O
PSIQUISMO HUMANO, A CONSCIÊNCIA, A IDENTIDADE, A ÉTICA E A MORAL
O
PSIQUISMO
O
Psiquismo é o conjunto de características psicológicas de um indivíduo, ou o
conjunto de fenômenos psíquicos e processos mentais.
É
uma energia, gerada pelo cérebro, consciente ou inconscientemente, emanada em
determinadas frequências, de alcance ilimitado e direcionadas de forma
aleatória ou objetiva.
A
ciência já comprovou que todos os corpos do Universo, e em especial os seres
vivos, possuem magnetismo. O psiquismo é a força mental que comanda ou pode
comandar e orientar a energia magnética que possuímos. Assim, quando em
harmonia, o psiquismo gerencia e coordena o nosso magnetismo, de forma a
realizar nossos desejos, a partir dos pensamentos que geramos.
Existem
orientações que realmente são de utilidade no sentido de desenvolver, através de
práticas simples, tais aptidões individuais, o que pode ajudar inclusive na
cura de pessoas e no alcance de objetivos.
A
ciência já descobriu que a força magnética do ser lhe é inerente. Pesquisas que
demonstram a infinidade do poder e da capacidade de utilização do psiquismo em
relação à vida, aos seres e na Física Quântica.
A
CONSCIÊNCIA
O
termo consciência, em seu sentido moral, é uma habilidade, capacidade,
intuição, ou julgamento do intelecto que distingue o certo do errado. Juízos
morais desse tipo podem refletir valores ou normas sociais com princípios e
regras.
A
consciência é uma qualidade psíquica, isto é, que pertence à esfera da psique
humana, por isso diz-se também que ela é um atributo da mente, ou do pensamento
humano. Ser consciente não é exatamente a mesma coisa que perceber-se no mundo,
mas ser no mundo e do mundo, para isso, a intuição, a dedução e a indução tomam
parte. Conjunto de processos e, ou, fatos que atuam na conduta do indivíduo ou
construindo a mesma, mas escapam ao âmbito da ferramenta de leitura e
interpretação e não podem, por esta área, ser trazidos a custo de nenhum
esforço que possa fazer um agente cujo sistema mental não possui o treinamento
adequado.
Em
termos psicológicos a consciência é descrita como conduzindo a sentimentos de
frustração, quando o indivíduo age contra seus valores morais, já de retidão ou
integridade, quando a ação corresponde a essas normas. Em que medida a
consciência representa um juízo anterior a uma ação e se tais juízos
baseiam-se, ou deveriam basear-se, somente na razão é um tema muito discutido
em toda a história da filosofia.
A
IDENTIDADE
A
identidade é o conjunto de caracteres próprios e exclusivos com os quais se
podem diferenciar pessoas, animais, plantas e objetos inanimados uns dos
outros, quer diante do conjunto das diversidades, quer ante seus semelhantes.
Sua
conceituação interessa a vários ramos do conhecimento (Teologia, Psicanálise,
História, Sociologia, Antropologia, Direito, Medicina, etc.), e tem, portanto
diversas definições, conforme o enfoque que se lhe dê, podendo ainda haver uma
identidade individual ou coletiva, falsa ou verdadeira, presumida ou ideal,
perdida ou resgatada. Na Filosofia a identidade constitui objeto de cogitações
por variados pensadores e correntes filosóficas, e seu conceito varia,
portanto, de acordo com os mesmos.
Todas
as pessoas tem uma identidade, pois não encontramos duas pessoas exatamente
iguais, além de que é essa identidade que nos diferencia das outras pessoas.
Essa identidade é o que de certa forma nos constitui.
A
consciência se vincula com a identidade, pois, a consciência faz a pessoa, logo
se você não tem consciência, você não tem identidade. Mas esse vínculo vai, mas
além, por que é através da nossa consciência que formamos a nossa identidade.
As
características que persistem nas pessoas constituindo sua identidade estão
ligadas às atividades da pessoa, à sua história de vida, ao futuro, sonhos,
fantasias, características de personalidade e outras características relativas
ao indivíduo.
A
identidade não é só o que a pessoa aparenta, ela agrupa várias ideias como a
noção de permanência, de pontos que não mudam com o tempo.
É
importante valorizar que as pessoas tenham sua própria identidade, pois sem a
identidade, não temos personalidade, não temos opiniões. É necessário que cada
um tenha seus valores, seus caracteres, pois é isso que vai nos diferenciar das
pessoas.
A
MORAL
A moral
é o conjunto de regras adquiridas através da cultura, da educação, da tradição
e do cotidiano, e que orientam o comportamento humano dentro de uma sociedade.
Etimologicamente,
o termo moral tem origem no latim morales,
cujo significado é “relativo aos costumes”.
As
regras definidas pela moral regulam o modo de agir das pessoas, sendo uma
palavra relacionada com a moralidade e com os bons costumes.
Está
associada aos valores e convenções estabelecidos coletivamente por cada cultura
ou por cada sociedade a partir da consciência individual, que distingue o bem
do mal, ou a violência dos atos de paz e harmonia.
Os
princípios morais como a honestidade, a bondade, o respeito, a virtude, etc,
determinam o sentido moral de cada indivíduo. São valores universais que regem
a conduta humana e as relações saudáveis entre as pessoas.
A
ÉTICA
O
termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa). Ética é
um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na
sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento
social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. Neste sentido, a ética,
embora não possa ser confundida com as leis, está relacionada com o sentimento
de justiça social.
A
ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e
culturais. Do ponto de vista da Filosofia, a Ética é uma ciência que estuda os
valores e princípios morais de uma sociedade e seus grupos.
OS
CÓDIGOS DE ÉTICA
Cada
sociedade e cada grupo possuem seus próprios códigos de ética. Num país, por
exemplo, sacrificar animais para pesquisa científica pode ser ético. Em outro
país, esta atitude pode desrespeitar os princípios éticos estabelecidos.
Aproveitando o exemplo, a ética na área de pesquisas biológicas é denominada
bioética.
A
ética em ambientes específicos. Além dos princípios gerais que norteiam o bom
funcionamento social, existe também a ética de determinados grupos ou locais
específicos. Neste sentido, podemos citar: ética médica, ética profissional
(trabalho), ética empresarial, ética educacional, ética nos esportes, ética
jornalística, ética na política, etc.
Antiética
é uma pessoa que não segue a ética da sociedade a qual pertence é chamado de
antiético, assim como o ato praticado.
A
FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA MORAL
O filósofo iluminista suíço Rousseau (1712-1778) fez a tese que o ser humano nasce bom,
mas é corrompido pela sociedade.
O
meio onde o ser humano convive e interage terá grande influência na vida de
cada indivíduo.
O
homem que não têm valores, referencial é facilmente manipulado pela sociedade.
É bem verdade que isso não que dizer que todos os homens são assim, isso faz
com que alguns sejam o diferencial de uma sociedade. Que todos os homens tenham
educação de qualidade, pois só com esta poderemos ter consciência crítica.
Karl
Marx, filósofo, economista e cientista alemão (1818-1883) na essência de sua
filosofia que o “ser humano é produto do meio”, na realidade, no meio em que
ele vive.
Precisamos
assim, encontrar elementos que nos permitam formar, no ser humano, qualidades
que concretizem sua tendência para o bem.
E
isso através da família, da escola, das igrejas, das influências do meio e das
suas amizades e, enfim, de toda a sociedade.
Segundo
a Psicanálise o psiquismo humano é composto de três instâncias que são
constituídas pelo Id, Ego e Superego. Segundo Freud, Psicanalista austríaco
(1856-1939), o Pai da Psicanálise, o ser humano nasce Id. O Id é o princípio do
prazer, da libido, a busca do agradável e a rejeição do desagradável.
O
ID
É
formado pelas pulsões, instintos, impulsos orgânicos e desejos inconscientes.
Funciona segundo o princípio do prazer (em alemão, "Lustprinzip"), ou
seja, busca sempre o que produz prazer e evita o que é aversivo.
O
Id não faz planos, não espera, busca uma solução imediata para as tensões, não
aceita frustrações e não conhece inibição. Ele não tem contato com a realidade,
e uma satisfação na fantasia pode ter o mesmo efeito de atingir o objetivo
através de uma ação concreta.
Id
(em alemão, es, "ele, isso") designa no estudo da Psicanálise, uma
das três estruturas do modelo triádico do aparelho psíquico. O Id seria a fonte
da energia psíquica (libido).
O
Id desconhece juízo, lógica, valores, ética ou moral, sendo exigente, impulsivo,
cego, irracional, antissocial, egoísta e dirigido ao prazer.
Id
é uma palavra do latim com o significado de ele, isto.
De
acordo com os autores, o Id seria completamente inconsciente.
Por
isso, o Id é egocêntrico, antissocial e narcisista. Não possui normas morais,
pois é oposto a normas, leis e à reciprocidade. Sem disciplina e educação, o
ser humano pode continuar assim por toda a vida, durante a qual só lhe
interessará o prazer e utilizará o outro como objeto de seu egocentrismo
prazeroso. Temos aí o psicopata, o assassino ou ladrão sem remorsos. É capaz de
matar várias pessoas e, depois, ir almoçar tranquilo. Só vê a si mesmo e quer
sempre o bom e o melhor. É o homem infantil e perigoso porque não possui
consciência moral e age sempre em proveito próprio.
O
EGO
O Ego desenvolve-se a partir do Id com o objetivo de permitir que seus impulsos
sejam eficientes, ou seja, levando em conta o mundo externo: é o chamado
princípio da realidade. É esse princípio que introduz a razão, o planejamento e
a espera no comportamento humano.
O
Ego (em alemão, ich, "eu") designa no estudo da Psicanálise uma das
três estruturas do modelo triádico do aparelho psíquico. A satisfação das
pulsões é retardada até o momento em que a realidade permita satisfazê-las com
um máximo de prazer e um mínimo de consequências negativas.
A
principal função do Ego é buscar uma harmonização inicialmente entre os desejos
do Id e a realidade do Superego. Há muitos conflitos entre o Id e o Ego, pois
os impulsos não civilizados do Id estão sempre querendo expressar-se. Freud
destacava que os impulsos do Id são muitas vezes reprimidos pelo Ego por causa
do medo de castigo. Ou seja, o Ego pode coibir os impulsos inaceitáveis do Id,
o "desejo de roubar", por exemplo, seria um impulso do id (que é
totalmente inconsciente). Porém, visto que o indivíduo não pode sobreviver
obedecendo somente aos impulsos do Id, é necessário que ele reaja
realisticamente a seu ambiente de convívio. O conjunto de procedências que leva
o indivíduo a comportar-se assim, é o Ego. O Ego é, portanto, mais realístico
do que o Id, visando sempre as consequências dos impulsos inconscientes do Id.
O
Ego não é completamente consciente, os mecanismos de defesa fazem parte de um
nível inconsciente.
O
Ego é constituído pelo princípio da realidade. É o psiquismo humano enquanto
consciente ou ciente de que vive em sociedade, que conhece, trabalha, tem
horário e é responsável. O Ego pode ser rígido demais e então a pessoa está
sempre preocupada: trabalha e estuda, leva a vida por demais a sério e é muito
sisuda, isto é, incapaz de brincar até com seus filhos. Mas também o Ego pode
ser muito flexível e, nesse caso, a pessoa não é muito responsável. Muitas
vezes ainda o Ego possui um caráter narcisista e aí estamos novamente no
infantilismo.
O
SUPEREGO
O
Superego forma-se após o Ego, durante o esforço da criança de introjetar os
valores recebidos dos pais e da sociedade a fim de receber amor e afeição. Ele
pode funcionar de uma maneira bastante primitiva, punindo o indivíduo não
apenas por ações praticadas, mas também por pensamentos; outra característica
sua é o pensamento dualista (tudo ou nada, certo ou errado, sem meio-termo).
Superego
(em alemão, Überich, "supereu") designa no estudo da Psicanálise uma
das três instâncias dinâmicas do aparelho psíquico. É a parte moral psique e
representa os valores da sociedade.
O
Superego divide-se em dois subsistemas: Ego Ideal, que dita o bem a ser
procurado; e a Consciência Moral (em alemão, "Gewissen"), que
determina o mal a ser evitado.
O
Superego tem três objetivos:
inibir
(através de punição ou sentimento de culpa) qualquer impulso contrário às
regras e ideais por ele ditados (Consciência Moral);
forçar
o ego a se comportar de maneira moral (mesmo que irracional) e
conduzir
o indivíduo à perfeição, em gestos, pensamentos e palavras (Ego Ideal).
Costuma
dizer-se que "o Superego é o herdeiro do complexo de Édipo", uma vez
que é nesse ponto que se dá a primeira censura ou corte através do tabu do
incesto. Os psicopatas têm um Id dominante e um Superego muito reduzido, o que
lhes tolhe o remorso, sobressaindo a falta de Consciência Moral.
O
Superego nem sempre é consciente, muitos valores e ideais podem ser
despercebidos pelo Eu Consciente.
É
formado pela censura, pelo princípio da restrição, pela proibição, pela medida,
pela introjeção de normas morais, regras comuns, leis, ideais coletivos e
preferência pelo interesse geral.
A
criança que não sofre nenhuma restrição é satisfeita em todos os desejos e
caprichos tende a tornar-se um adulto sem normas, egoísta e antissocial. Sua
vida, de modo geral, é pautada pela autopermissividade, isto é, só vê a si
mesma e seus interesses particulares. Donde se conclui que a educação também
consiste em restrição. Fazer tudo o que a criança quer, é transforma-la
numa pessoa com deformação de caráter, e sem limites.
De
outro lado, a restrição em excesso, a proibição muito extensa produz a inibição
na pessoa humana. Ela sente que é proibida de ser. Isso a torna inibida,
antissocial, autoritária e rígida demais nos seus julgamentos morais. É claro
que a pessoa humana deve aprender o seu valor, sua dignidade. Precisa de
autoafirmação, mas não de excesso.
Em
geral há dois tipos de pessoas que são racistas e a favor da pena de morte ou
da discriminação social: os que não possuem superego e aqueles que o tem, mas é
forte demais.
Na
formação do Superego é importante o equilíbrio. Mas onde está o equilíbrio e
como administrá-lo?
Os
pais trabalham fora e a TV manipula e influencia as crianças. A situação
econômica do país deixa os pais em estado de pânico. O Estado brasileiro
abandonou a educação. A creche e a escola maternal custam caro.
A
educação moral da criança deve começar, com os sábios ensinos da Bíblia
Sagrada, a Palavra de Deus. Nela encontramos as bases para um relacionamento
salutar com Deus, O Criador, e com os nossos semelhantes, no meio em que
vivemos.
Existem
também os ensinos morais com os jogos e o conhecimento e observância das leis
de cada jogo. O início da formação da consciência moral é lúdica, provém dos
brinquedos. Aos poucos, através dos jogos, as crianças vão aprendendo seus
direitos e deveres, os rudimentos do exercício da cidadania e o fato de
conservarem os brinquedos limpos e bem guardados, porque são de todos, isto é o
início da ideia da coisa pública.
Importante,
também, é o aprendizado das condições de uma vida democrática: exercício dos
direitos e deveres, aplicação dos Direitos Humanos em casos concretos como o
racismo, a discriminação social, etária etc.
De
um lado, são exigidos conhecimentos teóricos e de outro práticos porque a
ética, a formação moral, é uma ciência prática. Só sei dizer o seguinte: uma
instituição sozinha pouco consegue. É preciso, nessa tarefa, a união da
família, da escola, da sociedade e de todos os segmentos que compõem a
sociedade como as igrejas, os partidos políticos, os sindicatos, as associações
de bairro, os meios de comunicação, as empresas, os clubes e aqueles que
presidem o Estado através de sua lisura e honestidade moral. Mas isso, no
Brasil, parece difícil, embora não impossível.
Em
todo caso, a formação da consciência moral envolve a criação de um povo, de uma
nação com ideais coletivos como a honestidade, ideais de beleza, de justiça, de
igualdade, liberdade e isonomia (a maior possível), bem como o patriotismo e a
soberania, com o devido respeito e convivência cooperativa com outras nações.
Por isso a formação da consciência moral é também consciência cívica e
humanitária. E isso nos permite ver que é a igualdade que possibilita a
liberdade e não vice-versa.
No
início, a formação da consciência moral é heterônoma (vem de fora). As crianças
aprendem o que é bom e o que é mau a partir dos pais, dos professores, da
sociedade da mídia. Ainda não sabem escolher, decidir por conta própria. Podem
preferir um brinquedo a outro, ter um alimento preferencial etc. Mais tarde,
mais ou menos aos 13 anos de idade mental, as pessoas vão formando suas
próprias convicções assimilam experiências e assumem livremente as noções e
prática do bem.
Aí
a consciência moral se torna autônoma (vem de dentro e está ligada ao
discernimento e à liberdade da pessoa). E a autonomia é decisiva na formação da
consciência moral porque se a pessoa não estiver convencida de suas atitudes e
comportamentos ela estará sempre pronta a transgredir as normas e as leis. A
convicção interior é necessária para a prática das normas e das leis.
E
essa passagem da imposição (heteronomia) para a liberdade (autonomia) dá
segurança e endereço ao jovem. Tem parâmetros para organizar sua vida, possui
ideias sociais e estrutura para enfrentar a existência. Se a formação moral
permanecer somente na imposição do moralismo autoritário (caso do Brasil), os
adolescentes sentem-se desnorteados, vazios e preenchem tais lacunas os
principais vícios da sociedade na qual vivem. Por isso não adianta somente
impor, ser autoritário. O melhor método, desde Sócrates e Platão, é o diálogo.
O
diálogo permite o progresso moral da humanidade. Primeiro, porque possibilita o
crescimento consciente e livre e, portanto, responsável do comportamento moral
dos indivíduos e grupos sociais. Segundo, porque a moralidade passa a ser uma
questão não só individual, mas também social e assim os interesses individuais
e os da sociedade convergem. Desse modo se forma uma tradição onde certas
normas ultrapassadas são reformuladas segundo as circunstâncias e os novos
tempos.
AGENTES
DA FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA MORAL
A
PESSOA
A
palavra pessoa refere-se a um ser racional e consciente de si mesmo, com
identidade própria. O exemplo exclusivo costuma ser o próprio ser humano embora
haja quem estenda o conceito para outras espécies.
Uma
pessoa é um ser social dotado de sensibilidade, com inteligência e vontade
propriamente humanas. Para a psicologia, trata-se de um indivíduo humano
concreto (o conceito abarca os aspectos físicos e psíquicos do sujeito que o
definem pelo seu caráter singular e único).
O
principal agente na formação da consciência moral é a própria pessoa quando já
tendo o juízo das coisas, do certo e do errado, influenciado pelo que lhe foi
introjetado em sua mente, se manifestando no adolescente o qual, em torno dos
13 anos em diante, vai passando da heteronomia (normas impostas de fora) para a
autonomia (normas assumidas consciente, livre e responsavelmente pelo próprio
sujeito). No início, a criança age segundo normas morais porque assim agrada os
pais e os professores e, dessa forma, conquista seu amor. Depois, introjeta
padrões de comportamento, modelos de ação por convicção própria.
Mas
antes e durante essa transição há momentos de rebeldia e conflito. E isso é
normal. Porque, de um lado, o fato de obedecer acomoda a vida do ser humano e a
torna mais fácil. De outro lado, assumir a liberdade torna-se um momento
difícil, cheio de conflitos e indecisões, incertezas e angústias. E, de fato,
vivemos numa sociedade pluralista onde os grupos diversos possuem convicções
políticas, estéticas, religiosas e morais diferentes. Aí as ideias morais, de
bem e de mal, tornam-se uma questão grupal ou do foro íntimo das pessoas. De
fato, o último critério (fundamental) para decidir o que é bom e o que é mau é
a consciência moral da pessoa e não a cópia e a imitação. Só que, se as
consciências morais individuais não criarem princípios morais coletivos, então
podemos cair no relativismo ou, mesmo, na ausência de princípios morais. Cada
um faz o que bem entende, desobedece as leis, lesa o próximo sempre que pode e
não lhe interessa o bem comum.
No
Brasil, vivemos essa situação de individualismo extremo, de medo do outro,
desconfiança no Judiciário, no Executivo, no Legislativo. Também nos protegemos
dos outros com grandes cães, sistemas de alarme, armas e até fios elétricos.
Vivemos no narcisismo familiar e em estado de defesa relativo à guerra civil
camuflada. Não há consciência social. E não existem certas condições. Por
exemplo, diálogo é fundamental e o exercício da responsabilidade (o adolescente
não deve sentir medo de assumir seus comportamentos) e da liberdade verdadeira.
No diálogo o adolescente irá aprender o conhecimento avaliativo e estimativo
dos comportamentos, o que constitui o verdadeiro saber moral embora esse não
seja só teórico mas, sobretudo, prático.
A
FAMÍLIA
O
segundo agente formador é a família.
Designa-se
por família o conjunto de pessoas que possuem grau de parentesco entre si e
vivem na mesma casa formando um lar.
A
família tradicional na humanidade é normalmente formada pelo homem e pela
mulher, pai e mãe, unidos por matrimônio ou união de fato, e por um ou mais
filhos, compondo uma família nuclear ou elementar.
A
família é considerada uma instituição responsável por promover a educação dos
filhos e influenciar o comportamento dos mesmos no meio social. O papel da
família no desenvolvimento de cada indivíduo é de fundamental importância. É no
seio familiar que são transmitidos os valores morais e sociais que servirão de
base para o processo de socialização da criança, bem como as tradições e os
costumes perpetuados através de gerações.
O
ambiente familiar é um local onde deve existir harmonia, afetos, proteção e
todo o tipo de apoio necessário na resolução de conflitos ou problemas de algum
dos membros. As relações de confiança, segurança, conforto e bem-estar
proporcionam a unidade familiar.
E
para essa tarefa ela necessita de um clima afetivo bom, onde pai, mãe e filhos
formem um círculo de bem-querer mútuo, de sinceridade, ausência do medo, mesmo
para abordar certos temas. É importante também que os pais, quando erram, reconheçam
sua culpa diante dos filhos. Isso é decisivo porque dessa forma os filhos sabem
que não somente eles erram e aprendem a reconhecer a autoridade dos pais e a
amá-los. O farisaísmo, a hipocrisia e a mentira de nada servem, pois os filhos
veem na cara dos pais o descompasso entre seu comportamento e suas exigências.
Os
filhos introjetam o modelo dos pais e seus respectivos papéis. Por isso, não
podem ser autoritários, mas gozarem de autoridade. Devem fazer com que os
filhos distingam entre sentimento de culpa e culpa. Culpa é o reconhecimento do
erro e sua possível reparação. O sentimento de culpa é interno, inconsciente,
muitas vezes, e nasce por diversos motivos: os pais proíbem as crianças de
serem, fundamentam a formação moral na proibição, escoram sua educação na
reprimenda. Outras vezes os pais vivem em estado de guerra e quando muito
referem-se um ao outro de modo impessoal e sem respeito. Muitos casais se
separam. Outros vivem numa situação repleta de desvios comportamentais fora de
casa. Ora, as crianças, inconscientemente, sentem-se culpadas pelo problema e
com isso surge nelas o sentimento de culpa.
Mas
há outros problemas. Os pais trabalham, os filhos estudam e a casa se torna uma
espécie de pensão, e pensão não é família. Depois, os Meios de Comunicação
invadiram a casa e quem mais fala e mais autoridade possui é a TV, apresentando
pseudo-valores, modelos estranhos à cultura local, ídolos, consumismo e muita
besteira. Assim, os pais perdem seu lugar e sua função.
Dessa
forma, também, os pais da classe média estão numa situação de falência e
sentem-se como uma espécie de geração-sanduíche. Estão entre duas fatias de
pão. De um lado reconhecem que o passado, em muitos aspectos, é rejeitado pelos
filhos e, de outro, sabem que o futuro não é claro, mas antes incerto e
preocupante. Além disso, devido à recessão, achatamento salarial e o futuro
econômico incerto, os pais entram em estado de pânico e sua cabeça tornou-se
apenas uma máquina calculadora e, com as poucas economias, refugiam-se no narcisismo.
Veem apenas a si mesmos e não a sociedade e os problemas sociais. Não
transmitem mais a reciprocidade social, mas somente o medo do outro.
A
IGREJA E O ENSINO BÍBLICO
A
igreja contribui para que haja o ensino e a prática da Palavra de Deus na
sociedade. O ensino religioso cristão se faz necessário logo na tenra idade
para que a criança aprenda valores éticos e morais voltados para o bem comum de
todos.
Desde
o processo constituinte de 1988, educadores/as de várias tradições religiosas
constituíram o ensino religioso como sendo uma disciplina. Já em 1997, foram
publicados os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Religioso, elaborados
pelo Fórum Nacional Permanente do ensino religioso.
A
razão de ser do ensino religioso, como disciplina escolar, fundamenta-se na
própria função da escola, qual seja, o conhecimento e o diálogo. Como espaço de
construção e socialização dos conhecimentos produzidos, a escola também deve
disponibilizar o conhecimento religioso a todos e todas que a ele queiram ter
acesso, embora não seja sua função propor a adesão e a vivência de tal
conhecimento, enquanto princípio de conduta religiosa e confessional, já que
esse princípio continua sendo atribuição de cada religião.
Visto
dessa forma, o ensino religioso deve colaborar no aprofundamento da vida
coletiva dos alunos para a vivência autêntica da cidadania. Segundo os PCNs
(Parâmetros Curriculares Nacionais), os blocos de conteúdo do ensino religioso
são: Culturas e tradições religiosas, Escrituras Sagradas e, ou tradições orais,
Teologias, Ritos e Ethos. Todos estes estabelecidos a partir da Teologia,
Psicanálise, Filosofia, História, Sociologia, Psicologia, etc. O conhecimento
ainda pode vir através de tópicos como revelações, narrativas sagradas, a
exegese, as verdades de fé, os rituais, os símbolos, as espiritualidades, a
alteridade, os valores, os limites éticos, etc.
Como
podemos perceber, trata-se de um leque ainda complexo, contudo percebemos um
caminhar em direção a uma nova compreensão da importância do conhecimento religioso
para a formação do discente.
Quão
fundamental é a formação religiosa na vida de um jovem para o exercício de sua
profissão com honestidade e moralidade.
Compreender
a influencia do Ensino Religioso para a formação do jovem profissional, bem
como as consequências que este poderá trazer, torna-se matéria de suma
importância na busca de uma sociedade mais justa e humana.
Valor
é um conjunto de qualidades que determina o mérito e a importância de um ser
referente ao binômio BEM e MAL. Por exemplo: Caráter, Honra, Fidelidade,
Idoneidade. Ex: Se quero fazer um contrato, procuro uma pessoa honesta. Se
quero casar, procuro uma pessoa que seja fiel, que telha caráter. Nós nascemos
com valores, com razão independentes do credo, religião, porque todos nós nascemos
com uma lei eterna que sempre diz "Faça o bem e evite o mal" - este é
o princípio da ética. E nós sabemos quando agimos corretamente porque essa lei
está dentro de cada um de nós na faculdade que se chama CONSCIÊNCIA.
Se
a Ética representa o costume ou conjunto de atos que uma comunidade ou uma
pessoa realizam porque os consideram válidos, então a Ética Cristã responderá
pelos costumes ou conjunto de atos praticados pelos cristãos. E se alguém se
preocupa com os bons costumes, os cristãos deverão encontrar-se na primeira
linha de ataque. Ataque àquilo que é mau e contrário aos costumes dos cristãos
mais antigos. A palavra “ethos” aparece 12 vezes no Novo Testamento (Lucas 1:9;
2:42; 22:39; João 19:40; Atos 6:14; 15:1; 16:21; 21:21; 25:16: 26:3; 28:17; Hebreus
10:25) e significa estilo de vida, conduta, costume ou práticas. O plural
“ethe” aparece em 1 Coríntios 15,33 quando se diz que “as más conversações
corrompem os bons costumes”. O cristão não vive de tradições religiosas.
Apoia-se na Bíblia Sagrada, que é a sua regra de fé, busca a direção de Deus para a sua
vida através da oração e comunhão com o Criador. A Bíblia Sagrada é o Livro do Deus
vivo e consequentemente um Livro vivo. Os seus textos, encerram mensagens vivas
e atuais para a nossa vida. Há, porém, um aspecto que não se deve perder de
vista; a maneira simples e piedosa de aceitação do Evangelho, o modo de
proceder em cada situação e outras qualidades que foram transitando através dos
tempos entre os filhos de Deus. São esses costumes que constituem a Ética Cristã.
Se há costumes respeitados pelos cristãos que vêm desde épocas distantes, não
há razão para serem postos de lado agora. Sim, se os cristãos do passado eram
abençoados procedendo de certa maneira, devemos continuar com esses bons
costumes nos dias de hoje.
Eu
preciso ser exemplo (“Sal da terra e luz do mundo”) perante minha família, meu
ministério, minha Igreja sempre, em todo o lugar e a toda a hora. O que adianta
eu ser uma pessoa na igreja, nos encontros e eventos e outra totalmente
diferente com a minha namorada, com meus amigos. Mascarado não dá mais pra
viver. Temos que fazer nossas escolhas, sair de cima dos muros da indecisão (Ap
3, 15-16)
Deus
não quer homens e mulheres conformados com este mundo (Rm 12, 2); é preciso ir
além e não tomar a forma dada por uma vida paganizada. Antes devemos,
convertendo-nos para o Senhor, deixar renovar a nossa mente. Essa é a única
maneira de discernir a vontade de Deus. Todo aquele que assume a Fé em Jesus,
deve assumi-la incondicionalmente “Aquele que vive E crê em mim jamais morrerá”
(Jo 11, 26) Se somos cristãos, devemos seguir o exemplo do Senhor Jesus.
"Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou."
(1Jo 2, 6) Não podemos apresentar um Jesus deformado, quando não aceitamos a
renovação da nossa vida. Lembre-se sempre: O ouvido mais próximo de suas
palavras, não é o do irmão, é o seu.
“Meu
justo viverá pela fé, mas se voltar atrás não contará com a minha estima” (Hb
10, 38).
A
oração deve orientar a nossa vida e devemos aproveitar dos nossos momentos de
intimidade com Deus para pedir as diretrizes que nos vão conduzir. Quem ora e
não ouve a Deus é como um cego diante de um imenso horizonte, só faz ideia por
aquilo que lhe dizem e não pelo que de fato experimentou.
Assim,
a Ética Cristã não exclui a razão, mas aplica-se à obediência a Cristo. Na sua
essência é normativa, enquanto a Ética secular é descritiva. A Ética Cristã é
também ensino, mandamento, diretriz, enquanto os costumes são variáveis e
flexíveis. Os Dez Mandamentos constituem o primeiro tratado de ética dado pelo
Senhor com o propósito de regular o comportamento humano no cumprimento dos
seus deveres para com Deus, para com o próximo e para consigo próprio. A Ética
Cristã é normativa porque se baseia em normas estabelecidas pelo Criador.
Há
costumes dos povos que se desatualizam: as modas passam, e até outros aspectos
que caem em desuso devido à sua pouca expressividade. Porém, as nossas reações,
a maneira de proceder, o comportamento, a apresentação e muitos outros valores
próprios de quem vai viver com o Senhor Jesus por toda a Eternidade, não devem
passar de moda. Os cristãos ficam abismados e indignados ao ver que essa
sociedade de padrões morais supostamente flexíveis, a qual se recusa a aceitar
parâmetros de certo e errado, tende a condenar veementemente os cristãos que
desafiam as suas ideias.
Um
cristão deverá ser diferente dos não cristãos? Sim. Refiro-me a ser diferente
para melhor. Não a chamar a atenção imediata por vestir algo muito antigo ou
extravagante, mas pela sua postura. O cristão deverá deixar uma boa impressão,
o bom cheiro de Cristo, como a Bíblia Sagrada refere. Não basta ser cristão; é preciso
parecer também que o é. Não é suficiente ter uma boa moral; é necessário não
deixar dúvidas a esse respeito.
Para
compreender o fervor moral dos cristãos, os não cristãos precisam entender que
a nossa moral começa não por uma lista de mandamentos, mas pelo relacionamento
com Deus. Em consequência de ter fé em Cristo e de conhecê-lo, é
claro que tentamos segui-lo em nossos atos. As suas leis ajudam a segui-lo com
maior fidelidade e de maneira mais inteligente. Elas dão uma referência
objetiva quando somos assaltados por dúvidas ou desviados pelos desejos. Como
nem sempre queremos obedecer a Deus, as suas leis morais evitam que vivamos
segundo os caprichos dos sentimentos. Em todos esses estágios da sociedade, há
pessoa cuja religião é sincera e viva e cuja moral não é apenas uma máscara,
mas procede do coração. Um ensinamento vital tanto da fé judaica quanto da religião
cristã é que Deus conserva um “remanescente” de fiéis, testemunhando a sua
santidade e a sua misericórdia. A partir do testemunho e das orações desse
remanescente, pela misericórdia de Deus, vem novamente a renovação espiritual.
As pessoas se voltam para Deus. A conduta delas muda, pois são transformadas no
íntimo pelo Espírito Santo. A moral é incorporada, e a sociedade se renova
porque as pessoas se renovam. Esse é o “reavivamento” que os cristãos esperam e
pedem em oração, primeiro espiritual, depois inevitavelmente moral.
A
ESCOLA
A
escola é outra instituição importante na formação moral. Ela pode servir como
exercício da prática da cidadania, da consciência da ideia e do respeito à
coisa pública. Mas ela não deve se deter numa exposição de normas morais, com
caráter autoritário, dogmático e atrasado. As questões morais (éticas) e as
normas devem partir de um debate que se fundamente nas perguntas dos jovens e
na situação do país. Uma coisa é o professor(a) dizer o que deve ser (norma),
outra coisa é o adolescente descobrir o dever ser. É necessário que, a partir
de uma realidade como a nossa, os nossos estudantes formulem os princípios
éticos, redijam um código. Isso lhes dá autonomia e o senso do dever. É
importante discutir em que consiste a imoralidade e a moralidade, não se fixar
obsessivamente na questão sexual (não é o problema moral mais importante), mas
ater-se às coisas mais decisivas.
É
pena que a escola parece ter sido abandonada pelo Estado. As poucas que existem
são barracos e os professores são mal remunerados, grande parte dos alunos
subnutridos e praticamente incapazes para o aprendizado, para o trabalho e para
a vida social. Estão no caminho do lumpesinato (camada social carente de consciência política, formada por operários que vivem em estado de miséria e indivíduos desvinculados de produção social), do crime das sociedades
paralelas. Além disso, mesmo nas escolas particulares, muitos professores não
se preocupam com a formação moral, cívica e política não partidária.
A
SOCIEDADE
Uma
quarta instituição que pode ser formadora de consciência moral do jovem é a
sociedade. Mas, para isso, ela deve possuir objetivos comuns, interesses e
ideais coletivos, valores éticos, regras comuns, poucas leis, mas observadas
por todos. Onde essas coisas acontecem, há sociedade. Onde não, só temos anti
sociedade, sociedades paralelas e guerra civil camuflada. É importante também o
bom exemplo das autoridades, a tentativa honesta da solução dos problemas e a
união do discurso com a palavra.
Com
um Estado irracional e antissocial e outros problemas não apontados, o
brasileiro criou a seu respeito uma imagem negativa, de incapacidade, de
passividade e acomodação, de desinteresse pela formação moral, de preferência
pela malandragem, de desprezo pelo trabalho (proveniente do senhor da casa
grande), pelo jogo, pela sorte e por uma vida imediatista, oportunista,
inobservância e burla das leis e de mútua desconfiança. Onde não existe nada em
comum, o que pode acontecer senão a ausência da cidadania, o desprezo da coisa
pública, pelo trabalho e pelo patriotismo? E isso é, profundamente, a morte de
uma nação e o auto-aniquilamento dos indivíduos através da perda de sua
dignidade e do desinteresse social.
A
perda da identidade pode acontecer em diversos momentos da vida, quando
perdemos um parente, um amor, um emprego, um amigo.
Geralmente
quando sentimos que não nos encontramos dentro de nós mesmos é por que perdemos
algo ou alguém e, isto resultou na perda de coisas em que acreditávamos.
Muitas
vezes, vamos a luta com determinação, superando qualquer obstáculo. Porém, as
vezes a direção que damos para a nossa vida e essa obstinação são frutos de uma
rotina. As vezes, somos escravizados pelos próprios sentimentos e medos.
Quando
você descobre que não tem mais tanta certeza do que tinha antes, você sente que
perdeu sua identidade e, isso te faz sentir perdido, sozinho e com baixa
autoestima.
Muitas
vezes é preciso se perder, para então se encontrar.
Olhe
para frente, existem momentos de lutar, persistir.
Assim
como existem momentos de acolhimento e reflexão, observe, sinta e acredite,
pois será colocado em seu caminho exatamente aquilo que você precisa, pessoas e
situações. Peça a Deus e as pessoas em que confia, a orientação necessária para
dar o próximo passo.
Viva
de dentro para fora e nunca o oposto. Redescubra-se. Esteja aqui e agora, seja,
sem precisar saber o que exatamente você é.
Se
alguém quer reconstruir o caráter é porque isso foi alterado algum dia, e tomou
um rumo ruim para o desenvolvimento pessoal de uma população.
Como
já dizia Protágoras, filósofo sofista grego (490 a.C.-415 a.C.) "O homem é
a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, das coisas que
não são, enquanto não são." e uma dessas coisas é o caráter, uma que há
algum problema com o caráter o ser humano passa a não ser mais completo, ele se
torna incompleto.
A
explicação para tudo isso pode estar na frase do autor desconhecido, "Quem
sabe o que é certo acaba fazendo a coisa certa", se relacionarmos com o
homem logo encontramos a resposta, o homem pensava e ainda pensa que, todas as
suas atitudes estão corretas quando não estão e ao continuarem agindo desta
forma elas modificam a sociedade em que vivem, e as vezes modificam de uma
forma na qual a reconstrução já não é mais possível.
Pesquisa realizada
pelo Dr. Josué Campos Macedo