terça-feira, 17 de novembro de 2015

AS ATIVIDADES DO PSICANALISTA

AS ATIVIDADES DO PSICANALISTA






MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRA DE OCUPAÇÕES

CBO - 2515-50 - PSICANALISTA

É o profissional que pratica a Psicanálise em consultórios, em clínicas, em hospitais, e até em domicílios, empregando a metodologia exclusiva ao eficaz exercício da profissão, utilizando as técnicas e meios eficazes da Psicanálise no tratamento das psiconeuroses.
Para atingir plenamente seus objetivos, o Psicanalista deve ser uma pessoa com sólida formação humanitária, visto que a profissão requer uma acentuada cumplicidade entre analista e seu paciente.
O exercício das Práticas Psicanalíticas é de natureza Livre, cuja capacitação é feita através de Sociedades de estudos, sendo amparado pelo Artigo 5º da Constituição Federal, nos incisos II e XIII, cujo respaldo profissional é descrito na Classificação Brasileira de Ocupações, do Ministério do Trabalho e Emprego, CBO nº 2515-50, podendo exercer sua profissão em todo o Território Nacional.
Vale dizer, que desde o seu princípio, a Psicanálise era uma profissão aberta a quem se interessasse e que atraiu não só médicos, como Freud, Jung e Adler, mas também Advogados, Filósofos, Literatos, Educadores, Teólogos, Sociólogos e Pedagogos. Por isso restringir a Psicanálise a essa ou àquela profissão é absolutamente contrário à ciência, ilegal e inconstitucional, pois “todos são iguais perante a Lei”.
No Brasil e no Mundo a Psicanálise é exercida livremente.
Há uma grande necessidade de Psicanalistas para orientar as pessoas na solução de seus problemas existenciais, tais como: fobias, ansiedades, depressões, obsessões, impulsos auto e heteroagressivos, angústias e crises de toda ordem. O profissional de Psicanálise ajudará a sociedade a ficar mais humana e a vida a ter mais sentido.
O Psicanalista é o profissional que possui uma formação em Psicanálise, método terapêutico criado pelo médico austríaco Sigmund Freud, que consiste na interpretação dos conteúdos inconscientes de palavras, ações e produções imaginárias de uma pessoa, baseado nas associações livres e na transferência. Para as instituições formadoras, o Psicanalista pode ter formação em diferentes áreas do ensino superior.
A Constituição Brasileira assegura o exercício livre de qualquer atividade profissional, no território brasileiro, desde que a referida profissão não seja regulamentada por Lei.
A Classificação Brasileira de Ocupações - CBO, instituída por Portaria Ministerial nº. 397, de 9 de outubro de 2002, tem por finalidade a identificação das ocupações no mercado de trabalho, para fins classificatórios junto aos registros administrativos e domiciliares. Os efeitos de uniformização pretendida pela Classificação Brasileira de Ocupações são de ordem administrativa e não se estendem as relações de trabalho.
O Ministério do Trabalho e Emprego – MTE  do Governo do Brasil disponibiliza à sociedade a nova Classificação Brasileira de Ocupações – CBO, que vem substituir a anterior, publicada em 1994.
Desde a sua primeira edição, em 1982, a CBO sofreu alterações pontuais, sem modificações estruturais e metodológicas. A edição 2002 utiliza uma nova metodologia de classificação e faz a revisão e atualizações completas de seu conteúdo.
A CBO é o documento que reconhece, nomeia e codifica os títulos e descreve as características das ocupações do mercado de trabalho brasileiro. Sua atualização e modernização se devem às profundas mudanças ocorridas no cenário cultural, econômico e social do País nos últimos anos, implicando alterações estruturais no mercado de trabalho.
A nova versão contém as ocupações do mercado brasileiro, organizadas e descritas por famílias. Cada família constitui um conjunto de ocupações similares correspondente a um domínio de trabalho mais amplo que aquele da ocupação.
O banco de dados do novo documento está à disposição da população também em CD e para consulta pela Internet.
Uma das grandes novidades deste documento é o método utilizado no processo de descrição, que pressupõe o desenvolvimento do trabalho por meio de comitês de profissionais que atuam nas famílias, partindo-se da premissa de que a melhor descrição é aquela feita por quem exerce efetivamente cada ocupação.
Trata-se de um trabalho desenvolvido nacionalmente, que mobilizou milhares de pessoas em vários pontos de todo o País.
A nova CBO tem uma dimensão estratégica importante, na medida em que, com a padronização de códigos e descrições, poderá ser utilizada pelos mais diversos atores sociais do mercado de trabalho. Terá relevância também para a integração das políticas públicas do Ministério do Trabalho e Emprego, sobretudo no que concerne aos programas de qualificação profissional e intermediação da mão-de-obra, bem como no controle de sua implementação.

2515-50 – PSICANALISTA – ANALISTA (PSICANÁLISE)

I- DESCRIÇÃO SUMÁRIA
Estudam, pesquisam e avaliam o desenvolvimento emocional e os processos mentais e sociais de indivíduos, grupos e instituições, com a finalidade de análise, tratamento, orientação e educação; diagnosticam e avaliam distúrbios emocionais e mentais e de adaptação social, elucidando conflitos e questões e acompanhando o(s) paciente(s) durante o processo de tratamento ou cura; investigam os fatores inconscientes do comportamento individual e grupal, tornando-os conscientes; desenvolvem pesquisas experimentais, teóricas e clínicas e coordenam equipes e atividades de área e afins.

II- CONDIÇÕES GERAIS DE EXERCÍCIO
Os profissionais dessa família ocupacional atuam, principalmente, em atividades ligadas à saúde, serviços sociais e pessoais e educação.
Podem trabalhar como autônomos e, ou, com carteira assinada, individualmente ou em equipes. É comum os Psicólogos Clínicos, Hospitalares, Sociais e Neuropsicólogos trabalharem com supervisão.
Têm como local de trabalho, de preferência, ambientes fechados, ou no caso dos Neuropsicólogos e Psicólogos Jurídicos, pode ser a céu aberto. Os Psicólogos Clínicos, Sociais e os Psicanalistas, eventualmente, trabalham em horários irregulares. Alguns deles trabalham sob pressão, em posições desconfortáveis durante longos períodos, confinados (Psicólogos Clínicos e Sociais) e expostos à radiação (Neuropsicólogos) e ruídos intensos.
A ocupação Psicanalista não é uma especialização, é uma formação específica que segue princípios, processos e procedimentos definidos pelas instituições reconhecidas de modo nacional ou até internacionalmente, podendo o Psicanalista ter diferentes formações, como: Psicólogo, Teólogo, Sociólogo, Psiquiatra, Filósofo, Pedagogo, etc.

III- FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIA
Para os trabalhadores dessa família é exigido o nível superior completo, ter sido formado em uma instituição de ensino da Psicanálise, ter sido psicoanalisado e psicoterapeutizado, e possuir experiência profissional que varia segundo a formação.
A formação desses profissionais é um conjunto de atividades desenvolvidas por eles, mas os procedimentos são diferentes quanto a aspectos formais relacionados às instituições que os formam.

IV- ÁREAS DE ATIVIDADES

A– AVALIAR COMPORTAMENTOS INDIVIDUAL, GRUPAL E INSTITUCIONAL.
1- Triar casos.
2-Entrevistar pessoas.
3- Levantar dados pertinentes.
4- Ler processos e prontuários.
5- Observar pessoas e situações.
6- Escutar pessoas ativamente.
7- Investigar pessoas, situações e problemas.
8- Escolher o instrumento de avaliação.
9- Aplicar instrumentos de avaliação.
10- Mensurar resultados de instrumentos de avaliação.
11- Analisar resultados de instrumentos de avaliação.
12- Sistematizar informações.
13- Elaborar diagnósticos.
14- Elaborar pareceres, laudos e perícias.
15- Responder a quesitos técnicos judiciais.
16- Selecionar recursos humanos.
17- Devolver resultados (devolutiva).
18- Recrutar recursos humanos para instituições.

B– ANALISAR, TRATAR INDIVÍDUOS, GRUPOS E INSTITUIÇÕES
1- Propiciar espaço para acolhimento de vivências emocionais (Setting).
2- Oferecer suporte emocional.
3- Tornar consciente o inconsciente.
4- Propiciar criação de vínculo paciente - Terapeuta.
5- Interpretar conflitos e questões.
6- Elucidar conflitos e questões.
7- Promover integração psíquica.
8- Promover desenvolvimento das relações interpessoais.
9- Promover desenvolvimento da percepção interna (Insight).
10- Realizar trabalhos de estimulação psicomotora, psicológica e neuropsicológica.
11- Mediar grupos, família e instituições para solução de conflitos.
12- Reabilitar aspectos cognitivos.
13- Reabilitar aspectos psicomotores.
14- Reabilitar aspectos comportamentais.
15- Reabilitar aspectos corporais.
16- Facilitar grupos.
17- Dar alta.

C– ORIENTAR INDIVÍDUOS, GRUPOS E INSTITUIÇÕES
1- Propor alternativas de solução de problemas.
2- Esclarecer as repercussões psicológicas decorrentes dos procedimentos médico-hospitalares.
3- Informar sobre desenvolvimento do psiquismo humano.
4- Dar orientação para mudança de comportamento.
5- Aconselhar pessoas, grupos e famílias.
6- Orientar sobre vocações (Orientação vocacional).
7- Orientar grupos profissionais.
8- Orientar sobre plano de carreira.
9- Orientar grupos específicos (Pais, adolescentes etc).
10- Orientar sobre programas de saúde pública.
11- Orientar as implementações de programas de prevenção na saúde pública.
12- Assessorar instituições.
13- Propor intervenções (Encaminhamento).

D- ACOMPANHAR INDIVÍDUOS, GRUPOS E INSTITUIÇÕES
1- Acompanhar impactos de intervenções.
2- Acompanhar o desenvolvimento e a evolução de intervenções.
3- Acompanhar a evolução do caso.
4- Acompanhar o desenvolvimento de profissionais em formação e especialização.
5- Acompanhar resultados de projetos.
6- Visitar instituições e equipamentos sociais.
7- Visitar domicílios.
8- Acompanhar visitas multidisciplinares.
9- Participar de audiências.
10- Acompanhar plantões técnicos.
11- Acompanhar plantões de visita do tribunal de justiça.
12- Acompanhar egressos de tratamento.

E– EDUCAR INDIVÍDUOS, GRUPOS E INSTITUIÇÕES
1- Estudar casos em grupo.
2- Apresentar estudos de caso
3- Ministrar aulas.
4- Supervisionar profissionais da área e áreas afins.
5- Supervisionar estágios da área e áreas afins.
6- Realizar trabalhos para desenvolvimento de competências e habilidades profissionais.
7- Formar Psicanalistas.
8- Formar especialistas da área.
9- Treinar profissionais da área e afins.
10- Desenvolver cursos para grupos específicos.
11- Confeccionar manuais educativos.
12- Reeducar pessoas para inserção social e familiar.
13- Desenvolver processos de recrutamento e seleção.
14- Desenvolver cursos para profissionais de outras áreas.
15- Propiciar recursos para o desenvolvimento de aspectos cognitivos.
16- Desenvolver projetos educativos.
17- Acompanhar resultados de cursos, treinamentos.

F– DESENVOLVER PESQUISAS EXPERIMENTAIS, TEÓRICAS E CLÍNICAS
1- Investigar o psiquismo humano.
2- Investigar o comportamento individual, grupal e institucional.
3- Investigar comportamento animal.
4- Definir problema e objetivos.
5- Pesquisar bibliografia.
6- Definir metodologias de ação.
7- Estabelecer parâmetros de pesquisa.
8- Construir instrumentos de pesquisa.
9- Padronizar testes.
10- Coletar dados.
11- Organizar dados.
12- Compilar dados.
13- Fazer leitura de dados.
14- Integrar grupos de estudos de caso.

G– COORDENAR EQUIPES E ATIVIDADES DE ÁREA E AFINS
1- Planejar as atividades da equipe.
2- Programar atividades gerais.
3- Programar atividades da equipe.
4- Distribuir tarefas à equipe.
5 Trabalhar a dinâmica da equipe.
6- Monitorar atividades de equipes.
7- Preparar reuniões.
8- Coordenar reuniões.
9- Coordenar grupos de estudo.
10- Organizar eventos.
11 Identificar recursos da comunidade.
12- Avaliar propostas e projetos.
13- Avaliar a execução das ações.

H– PARTICIPAR DE ATIVIDADES PARA CONSENSO E DIVULGAÇÃO PROFISSIONAL
1- Participar de palestras, debates, entrevistas, seminários, simpósios.
2- Participar de reuniões científicas (Congressos, etc).
3- Publicar artigos, ensaios, livros científicos.
4- Participar de comissões técnicas.
5- Participar de conselhos municipais, estaduais e federais.
6- Participar de entidades de classe.
7- Participar de eventos junto aos meios de comunicação.
8- Divulgar práticas do Psicólogo e Psicanalista.
9- Fornecer subsídios a estratégias e políticas organizacionais.
10- Fornecer subsídios à formulação de políticas públicas.
11- Fornecer subsídios à elaboração de legislação.
12 Buscar parcerias.

I– REALIZAR TAREFAS ADMINISTRATIVAS
1- Redigir pareceres.
2- Redigir relatórios.
3- Agendar atendimentos.
4- Convocar pessoas.
5- Receber pessoas.
6- Organizar prontuários.
7- Preencher formulários e cadastro.
8- Consultar cadastros.
9- Criar cadastros.
10- Redigir ofícios, memorandos, despachos.
11- Redigir projetos para captação de recursos.
12- Criar instrumentos de controle administrativo.
13- Compor reuniões administrativas e técnicas.
14- Fazer levantamentos estatísticos.
15- Comprar material técnico.
16- Prestar contas.

J- COMPETÊNCIAS PESSOAIS
1- Manter sigilo.
2- Cultivar a ética.
3- Demonstrar ciência sobre código de ética profissional.
4- Demonstrar ciência sobre legislação pertinente.
5- Trabalhar em equipe.
6- Manter imparcialidade e neutralidade.
7- Demonstrar bom senso.
8- Respeitar os limites de atuação.
9- Ser psicoanalisado.
10- Ser psicoterapeutizado.
11- Demonstrar continência (ser acolhedor).
12- Demonstrar interesse pela pessoa, ser humano.
13- Ouvir ativamente (saber ouvir).
14- Manter-se atualizado.
15- Contornar situações adversas.
16- Respeitar valores e crenças dos pacientes.
17- Demonstrar capacidade de observação.
18- Demonstrar habilidade de questionar.
19- Amar a verdade.

K- RECURSOS DE TRABALHO
Caixa lúdica, Testes, Computador, Questionários, Inventários. Material gráfico. Escolas. Softwares específicos. Divã. Material lúdico.
No Brasil, o exercício da Psicanálise se dá de acordo com o artigo 5º, inciso II e XIII da Constituição Federal. Acrescenta-se ainda: o parecer do Conselho Federal de Medicina, Processo Consulta 4.048/97 de 11/02/1998, o parecer 309/88 da Coordenadoria de Identificação Profissional do ministério Público Federal e da Procuradoria da República, do Distrito Federal e Aviso nº: 257/57 de 06/06/1957, do Ministério da Saúde, este último como marco histórico da Psicanálise no Brasil.
Os Cursos de Formação, Especialização ou Pós-graduação em Psicanálise são Cursos Livres oferecidos por Instituições Psicanalíticas.
Não se enquadram como Graduação ou Pós-Graduação Lato Sensu.
A formação em Psicanálise é de caráter livre no Brasil, porém, é reconhecido e amparado pela Portaria 397 de 09/10/2002 do Ministério do Trabalho e Emprego, CBO (Classificação Brasileira de Ocupações) nº 2515-50 e Aviso 257/57 do Ministério da Saúde; Decreto Federal 2.208 de 17/04/97, Portaria 397 do Ministério do Trabalho.
A atividade psicanalítica é independente de cursos acadêmicos regulares, sendo, portanto seus profissionais formados por entidades ligadas à Psicanálise como: Sociedades Psicanalíticas, Associações Psicanalíticas, Institutos Terapêuticos e Faculdades em geral. Desta forma compreende-se que a Psicanálise é uma atividade autônoma e independente, sendo praticada por diversos profissionais interessados nos conhecimentos deste método terapêutico.
O Dr. Sigmund Freud criou a Psicanálise livre para todas as profissões.
Em 1925 a Psicanálise chega aos tribunais por causa de um processo contra o Psicanalista Theodor Reik, membro da Sociedade Psicanalítica de Viena, acusado de "exercício abusivo da profissão médica" e de "charlatanismo". Dr. Freud intervém na questão junto a um juiz para explicar que um Psicanalista não tem necessariamente que ser médico.O mal-entendido sobre a prática analítica (considerada como atividade médica) torna-se uma questão jurídica. Um grande debate a respeito do assunto surge entre os psicanalistas com um tom que nem sempre agrada a Freud. Temendo sobre o destino da psicanálise ele escreve a Paul Federn:
"Não peço que os membros adotem meus pontos de vista, mas vou sustentá-los em particular, em público e nos tribunais”, e acrescenta: "Mais dia, menos dia será necessário travar essa batalha pela análise leiga. Melhor agora que mais tarde. Enquanto viver, tentarei impedir que a Psicanálise seja engolida pela medicina”.
Portanto após este fato, Freud como seu criador, deixou bem claro que sua criação (Psicanálise) era livre para todas e quaisquer profissões, não sendo desta forma uma técnica exclusiva de nenhum grupo profissional.
Existem várias técnicas recomendadas para a Prática Psicanalítica.
As melhores técnicas para o bom desempenho psicanalítico são: regressão de memória, hipnose, terapia floral, aconselhamento, reprogramação mental, programação neurolinguística, insights, estudo e interpretações dos sonhos, associação livre de ideias, livre associação de palavras, interpretação dos símbolos e terapias holísticas.
Compete ao Psicanalista ajudar o paciente a encontrar um caminho, uma paz interior.
Trabalha com os sentimentos e emoções, ouve, ampara emocionalmente e busca no mais profundo de seu inconsciente as causas e respostas para uma melhora substancial.
Portanto, o Psicanalista não trata apenas da depressão, mas da causa da tristeza profunda, não cuida das fobias mas das causas dos medos que são sentimentos que abalam os pacientes.
O trabalho do Psicanalista é trazer do plano inconsciente lembranças, sonhos, símbolos, para que através de técnicas como: livre associação de ideias, livre associação de palavras, interpretação dos sonhos, interpretação dos desenhos (símbolos); o consulente possa melhorar , vencendo seus traumas, complexos, medos, bloqueios, com a ajuda deste profissional tão importante.
A Psicanálise é a ciência do inconsciente, criada pelo Dr. Sigmund Freud (1856-1939), Neurologista, austríaco e judeu.
É a forma de tratamento das neuroses através do processo da livre associação, interpretação de sonhos, análise dos atos falhos e da resistência. O Psicanalista é o profissional clínico que pratica a Psicanálise em consultórios, escolas e até hospitais, com metodologia própria pelo princípio evasivo. No mundo todo a Psicanálise é exercida de forma livre, não sendo uma profissão regulamentada, porém, sob critérios éticos bastante rígidos.
No Brasil, seu exercício se dá de acordo com o artigo 5º, incisos II e XIII da Constituição Federal.
Uma ocupação é um tipo de atividade legal que se exerce para obter-se um ganho econômico.
Para exercer uma ocupação e ser bem sucedido é necessário ter competência.
Não há nenhuma exigência legal para se restringir a Psicanálise a Médicos, Psicólogos ou a quaisquer outros profissionais, nem isso pertence à tradição psicanalítica. Alguns dos mais importantes colaboradores de Freud não tinham, sequer, qualquer formação universitária médica.
A prática da Psicanálise contribui para o bem comum da sociedade, pois trata da saúde mental, ajudando as pessoas a se resolverem, buscando a resolução dos seus conflitos existenciais.

V- O DIA DO PSICANALISTA
LEI Nº 12.933, DE 23 DE ABRIL DE 2008
(Projeto de lei nº 700, de 2004 da Deputada Beth Sahão - PT)
Institui o “Dia do Psicanalista”
O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA:
Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo, nos termos do artigo 28, § 4º, da Constituição do Estado, a seguinte lei:
Artigo 1º - Fica instituído o “Dia do Psicanalista”, a ser comemorado, anualmente, no dia 6 de maio.
Artigo 2º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, aos 23 de abril de 2008.
a) Waldir Agnello - 1º Vice-Presidente no exercício da Presidência
Publicada na Secretaria da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, aos 23 de abril de 2008.


VI- LEGISLAÇÃO DO CONSULTÓRIO
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, no Inciso XIII do Artigo 5º, e Inciso VIII do Artigo 170 do mesmo instrumento legal.



Pesquisa realizada pelo Dr. Josué Campos Macedo
Psicanalista Clínico e Homeopata Clássico