AS ATIVIDADES DO PSICANALISTA
CLASSIFICAÇÃO
BRASILEIRA DE OCUPAÇÕES
CBO - 2515-50 - PSICANALISTA
É o profissional que pratica a Psicanálise em consultórios, em clínicas, em hospitais, e até em domicílios, empregando a metodologia exclusiva ao eficaz exercício da profissão, utilizando as técnicas e meios eficazes da Psicanálise no tratamento das
psiconeuroses.
Para
atingir plenamente seus objetivos, o Psicanalista deve ser uma pessoa com
sólida formação humanitária, visto que a profissão requer uma acentuada
cumplicidade entre analista e seu paciente.
O
exercício das Práticas Psicanalíticas é de natureza Livre, cuja capacitação é
feita através de Sociedades de estudos, sendo amparado pelo Artigo 5º da
Constituição Federal, nos incisos II e XIII, cujo respaldo profissional é
descrito na Classificação Brasileira de Ocupações, do Ministério do Trabalho e
Emprego, CBO nº 2515-50, podendo exercer sua profissão em todo o Território
Nacional.
Vale
dizer, que desde o seu princípio, a Psicanálise era uma profissão aberta a quem
se interessasse e que atraiu não só médicos, como Freud, Jung e Adler, mas
também Advogados, Filósofos, Literatos, Educadores, Teólogos, Sociólogos e Pedagogos. Por isso restringir a Psicanálise a essa ou àquela profissão é
absolutamente contrário à ciência, ilegal e inconstitucional, pois “todos são
iguais perante a Lei”.
No
Brasil e no Mundo a Psicanálise é exercida livremente.
Há
uma grande necessidade de Psicanalistas para orientar as pessoas na solução de
seus problemas existenciais, tais como: fobias, ansiedades, depressões,
obsessões, impulsos auto e heteroagressivos, angústias e crises de toda ordem.
O profissional de Psicanálise ajudará a sociedade a ficar mais humana e a vida
a ter mais sentido.
O
Psicanalista é o profissional que possui uma formação em Psicanálise, método terapêutico
criado pelo médico austríaco Sigmund Freud, que consiste na interpretação dos
conteúdos inconscientes de palavras, ações e produções imaginárias de uma
pessoa, baseado nas associações livres e na transferência. Para as instituições
formadoras, o Psicanalista pode ter formação em diferentes áreas do ensino
superior.
A
Constituição Brasileira assegura o exercício livre de qualquer atividade
profissional, no território brasileiro, desde que a referida profissão não seja
regulamentada por Lei.
A
Classificação Brasileira de Ocupações - CBO, instituída por Portaria Ministerial
nº. 397, de 9 de outubro de 2002, tem por finalidade a identificação das
ocupações no mercado de trabalho, para fins classificatórios junto aos
registros administrativos e domiciliares. Os efeitos de uniformização
pretendida pela Classificação Brasileira de Ocupações são de ordem
administrativa e não se estendem as relações de trabalho.
O
Ministério do Trabalho e Emprego – MTE do Governo do Brasil disponibiliza à sociedade
a nova Classificação Brasileira de Ocupações – CBO, que vem substituir a
anterior, publicada em 1994.
Desde
a sua primeira edição, em 1982, a CBO sofreu alterações pontuais, sem
modificações estruturais e metodológicas. A edição 2002 utiliza uma nova
metodologia de classificação e faz a revisão e atualizações completas de seu
conteúdo.
A
CBO é o documento que reconhece, nomeia e codifica os títulos e descreve as
características das ocupações do mercado de trabalho brasileiro. Sua
atualização e modernização se devem às profundas mudanças ocorridas no cenário
cultural, econômico e social do País nos últimos anos, implicando alterações
estruturais no mercado de trabalho.
A
nova versão contém as ocupações do mercado brasileiro, organizadas e descritas
por famílias. Cada família constitui um conjunto de ocupações similares
correspondente a um domínio de trabalho mais amplo que aquele da ocupação.
O
banco de dados do novo documento está à disposição da população também em CD e
para consulta pela Internet.
Uma
das grandes novidades deste documento é o método utilizado no processo de
descrição, que pressupõe o desenvolvimento do trabalho por meio de comitês de
profissionais que atuam nas famílias, partindo-se da premissa de que a melhor
descrição é aquela feita por quem exerce efetivamente cada ocupação.
Trata-se
de um trabalho desenvolvido nacionalmente, que mobilizou milhares de pessoas em
vários pontos de todo o País.
A
nova CBO tem uma dimensão estratégica importante, na medida em que, com a
padronização de códigos e descrições, poderá ser utilizada pelos mais diversos
atores sociais do mercado de trabalho. Terá relevância também para a integração
das políticas públicas do Ministério do Trabalho e Emprego, sobretudo no que
concerne aos programas de qualificação profissional e intermediação da
mão-de-obra, bem como no controle de sua implementação.
2515-50 –
PSICANALISTA – ANALISTA (PSICANÁLISE)
I- DESCRIÇÃO
SUMÁRIA
Estudam,
pesquisam e avaliam o desenvolvimento emocional e os processos mentais e
sociais de indivíduos, grupos e instituições, com a finalidade de análise,
tratamento, orientação e educação; diagnosticam e avaliam distúrbios emocionais
e mentais e de adaptação social, elucidando conflitos e questões e acompanhando
o(s) paciente(s) durante o processo de tratamento ou cura; investigam os
fatores inconscientes do comportamento individual e grupal, tornando-os
conscientes; desenvolvem pesquisas experimentais, teóricas e clínicas e
coordenam equipes e atividades de área e afins.
II- CONDIÇÕES GERAIS DE EXERCÍCIO
Os profissionais dessa família ocupacional atuam, principalmente, em atividades ligadas à saúde, serviços sociais e pessoais e educação.
Os profissionais dessa família ocupacional atuam, principalmente, em atividades ligadas à saúde, serviços sociais e pessoais e educação.
Podem
trabalhar como autônomos e, ou, com carteira assinada, individualmente ou em
equipes. É comum os Psicólogos Clínicos, Hospitalares, Sociais e Neuropsicólogos trabalharem com supervisão.
Têm
como local de trabalho, de preferência, ambientes fechados, ou no caso dos Neuropsicólogos e Psicólogos Jurídicos, pode ser a céu aberto. Os Psicólogos Clínicos, Sociais e
os Psicanalistas, eventualmente, trabalham em horários irregulares. Alguns
deles trabalham sob pressão, em posições desconfortáveis durante longos
períodos, confinados (Psicólogos Clínicos e Sociais) e expostos à radiação
(Neuropsicólogos) e ruídos intensos.
A
ocupação Psicanalista não é uma especialização, é uma formação específica que segue
princípios, processos e procedimentos definidos pelas instituições reconhecidas de modo nacional ou até
internacionalmente, podendo o Psicanalista ter diferentes formações, como:
Psicólogo, Teólogo, Sociólogo, Psiquiatra, Filósofo, Pedagogo, etc.
III- FORMAÇÃO E
EXPERIÊNCIA
Para
os trabalhadores dessa família é exigido o nível superior completo, ter sido formado em uma instituição de ensino da Psicanálise, ter sido psicoanalisado e psicoterapeutizado, e possuir
experiência profissional que varia segundo a formação.
A
formação desses profissionais é um conjunto de atividades desenvolvidas por
eles, mas os procedimentos são diferentes quanto a aspectos formais
relacionados às instituições que os formam.
IV- ÁREAS DE ATIVIDADES
A– AVALIAR
COMPORTAMENTOS INDIVIDUAL, GRUPAL E INSTITUCIONAL.
1- Triar casos.
2-Entrevistar pessoas.
3- Levantar dados pertinentes.
4- Ler processos e prontuários.
5- Observar pessoas e situações.
6- Escutar pessoas ativamente.
7- Investigar pessoas, situações e problemas.
8- Escolher o instrumento de avaliação.
9- Aplicar instrumentos de avaliação.
10- Mensurar resultados de instrumentos de avaliação.
11- Analisar resultados de instrumentos de avaliação.
12- Sistematizar informações.
13- Elaborar diagnósticos.
14- Elaborar pareceres, laudos e perícias.
15- Responder a quesitos técnicos judiciais.
16- Selecionar recursos humanos.
17- Devolver resultados (devolutiva).
18- Recrutar recursos humanos para instituições.
B– ANALISAR, TRATAR
INDIVÍDUOS, GRUPOS E INSTITUIÇÕES
1- Propiciar espaço para acolhimento de vivências emocionais (Setting).
2- Oferecer suporte emocional.
3- Tornar consciente o inconsciente.
3- Tornar consciente o inconsciente.
4- Propiciar criação de vínculo paciente - Terapeuta.
5- Interpretar conflitos e questões.
6- Elucidar conflitos e questões.
7- Promover integração psíquica.
8- Promover desenvolvimento das relações interpessoais.
9- Promover desenvolvimento da percepção interna (Insight).
10- Realizar trabalhos de estimulação psicomotora, psicológica e neuropsicológica.
11- Mediar grupos, família e instituições para solução de conflitos.
12- Reabilitar aspectos cognitivos.
13- Reabilitar aspectos psicomotores.
14- Reabilitar aspectos comportamentais.
15- Reabilitar aspectos corporais.
16- Facilitar grupos.
17- Dar alta.
C– ORIENTAR INDIVÍDUOS,
GRUPOS E INSTITUIÇÕES
1-
Propor alternativas de solução de problemas.
2- Esclarecer as repercussões psicológicas decorrentes dos procedimentos
médico-hospitalares.
3-
Informar sobre desenvolvimento do psiquismo humano.
4-
Dar orientação para mudança de comportamento.
5-
Aconselhar pessoas, grupos e famílias.
6-
Orientar sobre vocações (Orientação vocacional).
7-
Orientar grupos profissionais.
8-
Orientar sobre plano de carreira.
9-
Orientar grupos específicos (Pais, adolescentes etc).
10-
Orientar sobre programas de saúde pública.
11-
Orientar as implementações de programas de prevenção na saúde pública.
12-
Assessorar instituições.
13-
Propor intervenções (Encaminhamento).
D- ACOMPANHAR INDIVÍDUOS,
GRUPOS E INSTITUIÇÕES
1- Acompanhar impactos de intervenções.
2- Acompanhar o desenvolvimento e a evolução de intervenções.
3- Acompanhar a evolução do caso.
4- Acompanhar o desenvolvimento de profissionais em formação e especialização.
5- Acompanhar resultados de projetos.
6- Visitar instituições e equipamentos sociais.
7- Visitar domicílios.
8- Acompanhar visitas multidisciplinares.
9- Participar de audiências.
10- Acompanhar plantões técnicos.
11- Acompanhar plantões de visita do tribunal de justiça.
12- Acompanhar egressos de tratamento.
E– EDUCAR
INDIVÍDUOS, GRUPOS E INSTITUIÇÕES
1- Estudar casos em grupo.
2- Apresentar estudos de caso
3- Ministrar aulas.
4- Supervisionar profissionais da área e áreas afins.
5- Supervisionar estágios da área e áreas afins.
6- Realizar trabalhos para desenvolvimento de competências e habilidades
profissionais.
7- Formar Psicanalistas.
8- Formar especialistas da área.
9- Treinar profissionais da área e afins.
10- Desenvolver cursos para grupos específicos.
11- Confeccionar manuais educativos.
12- Reeducar pessoas para inserção social e familiar.
13- Desenvolver processos de recrutamento e seleção.
14- Desenvolver cursos para profissionais de outras áreas.
15- Propiciar recursos para o desenvolvimento de aspectos cognitivos.
16- Desenvolver projetos educativos.
17- Acompanhar resultados de cursos, treinamentos.
F– DESENVOLVER
PESQUISAS EXPERIMENTAIS, TEÓRICAS E CLÍNICAS
1-
Investigar o psiquismo humano.
2-
Investigar o comportamento individual, grupal e institucional.
3-
Investigar comportamento animal.
4-
Definir problema e objetivos.
5-
Pesquisar bibliografia.
6-
Definir metodologias de ação.
7-
Estabelecer parâmetros de pesquisa.
8-
Construir instrumentos de pesquisa.
9-
Padronizar testes.
10-
Coletar dados.
11-
Organizar dados.
12-
Compilar dados.
13-
Fazer leitura de dados.
14-
Integrar grupos de estudos de caso.
G– COORDENAR
EQUIPES E ATIVIDADES DE ÁREA E AFINS
1-
Planejar as atividades da equipe.
2-
Programar atividades gerais.
3-
Programar atividades da equipe.
4-
Distribuir tarefas à equipe.
5
Trabalhar a dinâmica da equipe.
6-
Monitorar atividades de equipes.
7-
Preparar reuniões.
8-
Coordenar reuniões.
9-
Coordenar grupos de estudo.
10-
Organizar eventos.
11
Identificar recursos da comunidade.
12-
Avaliar propostas e projetos.
13-
Avaliar a execução das ações.
H– PARTICIPAR DE
ATIVIDADES PARA CONSENSO E DIVULGAÇÃO PROFISSIONAL
1-
Participar de palestras, debates, entrevistas, seminários, simpósios.
2-
Participar de reuniões científicas (Congressos, etc).
3-
Publicar artigos, ensaios, livros científicos.
4-
Participar de comissões técnicas.
5-
Participar de conselhos municipais, estaduais e federais.
6-
Participar de entidades de classe.
7-
Participar de eventos junto aos meios de comunicação.
8-
Divulgar práticas do Psicólogo e Psicanalista.
9-
Fornecer subsídios a estratégias e políticas organizacionais.
10-
Fornecer subsídios à formulação de políticas públicas.
11-
Fornecer subsídios à elaboração de legislação.
12
Buscar parcerias.
I– REALIZAR TAREFAS
ADMINISTRATIVAS
1-
Redigir pareceres.
2-
Redigir relatórios.
3-
Agendar atendimentos.
4-
Convocar pessoas.
5-
Receber pessoas.
6-
Organizar prontuários.
7-
Preencher formulários e cadastro.
8-
Consultar cadastros.
9-
Criar cadastros.
10-
Redigir ofícios, memorandos, despachos.
11-
Redigir projetos para captação de recursos.
12-
Criar instrumentos de controle administrativo.
13-
Compor reuniões administrativas e técnicas.
14-
Fazer levantamentos estatísticos.
15-
Comprar material técnico.
16-
Prestar contas.
J- COMPETÊNCIAS
PESSOAIS
1-
Manter sigilo.
2-
Cultivar a ética.
3-
Demonstrar ciência sobre código de ética profissional.
4-
Demonstrar ciência sobre legislação pertinente.
5-
Trabalhar em equipe.
6-
Manter imparcialidade e neutralidade.
7-
Demonstrar bom senso.
8-
Respeitar os limites de atuação.
9-
Ser psicoanalisado.
10-
Ser psicoterapeutizado.
11-
Demonstrar continência (ser acolhedor).
12-
Demonstrar interesse pela pessoa, ser humano.
13-
Ouvir ativamente (saber ouvir).
14-
Manter-se atualizado.
15-
Contornar situações adversas.
16-
Respeitar valores e crenças dos pacientes.
17-
Demonstrar capacidade de observação.
18-
Demonstrar habilidade de questionar.
19-
Amar a verdade.
K- RECURSOS DE
TRABALHO
Caixa
lúdica, Testes, Computador, Questionários, Inventários. Material gráfico. Escolas.
Softwares específicos. Divã. Material lúdico.
No
Brasil, o exercício da Psicanálise se dá de acordo com o artigo 5º, inciso II e
XIII da Constituição Federal. Acrescenta-se ainda: o parecer do Conselho
Federal de Medicina, Processo Consulta 4.048/97 de 11/02/1998, o parecer 309/88
da Coordenadoria de Identificação Profissional do ministério Público Federal e
da Procuradoria da República, do Distrito Federal e Aviso nº: 257/57 de
06/06/1957, do Ministério da Saúde, este último como marco histórico da Psicanálise
no Brasil.
Os
Cursos de Formação, Especialização ou Pós-graduação em Psicanálise são Cursos
Livres oferecidos por Instituições Psicanalíticas.
Não
se enquadram como Graduação ou Pós-Graduação Lato Sensu.
A
formação em Psicanálise é de caráter livre no Brasil, porém, é reconhecido e
amparado pela Portaria 397 de 09/10/2002 do Ministério do Trabalho e Emprego, CBO
(Classificação Brasileira de Ocupações) nº 2515-50 e Aviso 257/57 do
Ministério da Saúde; Decreto Federal 2.208 de 17/04/97, Portaria 397 do
Ministério do Trabalho.
A
atividade psicanalítica é independente de cursos acadêmicos regulares, sendo,
portanto seus profissionais formados por entidades ligadas à Psicanálise como: Sociedades Psicanalíticas, Associações Psicanalíticas, Institutos Terapêuticos
e Faculdades em geral. Desta forma compreende-se que a Psicanálise é uma
atividade autônoma e independente, sendo praticada por diversos profissionais
interessados nos conhecimentos deste método terapêutico.
O
Dr. Sigmund Freud criou a Psicanálise livre para todas as profissões.
Em
1925 a Psicanálise chega aos tribunais por causa de um processo contra o Psicanalista
Theodor Reik, membro da Sociedade Psicanalítica de Viena, acusado de
"exercício abusivo da profissão médica" e de
"charlatanismo". Dr. Freud intervém na questão junto a um juiz para
explicar que um Psicanalista não tem necessariamente que ser médico.O
mal-entendido sobre a prática analítica (considerada como atividade médica)
torna-se uma questão jurídica. Um grande debate a respeito do assunto surge
entre os psicanalistas com um tom que nem sempre agrada a Freud. Temendo sobre
o destino da psicanálise ele escreve a Paul Federn:
"Não
peço que os membros adotem meus pontos de vista, mas vou sustentá-los em
particular, em público e nos tribunais”, e acrescenta: "Mais dia, menos
dia será necessário travar essa batalha pela análise leiga. Melhor agora que
mais tarde. Enquanto viver, tentarei impedir que a Psicanálise seja engolida
pela medicina”.
Portanto após este fato, Freud como seu criador, deixou bem claro que sua criação (Psicanálise) era livre para todas e quaisquer profissões, não sendo desta forma uma técnica exclusiva de nenhum grupo profissional.
Portanto após este fato, Freud como seu criador, deixou bem claro que sua criação (Psicanálise) era livre para todas e quaisquer profissões, não sendo desta forma uma técnica exclusiva de nenhum grupo profissional.
Existem
várias técnicas recomendadas para a Prática Psicanalítica.
As
melhores técnicas para o bom desempenho psicanalítico são: regressão de
memória, hipnose, terapia floral, aconselhamento, reprogramação mental,
programação neurolinguística, insights, estudo e interpretações dos sonhos,
associação livre de ideias, livre associação de palavras, interpretação dos símbolos
e terapias holísticas.
Compete
ao Psicanalista ajudar o paciente a encontrar um caminho, uma paz interior.
Trabalha
com os sentimentos e emoções, ouve, ampara emocionalmente e busca no mais
profundo de seu inconsciente as causas e respostas para uma melhora
substancial.
Portanto,
o Psicanalista não trata apenas da depressão, mas da causa da tristeza
profunda, não cuida das fobias mas das causas dos medos que são sentimentos que
abalam os pacientes.
O
trabalho do Psicanalista é trazer do plano inconsciente lembranças, sonhos,
símbolos, para que através de técnicas como: livre associação de ideias, livre
associação de palavras, interpretação dos sonhos, interpretação dos desenhos (símbolos);
o consulente possa melhorar , vencendo seus traumas, complexos, medos,
bloqueios, com a ajuda deste profissional tão importante.
A
Psicanálise é a ciência do inconsciente, criada pelo Dr. Sigmund Freud (1856-1939), Neurologista, austríaco e judeu.
É
a forma de tratamento das neuroses através do processo da livre associação,
interpretação de sonhos, análise dos atos falhos e da resistência. O Psicanalista
é o profissional clínico que pratica a Psicanálise em consultórios, escolas e
até hospitais, com metodologia própria pelo princípio evasivo. No mundo todo a
Psicanálise é exercida de forma livre, não sendo uma profissão regulamentada,
porém, sob critérios éticos bastante rígidos.
No Brasil, seu exercício se dá de acordo com o artigo 5º, incisos II e XIII da Constituição Federal.
No Brasil, seu exercício se dá de acordo com o artigo 5º, incisos II e XIII da Constituição Federal.
Uma
ocupação é um tipo de atividade legal que se exerce para obter-se um ganho
econômico.
Para
exercer uma ocupação e ser bem sucedido é necessário ter competência.
Não
há nenhuma exigência legal para se restringir a Psicanálise a Médicos, Psicólogos ou a quaisquer outros profissionais, nem isso pertence à tradição
psicanalítica. Alguns dos mais importantes colaboradores de Freud não tinham,
sequer, qualquer formação universitária médica.
A prática da Psicanálise contribui para o bem comum da sociedade, pois trata da saúde mental, ajudando as pessoas a se resolverem, buscando a resolução dos seus conflitos existenciais.
V- O DIA DO
PSICANALISTA
LEI
Nº 12.933, DE 23 DE ABRIL DE 2008
(Projeto
de lei nº 700, de 2004 da Deputada Beth Sahão - PT)
Institui
o “Dia do Psicanalista”
O
PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA:
Faço
saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo, nos termos do artigo
28, § 4º, da Constituição do Estado, a seguinte lei:
Artigo
1º - Fica instituído o “Dia do Psicanalista”, a ser comemorado, anualmente, no
dia 6 de maio.
Artigo
2º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Assembléia
Legislativa do Estado de São Paulo, aos 23 de abril de 2008.
a)
Waldir Agnello - 1º Vice-Presidente no exercício da Presidência
Publicada
na Secretaria da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, aos 23 de abril
de 2008.
VI- LEGISLAÇÃO
DO CONSULTÓRIO
Constituição
da República Federativa do Brasil de 1988, no Inciso XIII do Artigo 5º, e Inciso
VIII do Artigo 170 do mesmo instrumento legal.
Pesquisa realizada
pelo Dr. Josué Campos Macedo
Psicanalista
Clínico e Homeopata Clássico