão sofre um aumento de apetite e, consequentemente, de peso. A pessoa tende a dormir muito e a ter alterações de humor ao longo do dia.
DOENÇA MANÍACO-DEPRESSIVA
É um transtorno bipolar que acomete cerca de 1% da população. Em geral, manifesta seus primeiros sintomas na adolescência, quando o jovem alterna fases depressivas com outras de euforia ou irritação. Pode também ter uma redução no número de horas necessárias de sono, hiperatividade e aumento da autoestima. Ao mesmo tempo, não consegue realizar tarefas por causa de uma grande desconcentração.
DEPRESSÃO SAZONAL
É aquela depressão que aparece todo ano, sempre na mesma época. É comum ocorrer no inverno, quando, além dos sintomas tradicionais da depressão, a pessoa sente uma extrema falta de energia, um aumento na necessidade de dormir, vontade de comer carboidratos, aumento do apetite, fome e desejo de ficar sozinho. É mais comum observá-la em pessoas que vivem em regiões de altas altitudes, onde as variações climáticas são maiores. Além disso, a luminosidade também pode ter um papel importante nesse tipo de depressão. Por isso, além dos remédios, o médico pode receitar mais luzes em sua casa ou escritório.
Além dos sintomas da depressão, a depressão psicótica também inclui algumas características da psicose, como alucinação e ilusões (pensamentos irracionais e medos).
Os sintomas mais comuns são:
Ansiedade; Agitação; Hipocondria; Insônia; Imobilidade física;
Constipação;Dificuldade intelectual; Psicose.
O tratamento pode incluir uma internação hospitalar e a constante visitação médica. Uma combinação de antidepressivos e medicamentos antipsicóticos costumam fazer os sintomas ficarem mais leves.
NO CASO DAS MULHERES, DEPRESSÃO PÓS-PARTO
É uma complexa mistura de mudanças físicas, emocionais e de comportamento que ocorre após o parto. Essa depressão é atribuída a alterações químicas, sociais e psicológicas. Afeta de 50% a 75% das mulheres no período que vai do parto até o restabelecimento dos órgãos genitais da mulher (puerpério). Cerca de 10% das mulheres desenvolvem um tipo de depressão mais grave, que se estende por um longo período pós-parto. E uma a cada um milhão de mulheres tem a psicose pós-parto, a modalidade mais séria de depressão pós-parto.
Alguns fatores aumentam o risco de depressão pós-parto:
Ter um histórico de depressão ou de tensão pré-menstrual
A idade na época da gravidez. Quanto mais nova você for, maiores as chances. Pouco apoio. Filhos. Quantos mais filhos você tiver, mais chance há de desenvolver a doença.
Conflitos no casamento. Dúvidas sobre a gravidez.
Se você está deprimido e apresenta sintomas por mais de duas semanas, visite um especialista, Terapeuta, Psicanalista, Psicólogo, e um Psiquiatra. Assim como em outros tipos de depressão, não existem exames físicos capazes de detectar a distimia. Só um profissional especialista poderá detectá-la.


15-ESTRESSE
O estresse é um sintoma muitas vezes indescritível. Ele pode ser caracterizado por sensações de medo, desconforto, preocupação, irritação, frustração, indignação, nervoso, e pode ser motivado por diversos motivos distintos. Além disso, muitas vezes, a causa para o estresse é desconhecida.
CAUSAS
Uma pessoa pode sentir estresse em alguns momentos importantes de sua vida, motivada, possivelmente, por ansiedade, apreensão e preocupação, como por exemplo:
Começar em um emprego novo ou escola nova..Mudar-se para uma casa nova..Casar-se.Ter um filho.Terminar um relacionamento..Uma doença, seja com você ou com um amigo ou ente querido, é uma causa comum de estresse. Sentimentos de estresse e ansiedade são comuns em pessoas que se sentem deprimidas e tristes também.
É importante determinar a causa do estresse para que ele possa ser controlado efetivamente.
O “National Institute of Occupational Safety and Health” (NIOSH) relacionou as seguintes causas possíveis do estresse no trabalho: Ambiente (psicológico) de trabalho. Estilo de liderança. Relacionamentos interpessoais. Obrigações no trabalho. Preocupações com a carreia. Condições do ambiente.
Alguns medicamentos podem provocar ou piorar os sintomas de estresse. Estes podem incluir: Alguns medicamentos inalados usados para tratar asma.Medicamentos para tireoide
Algumas pílulas dietéticas. Alguns remédios para resfriado.
Produtos com cafeína, cocaína, álcool e tabaco também podem provocar ou piorar os sintomas de estresse e ansiedade.
Quando essas sensações ocorrem com frequência, a pessoa pode ter um distúrbio de ansiedade. Outros problemas em que o estresse pode estar presente:
Transtorno obsessivo compulsivo (TOC)
Síndrome do pânico
Transtorno por estresse pós-traumático (TEPT).
PREVENÇÃO
Todo estresse só é negativo quando se torna excessivo. O problema é que na maior parte das situações do dia-a-dia as pessoas são tomadas por tantas preocupações que o estresse em excesso tem se tornado um problema comum dos tempos de hoje. Mas sabia que esse tipo de nervosismo pode ser prevenido com algumas mudanças simples no seu cotidiano? Pequenos hábitos, como respiração e mudanças no dia-a-dia ajudam a controlar e evitar o problema. Confira essas e outras orientações a seguir:
-Alimentar-se de forma balanceada
-Alimentação muitas vezes parece ser remédio para todos os problemas, e talvez seja mesmo. No caso do estresse, ter pratos equilibrados ajuda o organismo de muitas formas. Ter um consumo adequado de gorduras, carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais é essencial para o bem-estar do organismo. Se o nosso organismo recebe diariamente esses nutrientes, por meio da alimentação, naturalmente ele irá funcionar melhor, aumentando a energia e vitalidade que precisamos para enfrentar os problemas do cotidiano. No entanto, se existe carência ou excesso de algum elemento, o nosso corpo precisa fazer um esforço para compensar isso, o que gera mais desgaste. Por outro lado, também há a perda de nutriente durante o quadro de estresse crônico, que é agravado pelo consumo de itens como cafeína, açúcar e sal.
-Praticar atividades físicas. Exercícios têm diversas características que se relacionam com o relaxamento de quem os pratica. Em primeiro lugar há a liberação de hormônios que otimizam o funcionamento do corpo. A adrenalina age na redução do estresse, o cortisol atua como anti-inflamatório, o glucagon aumenta a quantidade de glicose no fígado, o GH (hormônio do crescimento) transmite bem-estar e a endorfina produz a sensação de prazer e melhora a qualidade do sono.
-Além disso, existe um mecanismo que os especialistas chamam de senso de propósito. Quando fazemos algo com a convicção de que isso está contribuindo para a nossa saúde, damos para a nossa mente comandos do tipo "isso é bom para mim", "estou seguindo na direção certa" e "estou cumprindo um propósito", que vai alimentando a nossa sensação interna de que merecemos algo bom, somos boas pessoas. Desta forma, a prática de uma atividade física ajuda a mudar um pouco o foco, saindo daquele problema que ficou incomodando o dia todo e estava causando estresse.
-Mudar a postura. Ter uma postura melhor é benéfico também para a mente. E a palavra "postura" aqui não significa apenas a forma como recebemos as informações, e sim com a maneira que posicionamos nosso corpo no dia a dia. Para provar esse ponto, os especialistas costumam sugerir um exercício: primeiro posicione a cabeça para frente e encolha os ombros, curve as costas para frente, como se estivesse deprimido, e tente pensar em algo alegre. Difícil, não é mesmo? Em seguida, espalhe-se na cadeira como em um dia de verão na praia, e depois tente pensar em uma conta para pagar. Igualmente complicado! A forma com que usamos o nosso corpo tem um reflexo direto no nosso estado interno e na nossa capacidade de lidar com os problemas.
-Procure rir mais. Estudos de 1989 foram os primeiros a demonstrar alguma relação entre o riso e a redução do estresse, ao perceber que voluntários que assistiam vídeos humorísticos tinham uma queda maior nos hormônios cortisol e adrenalina, do que os que assistiam a qualquer vídeo. Depois disso, vários outros estudos confirmaram esse achado, que o riso reduz os níveis de hormônios e substâncias ligados ao estresse.
Rir libera endorfinas, que são hormônios que promovem a sensação de bem-estar; também ativa a sua resposta ao estresse, aumentando a sua frequência cardíaca e pressão arterial e criando uma sensação de relaxamento. Por fim, ele também estimula a circulação e ajuda a relaxar os músculos, o que reduz os sintomas físicos do estresse.
Além do mais, a risada tem o dom de mudar a perspectiva de quem está rindo sobre as situações. Como grande parte do estresse é devido a pensamentos, julgamentos e pressões internas por resultados que vamos criando no decorrer do dia, rir pode ser uma boa alternativa para conseguir ver a situação sobre um ponto de vista diferente.
-Fazer sexo. Sexo vai além do prazer: os mecanismos hormonais da prática sexual beneficiam o corpo a lidar com estresse. O contato íntimo produz alterações químicas cerebrais, melhorando o humor devido à liberação de testosterona, estrogênio, prolactina, hormônio luteinizante e prostaglandina na corrente sanguínea.
-Dormir melhor. O estresse prolongado, antes de tudo, funciona como uma agressão ao nosso organismo. E dormir bem é uma das melhores formas do corpo se recuperar desse tipo de ataque. Quando você está descansado, tem uma maior clareza de pensamento e uma habilidade maior para reagir aos estímulos agressores. Pessoas que ficam longos períodos com privação de sono tendem estar mais desatentas e com os reflexos lentos. Tanto que pessoas que dormem pouco tendem a ser mais irritadas e diversos estudos relacionam transtorno de humor com pessoas que trabalham com turnos trocados.
-Respirar direito. A respiração está diretamente relacionada com nossas emoções e tem a capacidade de regulá-las de duas formas: primeiro por um mecanismo fisiológico, já que o estado de ansiedade nos faz inalar o ar com mais rapidez e de forma mais rasa, e mudar isso conscientemente ajuda a acalmar, pois o corpo volta ao equilíbrio. Outro ponto está no fato do indivíduo, ao tornar sua respiração consciente, traz sua atenção ao momento presente. Com isso o estado de ansiedade tende a ser minimizado.
-Auto incentivar-se. Dentro da psicologia existe um termo chamado "Positive talk" (em livre tradução, algo como fala positiva). O conceito vem do fato de que todas as pessoas conversam consigo mesmas, mas enquanto algumas sabem fazer isso como uma forma de alento e carinho, outras não sabem se auto incentivar: a maior parte das pessoas cultiva pensamentos de injustiça, sofrimento e pesar, além de fazer julgamentos sobre si mesmo que certamente não faria para os outros. O problema é que ter esse tipo de pensamento gera um círculo vicioso, que faz com que a pessoa se vitimize mais e, com isso, fiquem mais propensas a situações de estresse prolongado.
-Deixar o celular de lado. Hoje em dia o celular parece parte de nós, mas saiba que ele ajuda (e muito!) a aumentar o estresse das pessoas. Um estudo publicado no BMC Public Health em 2011 acompanhou 4156 jovens de 20 a 24 anos de idade por um ano, relacionando seu uso de celular com problemas de saúde mental, como depressão, estresse e falta de sono. Foi percebido que aqueles que usam muito seus telefones tinham incidências mais altas de estresse, principalmente naqueles que percebiam esse uso como algo estressante. Diversos fatores podem ajudar nisso. Muitas pessoas acabam continuando conectadas ao trabalho, por exemplo, por meio de seus celulares, não permitindo que elas tenham tempo de descanso. Outra questão é o imediatismo desses aparelhos: o uso excessivo do celular, das redes sociais e aplicativos pode colaborar com o estresse, na medida em que se torna mais uma obrigação, porque aparece para a outra pessoa a que horas que você abriu o aplicativo ou conversou pela última vez. Claro que não há problemas em se usar o celular, desde que seu uso seja equilibrado.
-Buscando ajuda médica. O estresse é um sentimento normal. Ele pode, inclusive, ajudar uma pessoa em seu dia a dia, melhorando seu desempenho no trabalho, por exemplo. No entanto, quando o estresse é muito grande, você pode senti-lo em seu corpo por meio de algumas reações específicas.
O estresse é algo que não deve ser negligenciado. Ele é um dos problemas mais frequentes e duradouros que aflige diariamente desde estrelas do esporte até trabalhadores de escritório. O estresse pode ser causado por uma variedade de coisas como lesão, trabalho, casamento ou família.
Escolher ignorar o estresse pode levar a problemas de saúde físicos e mentais. Estresse também é conhecido como resposta para lutar. Ao ignorar o estresse é engatilhada a resposta natural do corpo, causando elevação na taxa de respiração e frequência cardíaca. Estresse contínuo futuramente pode lesionar o corpo se não for tratado.
Entender o processo do estresse é importante para compreender de onde ele está se originando, sinais para observar, resultados de ignorá-lo, e como aliviá-lo.
Outras possibilidades que podem causar estresse e devem ser consideradas são: Depressão. Família. Preocupação com a saúde. Lesão. Atitude negativa.
SINAIS DE ALERTA DE ESTRESSE
A NIOSH relacionou os sinais de alerta de estresse mais comuns como os seguintes: Dor de cabeça. Transtornos no sono. Pavio curto.Estômago irritado.Insatisfação no trabalho. Moral baixa.
CONSEQUÊNCIAS DO ESTRESSE
O estresse, quando ignorado, pode levar a problemas físicos e mentais. Anderson e Williams no artigo “A model of stress and athletic injury: Prediction and prevention” indicou que o estresse negativo pode resultar em falta de concentração e tensão muscular, os quais por sua vez podem ocasionar as seguintes lesões e problemas de saúde:
Doença cardiovascular. Dor nas costas. Dor no ombro. Contraturas crônicas. Sistema imunológico enfraquecido. Desordens psicológicas. Doença degenerativa do disco. É importante reconhecer alguns sinais clínicos que podem ser observados, como: Alterações nos hábitos de alimentação e/ou sono. Dificuldade de concentração. Falta de interesse em atividades antes prazerosas. Reação inapropriada a situações de estresse com reação exageradamente violenta ou, ao contrário, exageradamente passiva. Envolvimento diminuído em relacionamentos sociais. Histórico de depressão no passado ou histórico familiar de depressão.
CONTROLE E ALÍVIO DO ESTRESSE
Depois de encontrar a causa do estresse é importante achar maneiras positivas de controle e alívio do estresse.
Algumas recomendações podem incluir: Exercício físico consistente. Escutar música. Permitir tempo a si mesmo. Manter equilíbrio na vida. Administrar melhor o tempo.
O estresse é um problema muito importante, sobre o qual a pessoa deve falar ao invés de ignorar. Estresse eventualmente começa com algo pequeno e acaba acumulando em grandes problemas de saúde que impedem a pessoa de trabalhar eficientemente. Caso tenha estresse, procure identificar a causa e faça algum positivo para o controlar e aliviar.
Pesquisa realizada pelo Dr. Josué Campos Macedo
Psicanalista e Terapeuta Homeopata
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